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☆ Natal 2018 ☆ Ocultos de Second

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☆ Natal 2018 ☆ Ocultos de Second - Página 7 Empty Re: ☆ Natal 2018 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Convidado Qui Jan 24, 2019 9:30 pm



A verdadeira entrega
OCULTOS DE 2ND

ㅤㅤDepois que fez o papel de outra pessoa, Iori acabou por voltar a sua mesa e continuar esperando pela sua vez. Ele não se importava com o que a mulher faria com o presente que Gaster pediu para entregar a ela. Sua parte já havia sido feita. Cruzou os braços, fechou os olhos, respirou fundo e ficou pensando que logo, todos fariam suas entregas e poderiam curtir um pouco da festa e irem embora. Diferente da outra vez, Iori não via necessidade de expandir sua permanência naquele lugar. Estava com fome, mas não havia necessidade de comer nada por ali.

ㅤㅤComo ninguém se manifestou depois de Katarina entregar o presente a Lilith, Dean resolveu fazer a revelação dela. Com os olhos semicerrados, o ruivo prestou atenção no que ela tinha a dizer sobre o tal amigo dela e para sua surpresa... a descrição casava perfeitamente com ele mesmo. Assim que ela veio até ele, o ruivo encarou-a ainda sentado e sem entender o que ela ia fazer. Pretendia ela bater nele com aquela caixa? Foi a impressão que a mesma passou, mas parando no ar antes de acertá-lo. Ela ainda lhe chamou de palhaço.

ㅤㅤPor que o chamou de palhaço? Ele mesmo havia dito que não tinha interesse nenhum em saber quem era o palhaço que ela tirou, assim parava de perguntar quem era o amigo dele. De toda forma, ele não respondeu de imediato. Levantou-se, abraçou-a e depositou um beijo na testa da sua amada. Em seguida, verificou a caixa para ver do que se tratava e agradeceu-a com uma risada sem graça. É, ele sabe que aquilo foi caro e não via necessidade de algo assim. Mas presente era presente. Então, que seja. Ele pegou o dele e foi fazer a sua revelação, dando o seu lugar para Dean se sentar.

ㅤㅤ── Ótimo. Sem mais delongas. O meu amigo oculto é alguém que eu não cheguei a conhecer pessoalmente. Precisei buscar algumas coisas para saber a respeito dela e tentar encontrar um presente que lhe fosse agradável. Pelo o que vi sobre essa pessoa, ela tem um importante papel na família dela, para o marido dela e para os filhos pequenos. Acredito que seja uma pessoa incrível e determinada, fazendo tudo o que estiver ao seu alcance para agradar aqueles que ama. Minha amiga oculta é você, Hyuuga Hinata! ── Após chamar por ela, Iori estendeu sua mão com a pequena caixa contendo o presente para ela. Era um Porta-Joias quadrado, confeccionado em couro sintético na cor preta com emblema da loja qual foi comprada. Aguardou por ela vir até ele e desejou-a boas festas.


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Mensagem  Convidado Qui Jan 24, 2019 10:14 pm



Hyuuga Hinata
Lendária Rainha Glutona



Himawari já dormia no colo da mãe no momento que Hinata ouviu seu nome ser chamado naquele evento. Colocando a menina com jeito sobre o sofá que estavam, a ninja se aproximou do homem alto com o semblante tímido e o rosto levemente corado.
- Arigato. - ela fez uma reverencia apertando os dedos da mão em frente ao corpo e pegou o presente que lhe era oferecido. - Muito gentil da parte do Senhor.
Ela abriu o presente revelando o porta-joias e caminhou para o sofá novamente, seu rosto ia ficando cada vez mais corado. E do sofá mesmo começou a falar e a levar seu presente consigo, era pesado e do tamanho de uma mala de tamanho médio.
- Eu vim ao evento para poder ajudar as crianças e também conhecer um pouco das pessoas dessa cidade bastante famosa. - ela falava baixo e parecia que a voz ia sumindo conforme falava e quando ela percebia ela tentava aumentar seu tom de voz. - Para saber o que trazer hoje para minha amiga oculta eu tive que observar um pouco de sua rotina e pude perceber o que ela mais gosta de fazer e estar atrás da lente de câmeras. - a japonesa procurou pela pessoa que ela falava, parece a ter visualizado mais cedo, então resolveu chamar seu nome. - Cassyana, feliz natal. - ela falou um pouco mais alta para ser ouvida pela presenteada.
Hinata ficou inquieta até conseguir fazer a entrega de presente e voltar para seu lugar. Que fez assim que reverenciou Cassy no momento que ela se aproximou.






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☆ Natal 2018 ☆ Ocultos de Second - Página 7 Empty Re: ☆ Natal 2018 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Convidado Sex Jan 25, 2019 9:08 am

Naquele dia mais cedo...

Após de ir até o ponto de encontro, Barbaroi Falls, para ter notícias de Jack. Cassy voltou para casa com um presente e um bilhete de não comparecimento do mesmo. Ela estava emburrada, não foram poucos os pedidos que a morena havia feito para não levar bolo naquele dia.

- Foda-se, são todos iguais mesmo, vou começar a trata-los como iguais. – ela resmungou pisando mais forte enquanto corria para casa.

Cassy ainda tinha que fazer a compra de seu amigo oculto, que foi bem difícil, mas como a espiã tinha alguns dados pertinentes sobre a pessoa, não se tornou impossível esse feito. Ainda sim não sabia o que agradaria ou desagradaria, deu de ombros.

- É um presente afinal. – ela falou entrando na loja de sapatos.

Veio um vendedor alvoraçado e com papo prestativo perguntando o que a garota queria, com os olhos grandes em seus peitos. Mas a morena ficou observando as prateleiras sem muito dar atenção aquele falatório de vendedor. Ao achar o que queria, apontou e abriu um grande sorriso.

- Pode embalar para presente por favor? – ao ouvir sua fala o cara murchou um pouco do seu contentamento e entusiasmo.

A fotógrafa não entendeu o motivo e também pouco se importava para o seu motivo de mudar de humor, falta de profissionalismo era o ponto forte.

Na festa...

Cassy havia chegado e mesmo com sua roupa, pouco a perceberam por ali.

- Ótimo. – ela sussurrou consigo mesma.

Ela pegou uma bebida e ficou observando cada pessoa que estava ali, força do hábito por assim dizer. E ela tinha conferido os participantes do evento antes, e o fez novamente nesse ano. Não estavam todos ali, tinha quatro pessoas faltando.

Isso saiu da sua mente quando seus olhos fixaram na bunda da mulher ruiva que fora com um vestido transparente para a festa. Cassy ergueu uma sobrancelha, pensativa e com admiração, quando bebia mais um gole de seu vinho.

Seus olhos caíram sobre outra ruiva que estava na festa, ela era inquieta, falava muito com todo mundo e seu modo de se portar deixava sempre sua calcinha a mostra. Aquilo foi um chamado para os olhos da croata.

Ali havia muitas mulheres gostosas e alguns homens que pareciam valer a pena investir, foi a brasileira Laura, que fez a morena engasgar com sua cerveja. Parecia quase impossível um corpo daquele, mas a mulher tinha. E ela parecia estar acompanhada com um negro que não era de ser descartado. Um jeito exótico e chamativo que tinha seu atrativo.

A morena tatuada olhou torto para um loiro acompanhando uma japonesa, ela sabia com o que ele mexia. Ela não tinha boas recordações de gente do tipo dele, são sempre estúpidos demais e adoram tratar pessoas como coisas. Não era o quadro geral, mas era a maioria e foi essa maioria que atravessou a vida de Cassy.

O grupo de soldados de mercenários parecia mais uma trupe de animadores, aquilo era estranho, excluindo a mulher. Que sempre tinha em seu rosto uma expressão séria, um sorriso nunca apareceu por ali. Cassy a achava linda, o fato de ser uma soldado moldava o corpo de uma forma lapidada e única.

- Hum... – ela resmungou sozinha.

A mulher tatuada colocou na mente que aqueles caras a volta de Leona, estavam encenando para disfarçar de uma missão, mas não era uma missão que exigia discrição, por que eles não tinham nenhuma.

Duas aparentemente crianças. Tinham um comportamento que parecia um casal de namoradas. Ela sorriu com o copo na boca, onde a expressão só ficava visível em seus olhos. Os pensamentos passaram na cabeça da mulher de forma rápida, já que uma mulher bêbada, que estava agora falando na brincadeira. Era a outra brasileira, tinha um ar diferente da outra mulher que era sua conterrânea.

Depois que isso aconteceu, uma mulher com uma criança no colo foi o ponto de observação de Cassy, mas era por que ela olhava uma loira e uma ruiva que não estava na lista de participantes, porém participavam da festa. “Gente nova.” Ela pensou consigo mesma. “Assim como você.” Seus olhos caiam sobre Hinata.

A encenação maquiada da entrega de presentes que estava ocorrendo em segundo plano na visão de Cassy, não a chamou atenção, mais sim os rubores no rosto daquela mulher com jeito de menina. Ela parecia ir de uma cor a outra em questões de segundos. “Um tapa contra sua bunda deve ser uma delícia de ver.” Ela pensou pegando na mesa um salgado frito e o enfiando por completo na boca. E lá estava novamente a cor voltando, seu nome fora dito e era a vez dela em ser a atenção para todos.

A croata acabou se aproximando mais para poder ouvir as palavras ditas pela mulher, eram tão baixas e até intencionava ajudar ela com o presente, ela o tratou como algo pesado e ao mesmo tempo uma facilidade em erguer e levar consigo. “Você é forte afinal.” A morena pensava deixando um sorriso desenhar seus lábios.

Um misto de emoção surgiu inesperadamente ao ouvir seu nome sendo pronunciado pela mulher, primeiro Cassy nunca havia participado daquele tipo de coisa, nem ganhado presente algum. Tudo que ela tinha era fruto do seu trabalho e tudo que teve antes era fruto das suas buscas. Ela não pensou que seria impactada daquele jeito com aquela brincadeira, mas engoliu seco e foi transparecendo felicidade para perto da mulher, era o que realmente ela sentia naquele momento.

- Obrigada linda! – ela falou abraçando e beijando a mulher, que parecia sem jeito ao fazer uma reverencia.

Cassyana havia esquecido completamente o quão rigoroso eram os japoneses e como eram seus costumes. Mas ela soprou um pedido de desculpas pelo comportamento somente no ouvido da mulher e começou a falar.

- É como vimos aqui hoje tivemos quatro pessoas que não estão presentes, uma já dada como ausente, já que seu presente foi entregue por outra pessoa. E meu amigo oculto também é um dos que não estão aqui no momento. – ela simplesmente abaixou e pegou o presente que estava próximo ao pé da árvore de natal.

Sim foi possível ver o fio dental que ela usava por baixo daquele minivestido. Mas ela não ligava, pois se fosse importar com isso não teria vestido a roupa em primeiro lugar, menos ainda comprado.

- Então, gostaria de deixar o presente para que possa ser entregue para ele. – ela estava com uma caixa embrulhada de presente, mas com o formato da caixa de sapato mesmo. Só um pouco mais larga. – Você poderia entregar meu presente ao seu marido, por favor. – ela falava se aproximando de Lilith Skyamiko e estendendo o presente para ela.

Cassy surpreendeu-se com sua pesquisa sobre Terry Bogard, ele poderia ser seu pai, pelo passado que vivia levando. Isso instigou a mulher em buscar algo dele para fazer um teste de DNA e dentro da caixa, sobre seu presente, havia uma folha de papel com uma frase e o resultado. “Pensei que você poderia ser meu pai, mas infelizmente a resposta foi essa.” E na folha lê-se: NEGATIVO.

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☆ Natal 2018 ☆ Ocultos de Second - Página 7 Empty Re: ☆ Natal 2018 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Ʀμηηɩηɡ ᗯɩℓɗ ✪ کƭєεℓ ᗯѳℓƒ Sex Jan 25, 2019 11:22 pm

ㅤㅤㅤEm algum lugar de South Town, uma bola de basquete fazia seus quiques enquanto vozes masculinas bradavam a cada “xuá” da rede que se prendia ao aro da tabela. No meio daquela cabeçada toda, Terry Bogard, o Eterno Herói, participava de uma rinha de Streetball, uma espécie de basquete de rua, mais violento pelo fato de não haver árbitro e com um número menor de participantes (3x3 ou 1x1). Naquele dia, véspera de Natal, o louro estava num time com mais dois samangos 3x4, daqueles que uma peitada pode acarretar em prejuízo.
ㅤㅤㅤAs firulas continuavam na quadra, a porradeira cantava entre os corpos, trancos, cotoveladas e afins. Terry acabou com dois prejuízos por conta de uma finta estilizada: seu nariz sangrando e sua borda de seu pé canhoto do desert boots com uma beiça.
ㅤㅤㅤ— Pronto! Agora mesmo que a vadia vai me matar.
ㅤㅤㅤFindo o jogo, com a noite já caindo, o louro pegou o embrulho que mais cedo havia comprado para dar de presente para sabe-se lá quem fosse na brincadeira que aconteceria na instituição filantrópica. Pera… Pera… Acho que não contei essa parte… Vamos voltar um pouco…

ㅤㅤㅤO vagabundo havia chegado em South Town num caminhão de feira. Havia arrumado aquele trampo em Montgomery, Alabama. Uma caravana que nos últimos tempos descambava ao sul para a região de Panhandle da Flórida, a fim de vender suas quinquilharias e fazer dinheiro antes de voltar às suas terras no dia 24 de Dezembro. O errante dos ringues conseguiu o biscate, auxiliando no transporte das barracas. Naquele ano, South Town havia sido escolhida mais uma vez por conta dos lucros do ano anterior. Com isso, no dia 23, após terminar os serviços, foi abordado por um cara negro que andava pelas ruas e o reconheceu:
ㅤㅤㅤ— Heeey… Teeeeerryyyyyyy… — a voz aguda soava engraçada.
ㅤㅤㅤ— Hmmm? Hi, man! Qual foi?
ㅤㅤㅤ— Tá sabendo da festinha lá da cidade bam bam bam?
ㅤㅤㅤ— Hmmm… — O vagabundo passou a mão pelos cabelos, deixou um sorriso cortar seus lábios e continuou — Tô ligado. Todo ano acontece…
ㅤㅤㅤ— Pois é, cara! Tu vai pra essa parada? Tô sabendo que tem novas caras nesta festa.
ㅤㅤㅤ— Já imaginava… Todo ano tem uma troca de cadeiras nessa parada.
ㅤㅤㅤ— Porra, cara! Tu não sabe de nada… — disse o cara, batendo nos bolsos da calça. — Tem um cigarro aí?
ㅤㅤㅤ— Tenho não! — o louro também bateu contra os bolsos, mostrando que não tinha nada.
ㅤㅤㅤMas o negro tinha cigarro, filtro branco, que foi oferecido ao vagabundo. Este não recusou e ainda utilizou o isqueiro do negro para acendê-lo.
ㅤㅤㅤ— Depois a gente vai às forras. — concluiu Terry — E então? Conta aí!
ㅤㅤㅤOs dois trocaram uma ideia sobre a festa. Muita gente conhecia aquele vagabundo por aí, mas nem sempre ele lembrava de cada um. As conversas se desenrolavam assim e acabava sem mais nem menos, sempre com o vagabundo sabendo das novas pelas ruas.
ㅤㅤㅤ— Então, cara! Toma aí! — o negro entregou um bilhete para Terry. — Esse aí é o seu amigo secreto na brincadeira de final de ano…
ㅤㅤㅤ— Porra! E como é que tu ficou sabendo dessa porra?
ㅤㅤㅤ— As ruas falam, Bogard! ‘Cê sabe disso!
ㅤㅤㅤ— Podes crer!
ㅤㅤㅤ— Agora tu me deve uma cerveja!
ㅤㅤㅤ— Porra! Aí tu vai me foder, cara! Ganhei uma mixaria aqui pra poder participar dessa parada aí. A minha vadia fez questão de querer participar…
ㅤㅤㅤO negro sorriu, tragando o cigarro e dando uma baforada. O ato foi seguido pelo louro.
ㅤㅤㅤ— Porra, cara! E ela? Continua gostosa como sempre? Vocês meteram o pé mesmo de South Town?
ㅤㅤㅤ— Aaaah… Cara! Tava um porre aqui, sacou? Era o governo, era um monte de gente querendo se meter na nossa vida…
ㅤㅤㅤ— E aí? Como vocês se viram na estrada?
ㅤㅤㅤ— Do mesmo jeito de sempre, né cara?
ㅤㅤㅤ— Podes crer! — disse o negro, dando mais uma tragada. — Tô sabendo que vocês andam fazendo umas putarias por aí, né?
ㅤㅤㅤ— Deixa baixo, cara… Deixa baixo… É parada minha e dela!
ㅤㅤㅤ— Heheheh… Então? Vai me pagar uma cerva?
ㅤㅤㅤ— Penduro e pago depois… e você me diz qual é o lance que anda rolando.
ㅤㅤㅤOs dois entraram no primeiro bar que viram, Terry pediu quatro cervejas e colocou na conta de Duck King. Disse que acertava com ele depois. Após o negro dizer com quem havia pego o nome do amigo secreto de Terry e delatado que sabia o amigo secreto dos outros, fez questão de contar quem estava naquela festa. Acabou atualizando o vagabundo sobre quem circulava de novo pelas cidades, fossem gostosas suspeitas e não suspeitas.
ㅤㅤㅤ— Então o Destroyer largou a magrela sem graça?
ㅤㅤㅤ— Largou, cara! Voltou com aquela gostosa peituda do quadril largo.
ㅤㅤㅤ— Qual?
ㅤㅤㅤ— Aquela que tem uma filha jeitosa… Porra… O nome dela tá na ponta da língua. — O negro batia na própria testa, se recriminando pelo lapso.
ㅤㅤㅤ— Já sei qual é! Dean!
ㅤㅤㅤ— ISSO, PORRA! ISSO!
ㅤㅤㅤTerry consumiu mais um cigarro do cara. O negro mandava mais atualizações sobre o que andava rolando:
ㅤㅤㅤ— Porra, cara! Tem uma mulher que vai nessa festa que eu faria de tudo pra passar o rodo!
ㅤㅤㅤ— Quem? — perguntou Terry.
ㅤㅤㅤ— Uma morena aí que trabalha no Old Line!
ㅤㅤㅤ— Tem carne nova no Old Line?
ㅤㅤㅤ— Iiiih… Tu não sabe de nada, rapá!
ㅤㅤㅤ— Porra! Não tô aqui o tempo inteiro.
ㅤㅤㅤ— Uma peituda e rabuda. Gostosa pra caralho. Tava no evento do ano passado. Eu tava lá no Old Line também só observando… Ela deu um molezinho para um dos milicos do tapa olho.
ㅤㅤㅤ— Hmmm… Acho que tô ligado em quem é… Porra! Aquela mulher é cavalona, né?
ㅤㅤㅤ— Puta que pariu… Acho que eu morreria na cama com aquela mulher…
ㅤㅤㅤ— Qual foi, ‘mermão’? Tá arregando pra fêmea na trepada? — Terry zoou.
ㅤㅤㅤ— Porra, cara! Duvido! Mas até tu cairia ali…
ㅤㅤㅤ— Ihhh… ‘Cê tá de sacanagem com a minha cara. Só pode!
ㅤㅤㅤ— HAHAHAHAHAHA…
ㅤㅤㅤE foi assim que, após a conversa com o negão, o vagabundo foi parar na periferia de South Town, procurando um coroa que vendia artigos clandestinos. Foi lá que ele encontrou o presente para o seu amigo secreto e acabou esbarrando com uma galera que estava indo para uma quadra próxima dali…

ㅤㅤㅤTerry se despediu dos caras do basquete e meteu o pé pra sua antiga casa no miolo do National Park. As horas iam avançando e ele sabia que ia arrumar um problema com Skyamiko. Dito e feito, quando chegou, já era noite e ela não estava mais na casa onde deixaram para Anita Bogard, filha do vagabundo, tomar conta.
ㅤㅤㅤ— Cadê a Sky?
ㅤㅤㅤ— Ué? Você acha o quê? Meteu o pé! Tá achando que todo mundo é Joe Higashi pra ficar te esperando?
ㅤㅤㅤ— Get serious!
ㅤㅤㅤAnita olhava o estado do pai e balançava negativamente a cabeça. Terry, retirando as roupas e largando pela casa enquanto subia rápido para tomar um banho, perguntou:
ㅤㅤㅤ— O que foi, garota?
ㅤㅤㅤ— Como é que você vai para uma festa com essa bota toda arrebentada?
ㅤㅤㅤ— Iiiiiiiiih…! Get serious! Tá me marcando? — disse já entrando no chuveiro.
ㅤㅤㅤ— Madrasky toda arrumadinha lá e você igual a um esmolambado. — A loura subia para conversar com o pai.
ㅤㅤㅤ— O que vale é a presença. — disse Terry.
ㅤㅤㅤ— Você é bizarro, cara! Sério!
ㅤㅤㅤJack começou a chorar e isso chamou a atenção de Terry, que perguntou à filha sobre Lilith não ter levado o pequeno com ela.
ㅤㅤㅤ— Aaaah… Ela disse pra você se virar, cara! Disse que já carregou ele demais até aqui.
ㅤㅤㅤ— Holy fuckin’ shit! Ela sabe que o moleque precisa se amamentar senão enche o saco dos anjos e demônios. Vê aí se ele tá cagado, Anita.
ㅤㅤㅤA garota bufou, balançando a cabeça e metendo o papo reto.
ㅤㅤㅤ— Porra! Você não quer nada, hein? Tu meteu 1X0, se vira, cara! 1X0 não, né?
ㅤㅤㅤ— CARALHO, ANITA! EU POSSO TERMINAR DE TOMAR A PORRA DE UM BANHO?
ㅤㅤㅤ— Tomara que esse moleque cresça e te enfie a porrada pra tu parar de ser otário.
ㅤㅤㅤ— HAHAHAHAHA… ELE VAI TER QUE COMER MUITO JUNK FOOD PRA ISSO.
ㅤㅤㅤDepois de tomar o banho e pegar o moleque, que já havia se aquietado após Anita limpar mais uma cagada, Terry procurou algo no armário da cozinha e lançou para Anita:
ㅤㅤㅤ— E a moto?
ㅤㅤㅤ— Tá do outro lado, nos fundos. Por quê?
ㅤㅤㅤ— Tem combustível?
ㅤㅤㅤ— Você não vai subir numa moto com esse moleque grudado em você, cara! Tá maluco?
ㅤㅤㅤ— Maluco se eu não fizer isso.
ㅤㅤㅤ— Tsk tsk tsk…
ㅤㅤㅤO vagabundo catou um enlatado no armário, que sequer deu pra saber o que era, visto a avidez com que mandou pra dentro. Assim ele se vestiu com as roupas costumeiras, calça jeans azul, camisa branca sem estampas travada no cós da calça, bem afivelada por um cinto e a velha e boa jaqueta de aviador, marrom, em couro e com gola de pelúcia. Uma provável réplica das jaquetas dos Umbriago, pois no dorso havia um padrão muito semelhante, trazendo uma estrela branca sobre um círculo azul. Entretanto, abaixo, a inscrição bordada “Running Wild” mostrava a diferença desta peça para a dos pilotos daquele grupo. Outros detalhes adornavam aquela indumentária, como um padrão de uma estrela dourada circulada por uma linha azul, onde abaixo vinha a inscrição “Airborne” bordada em amarelo sobre os braços e um decalque branco, com bordas azuis sobre o peito esquerdo, trazendo a mesma inscrição do padrão dos braços: “Airborne”. Suas inseparáveis luvas meio dedos de motociclista estavam já em suas mãos e, em seus pés, os benditos Desert Boots.
ㅤㅤㅤTerry chegou a mexer os dedos e ver a boca que se abria a frente do pé canhoto. Balançou a cabeça negativamente, coçou a cabeça e arrumou um jeito de não se movimentar muito para que não ficasse extremamente perceptível. O velho Lobo já ia abrindo a porta de casa para partir ao Old Line, quando um estalo despertou sua atenção.
ㅤㅤㅤAnita segurava Jack no colo, pronto a entregá-lo arrumadinho ao pai, quando Terry estendeu o braço à frente da filha.
ㅤㅤㅤ— Anita! Leve Jack para dentro e faça de tudo para ocultar a sua presença e a dele.
ㅤㅤㅤ— O que aconteceu?
ㅤㅤㅤ— É o que vamos ver…
ㅤㅤㅤA brisa pareceu ter parado, a mata no entorno daquela clareira não se movia. Pássaros não percorriam o espaço aéreo. Uma sensação estranha começou a tomar conta de Terry que, quando se deu conta, já era tarde demais. “BOOOMMM…” Sua cabeça estava contra o chão de terra batida, onde uma cratera de diâmetro considerável acabou sendo feita devido ao impacto. Algo muito pesado parecia pressionar a cabeça do vagabundo.
ㅤㅤㅤ— M-mas… q-que m-merda… é e-essa?
ㅤㅤㅤDo lado de dentro de casa, Anita conseguia ver tudo aquilo. Com a boca entreaberta e abismada com o que via, fechou repentinamente os olhos para se concentrar numa magia para que aquilo que estava atacando seu pai não percebesse a sua presença e a do moleque.
ㅤㅤㅤAquilo que estava pressionando a cabeça de Terry contra o solo começou a falar num timbre de voz metálico, como se não fosse humano.
ㅤㅤㅤ— Finalmente… Terry… Bogard!
ㅤㅤㅤ— Aarrrgh! Q-quem é… você?
ㅤㅤㅤ— Quem faz as perguntas sou eu, Terry Bogard! Onde está o receptáculo?
ㅤㅤㅤ— Q-que… p-orra… é… e-essa?
ㅤㅤㅤAquele ser pressionou a cabeça do louro mais forte contra o fundo da cratera, quando escutou um choro de criança.
ㅤㅤㅤ— Hmmm… Parece que não vou precisar procurar muito…
ㅤㅤㅤAnita tentava se concentrar ao máximo, criando uma barreira invisível que crescia cada vez mais em torno da residência, uma espécie de domo. Mas pareceu ser inútil para aquele ser, que atravessou a barreira como se nada fosse, caminhando para a soleira da varanda da casa em passos nada apressados.
ㅤㅤㅤ“Ele vai pegar o moleque…! Ele vai pegar o moleque…!” Com esse pensamento, o Lobo se ergueu:
ㅤㅤㅤ— Oh, seu filho da puta! Você procurou a família errada pra mexer!
ㅤㅤㅤO ser se virou com um sorriso debochado nos lábios, levou seu braço destro à frente do corpo e fez aparecer uma energia muito luminosa. Algo muito lindo de se ver… Lindo e extremamente perigoso. E disparou, com a mão aberta, contra Bogard. “BOOOOMMM…” Uma explosão estourou exatamente no lugar onde estava o velho vagabundo, criando uma poeirada danada. O ser deu as costas novamente, caminhando sem pressas de encontro onde estava Anita e Jack.
ㅤㅤㅤ— Hey! Acho que agora é a minha vez, não acha? — aquele velho sorriso debochado aparecia na face do louro todo descabelado, ofegante e com marcas de arranhões pelo rosto. — ROCK YOOOU!!!
ㅤㅤㅤ“VWWWOOOSH…” um feixe de energia foi em direção àquele ser, como uma lâmina faminta cortando o solo em busca de seu alvo. Desdenhando, o ser inclinou a sua cabeça com mero desprezo e, quando percebeu, era tarde demais.
ㅤㅤㅤ— O QUÊ? — a face do espanto ilustrava aquele ser.
ㅤㅤㅤComo um míssel, o punho de Terry acertou o ser na cabeça de cima para baixo. Como Terry Bogard poderia ter saltado daquela forma? Técnica nova? E aquele Power Wave? Era realmente um Power Wave? Apenas seus velhos companheiros de guerrilha conheciam tais peripécias, utilizadas em momentos críticos.
ㅤㅤㅤ“BOOOOMMMMM”… O corpo do ser se desfigurou, estatelando internamente em milhares de pedaços a partir do crânio, onde plumagens passaram a balançar no ar, repousando preguiçosamente sobre o solo. Instantes depois, agachado diante da varanda da casa que havia sido parcialmente danificada, Terry recebia a companhia da sua filha.
ㅤㅤㅤ— Anita! Pega um cigarro aí pra mim… — foi a primeira coisa que Terry pediu assim que a garota meteu o pé na soleira da porta empenada com todo aquele estrago.
ㅤㅤㅤ— Calma aí!
ㅤㅤㅤInstantes depois, com o vagabundo sentado sobre um ressalto do degrau da varanda destruído, portando um cigarro – Marlboro de filtro amarelo – aceso meio caído no canto dos lábios, a loura, com o pequeno Jack em seus braços, perguntou:
ㅤㅤㅤ— O que foi aquilo, cara?
ㅤㅤㅤ— Não faço a menor ideia, Anita! — ele falava com a voz abafada pelo cigarro sustentado pelos lábios. — Mas sei que estavam atrás do Jack! — tragava e baforava a fumaça ainda com o cigarro ali.
ㅤㅤㅤ— Caralho, Terry! Que merda… Tem que chamar a Madrasky!
ㅤㅤㅤ— Não! — e então retirava o cigarro dos lábios, segurando-o com a mão esquerda — Ela queria que eu levasse o moleque a essa festa. Eu vou à festa com o moleque. — e se levantou, meio claudicante. — Só preciso de um outro banho. Dê um jeito na minha jaqueta, por favor. — Terminou o cigarro e lançou a guimba com um peteleco dos dedos médio e polegar diretamente na cratera que havia sido criada na clareira.
ㅤㅤㅤAnita preparou a moto para o Zé Teimoso, que teve de contornar aquela cratera para poder sair daquela região. Terry esperava que aquilo tudo não tivesse despertado a atenção de ninguém, o que era pouco provável.
ㅤㅤㅤ— Anita! Vê se dá um jeito nesse buraco aí, coloque algo para sinalizar pra mim na hora de voltar pra eu não cair nessa merda.
ㅤㅤㅤ— Eu dou um jeito… — disse a garota com um ar preocupado e um semblante um tanto sombrio.
ㅤㅤㅤJack estava amarrado ao peito do vagabundo, que fechou sua jaqueta para proteger o moleque do vento. Naquela Ducatti 900SS Desmo, vermelha, modificada para Cafe Racer pelo filho de Franco Bash e batizada de Ducatti Running Wild, o vagabundo pegou a estrada, fazendo o trajeto entre South Town e 2nd South em poucos minutos.

ㅤㅤㅤOs passos batiam surdos naquele espaço onde estava sendo feita a celebração. No centro das atenções, uma morena gostosa falava para todos. Provavelmente já havia recebido o seu presente e estava fazendo as apresentações sobre quem presentear. Algumas pessoas se movimentavam pelo fato de alguém vir de trás, pedindo licença, andando lentamente com uma espécie de embrulho contra o peito, como se quisesse proteger algo sagrado. A arriada que a morena gostosa deu, mostrando seu fio dental, não passou despercebido, inclusive para as crianças presentes, que provavelmente teriam aquela imagem para sempre na memória.
ㅤㅤㅤ— Você poderia entregar meu presente ao seu marido, por favor. — a gostosa se aproximou de Skyamiko, oferecendo o presente. No entanto, antes que a ruiva pudesse agir, seu marido estenderia a mão, entregando-lhe Jack Bogard.
ㅤㅤㅤ— Deixe que eu mesmo pego, babe!
ㅤㅤㅤAqueles curtos segundos que Terry e Lilith se encarariam seria perceptível à mulher que alguma coisa teria dado errado. Um olhar, um sinal feito pelo velho Lobo, mostrava à ruiva que seu marido “teve de agir”. O aspecto físico do louro, ainda que mais asseado do que após aquele combate curto e insano, denotava realmente que algo havia saído dos eixos. O vagabundo deu uma piscadela à esposa, um sorriso e se virou para a morena gostosa.
ㅤㅤㅤ— Parece que é a minha vez, hein? — e estendeu seus braços, buscando um abraço com aquela cavalona. Se o abraço fosse retribuído, o vagabundo não hesitaria em percorrer sua mão canhota de forma sutil pelo dorso do corpo daquela mulher, buscando a banda da bunda direita (nádega destra) para encher sua mão com a carne num apertão suculento e demorado. — Feliz Natal, Cassy! — diria ele enquanto possivelmente estivesse apertando a bunda da morena.
ㅤㅤㅤTerry estava fodido de cansado. E, a despeito de qualquer reação da morena gostosa, ele a esperaria sair, encarando o balanço que as nádegas dela fariam para poder anunciar o seu amigo-oculto.
ㅤㅤㅤ— Então… — na pausa que se seguiu, teve a ousadia de abrir seu presente e perceber que havia uma surpresinha ali — GET SERIOUS! HOLY FUCKIN’ SHIT!!! — e os pensamentos ficaram apenas em sua mente ao ver aquele exame de DNA.
ㅤㅤㅤTerry se recompôs e percebeu que o presente não poderia vir em melhor hora. Percorreu os fios louros do cabelo que penderam sobre sua fronte com sua mão destra, jogando-os para trás.
ㅤㅤㅤ— Finalmente cheguei! — disse para todos e encarou Destroyer com uma piscadela, fazendo um V com os dedos indicador e médio da mão canhota para a mulher ao seu lado, deixando mais um sorriso. — Meu amigo-secreto… ou oculto… tanto faz o nome que vocês dão a esta brincadeira… é um garoto… Sim! Eu o chamo de garoto… Muito especial… Um moleque que rodou pra caralho conosco, Keith! — e o vagabundo encarava seu antigo parceiro de arruaça — E bebeu muito com a gente, Ralf! — seus olhos percorriam a extensão do lugar em busca do mercenário. — Enfim! Perdão por meu atraso… Mas eu tive um final de dia filho da puta…E Feliz Natal, Setsuna! Espero que tu goste deste presente! — o vagabundo retirava um embrulho vultoso de dentro de sua jaqueta, esperando pelo ruivo para entregá-lo.

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☆ Natal 2018 ☆ Ocultos de Second - Página 7 Empty Re: ☆ Natal 2018 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Convidado Sáb Jan 26, 2019 7:16 pm





ㅤㅤㅤㅤOrfanato, 2nd.

ㅤㅤㅤㅤLilith estava conferindo seu presente quando uma pessoa lhe chamou atenção. Era a menina que estava acompanhando Lazuli.
ㅤㅤㅤㅤ— Sim. Só um pouco irritada com o atraso do meu mari… - a demônio se calou ao sentir algo estranho.
ㅤㅤㅤㅤSeu coração parecia que estava sendo esmagado por algo invisível, ao sentir aquela presença e bem próxima de Jack, Anita e Terry. Aquilo fui suficiente para deixar a ruiva mais inquieta que ela estava interiormente. Foi assim que ela pediu licença para a garota e foi ao banheiro.
ㅤㅤㅤㅤA russa deixou o presente no chão e abriu a portinhola para a área do vaso sanitário ao mesmo tempo que vomitava. Seu corpo estava tremendo e a ruiva suava frio. “De novo não.” ela pensava ainda com uma agonia em seu íntimo.
ㅤㅤㅤㅤQuando a Skyamiko voltou para o salão, Hinata entregava seu presente para Cassy e a mesma havia começado a falar sobre seu amigo oculto. O rosto da demônio estava mais pálido, mas não estava ninguém reparando nisso, então a mulher ficou despreocupada. A presença tinha desaparecido, ainda quando ela estava no banheiro, mas ainda sim a situação era ruim, muito ruim.
ㅤㅤㅤㅤQuando seus olhos viu seu marido aparecendo de trás das pessoas e lhe entregando Jack, parecia que todo o mundo havia se retirado das costas de Lilith. Ela o olhou fixamente e apertou os lábios um no outro sem falar nada, não precisava.
ㅤㅤㅤㅤ— Mama! Mama! - a criança falava alegre batendo as mãos sobre os seios da mãe.
ㅤㅤㅤㅤ— É eu sei que você quer comer, pestinha. - ela falava olhando para o filho dando um beijo na testa do menino.
ㅤㅤㅤㅤEla foi a mesa de comida e serviu-se com algumas coisas que ela podia dar para seu filho e também um copo grande de água pura. Colocando o copo dentro do prato e pegando o mesmo, Lilith caminhou até uma mesa vazia que havia perto da mesa. Ela escutava o grito de surpresa do marido, aquilo fez ela levantar os olhos para ele com uma expressão confusa no rosto.
ㅤㅤㅤㅤMas como Jack estava quase arrancando o vestido da mãe fora, Lilith voltou sua atenção para o filho e começou a colocar pedaços pequenos de salgados na boca dele, a criança estava sentada sobre a mesa e abria a boca com tudo que a mulher oferecia para ele.
ㅤㅤㅤㅤ— Seu pai demorou chegar em casa, não foi? - ela conversava com o menino mesmo sem esse entender nada.
ㅤㅤㅤㅤ— Papa! Papa! - ele falava esticando o braço pra o prato.
ㅤㅤㅤㅤA ruiva riu, o menino não queria saber nada naquele momento, só comer sua comida e ninguém com demora em lhe dar.
ㅤㅤㅤㅤJack já havia comido metade do prato e também bebido água quando o pai dele chegou na mesa devorando o resto das coisas que a russa havia pegado. Ela não falou nada, ela só deu um jeito de desprender um dos seus peitos para que o menino pudesse mamar.
ㅤㅤㅤㅤ— Temos que sair da cidade, Terri. - ela falou no momento em que o menino fechava os olhos enquanto sugava seu peito.



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Mensagem  Convidado Dom Jan 27, 2019 6:52 pm

EAE PORRA!




Finalmente! Chegou a minha vez de pegar o meu presente e presentear meu amigo ou amiga oculto(a) mas pera... fazer um post curtinho não é lá muito bacana, né? Deixa eu te explicar o que eu estava fazendo até esse momento.

Bom, a coisa começa quando Ralf e Clark terminaram seus afazeres como presenteadores e presenteados. Os dois "Homens Bomba" da Ikari foram até uma área focada em bebidas em geral e começamos os trabalhos. Ralf estava impossível naquela noite. Sozinho, o homem bebeu 4 copos de 200ml de 51 puro, 1 copo de Vodka com Energético, 1 garrafa de Álcool 90 e uma garrafa inteira de Old Red Eye. Clark, por sua vez, ficava apenas no suquinho e no refrigerante, coisas bem "leves" visto que o loirão não curtia um veneno.

"Mas Setsuna e você?! Só sabe falar mal dos outros!" (Lê-se com voz fina de hater de youtuber)
Eu? Eu não curto essas coisas do capiroto.  Pelo menos, não mais. Eu fiquei de boa na cerveja se quer saber.
Enfim, seguimos a noite e com Ralf calibradaço e Clark no clima pra uma zoeira, a gente começou a fazer piada de absolutamente TUDO ao nosso redor. Zoamos o Ralf vestido de Papai Noel, zoamos Clark de virjão (por causa do Natal do ano passado, claro. Eu não vou ficar explanando o cara aqui, né?), eles me zoaram de japonês pito pequeno, zoamos Hotaru, tocamos o puteiro como se fôssemos a turma do fundão na sala de aula.
Zoeira vai, zoeira vem, eu avisei aos "melecas" que eu ia dar um pulo no banheiro e assim o fiz. Eu tenho um "problema" que é bem comum por aí: sabe quando você enche sua cara de qualquer líquido que seja e independente de ser água, suco ou cana, toda hora você vai no banheiro mijar? Pois é, eu tenho esse problema.

Depois de uma rápida urinada, eu fui lavar a mão e dei um talento no cabelo usando a mão molhada e voltei para o lugar onde estávamos anteriormente. Confesso que não estava dando muita atenção para a brincadeira e voltei pra um segundo round de zoeiras e já peguei uma cerveja pra beber e no meio do gole, ouço as seguintes palavras: "...Feliz Natal, Setsuna!"
Bixo, eu dei uma engasgada com a cerveja que precisou Ralf e Clark baterem nas minhas costas pra desintalar. Na minha cabeça, eu seria o último mas beleza. Já recuperado, peguei meus presentes e fui de encontro ao famoso Lobo de Aço. Fazia um baita tempo que eu não via aquele filho da puta vagando pela cidade e de todas as possibilidades que me passaram pela cabeça de quem havia me tirado na brincadeira, Terry Bogard não estava nelas. Ao chegar nele, lhe ofereci um forte aperto de mão e agradeci pra carai pelo presente que eu nem sabia o que era mas se alguém lhe presenteia, é de bom grado.
Quando pus meu presente embaixo do braço esquerdo, notei o quanto de gente tinha ali, todas me olhando. Sabe aquele Setsuna do meio do post? Aquele zueirinho? Ele não existe mais. Que eu me lembre, eu nunca tinha falado pra tanta gente na minha vida e eu senti um apavoro fudido naquela hora. Gelei.
Bem... er... boa noite. ▬ "Fala alguma coisa, cara!" Era o que eu pensava mas a boca não se mexia.
Desculpe... eu não sou bom com palavras. ▬ Busquei naquela galera que me olhava a pessoa que eu iria presentear e finalmente achei.
Essa pessoa ela é, foi...  muito especial pra mim. É algo simples mas espero que goste. Feliz Natal, Coroline! ▬ Terminei a fala ali com a cara parecendo um tomate de tão vermelha e tremendo feito vara verde. Eu nunca fui muito de falar coisas em público e aquilo estava me matando de vergonha.
Sobre o presente, é simples como eu havia dito. Coroline é do tipo de mulher que já tem tudo e isso me dificultou um pouco mas se tem algo que ela goste é batatinhas. Por isso, eu comprei para ela uma caixa fechada daquelas latas grandes de Pringles sabor natural e para complementar, um humilde e fresquinho bolo vulcão de cenoura coberto com cauda de chocolate. Esses itens, claro, bem embrulhados em papéis de presente com temas natalinos e o bolo, lógico, estava num recipiente próprio para isso.

Fiquei ali esperando que ela fosse receber seus presentes com o olhar fixado para o chão, eu é que não queria ficar ainda mais morto de vergonha.





FIM



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☆ Natal 2018 ☆ Ocultos de Second - Página 7 Empty Re: ☆ Natal 2018 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Convidado Dom Jan 27, 2019 8:19 pm

Cassy ficou confusa com o aparecimento repentino do loiro para receber seu presente. Ela olhou para ele, para a mulher ruiva e a criança. Ela aceitou abraçar ele, apesar de a altura ser diferente, seu salto alto ajudava um pouco e ela pode passar os braços envolta do pescoço do homem, só que a mão dele foi direto para a bunda da morena.

A espiã tinha uma reação automática, ela detestava quando alguém lhe abordava daquela forma sem conhecer e acontecera isso a maioria das vezes na sua adolescência nas ruas. Ela se afastou de Terry e desferiu um soco com a mão fechada na lateral da cabeça do homem. No mesmo momento que sentiu a mão dele apertando sua bunda e ele falava feliz natal para ela.

Com a expressão cheia de raiva ela o encarou.

- Não acha que passou da idade para ser assim tão babaca? - ela comenta virando-se e saindo de perto do loiro.

No caminho ela pegava o presente que havia recebido, a mala estava pesada, mas a morena não teve problema para carregar até próximo uma cadeira. Ela sentou-se e colocou o presente sobre as pernas para olhar do que se tratava.

Ela sorriu ao ver aquela aparelhagem toda, ela nunca achava que câmeras fotográficas eram suficientes, sempre adquiria mais uma. E a mulher tímida tinha acertado em cheio em que lhe dar de presente, aquilo fez Cassy estreitar os olhos pensativa. “Como ela sabe disso?”

As vezes o espião esquece que pode estar sendo vigiado, ficar com isso na cabeça leva muitos agentes a um estado de paranoia. Então Cassyana procurava sempre tomar cuidado e ao mesmo tempo viver uma vida normal.

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☆ Natal 2018 ☆ Ocultos de Second - Página 7 Empty Re: ☆ Natal 2018 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Ʀμηηɩηɡ ᗯɩℓɗ ✪ کƭєεℓ ᗯѳℓƒ Dom Jan 27, 2019 9:05 pm


ㅤㅤㅤE você estava realmente achando que aquela morena gostosa ia agradecer com sutileza o presente recebido, somado do apertão na bunda? É óbvio que não. Não era assim que funcionava e o Lobo sabia muito bem disso. Era o que sempre acontecia. Acontecia quando apertava a bunda das garçonetes, da atendente da padaria, da recepcionista de um torneio e por aí vai. Aquela porrada na cabeça fez o vagabundo balançar de um lado a outro antes de entregar o presente à Setsuna, tendo que apoiar sua mão no chão para não ir à lona.
ㅤㅤㅤ— Puta que pariu! — disse ele, levando a mão à têmpora enquanto pensava no que havia feito. — Mas valeu a pena. Ê-êh!
ㅤㅤㅤÓbvio também que ele não respondeu à pergunta dela, que havia ficado puta dentro das calças com a atitude daquele quase cinquentão. Deixou rolar. Já havia cumprido sua missão pessoal. O prejuízo fazia parte dos “custos operacionais”. Um supercílio inchado que, por pouco, não abriu para esvair sangue. “Ainda vou traçar essa cavala”. Pensou o vagabundo.
ㅤㅤㅤLogo depois, quando Setsuna apareceu para receber o presente, fez questão de apertar a mão do “garoto” e abraçá-lo para dizer só para o mesmo escutar:
ㅤㅤㅤ— Esse é de coração, moleque. ‘Tamo junto!
ㅤㅤㅤApós se retirar do local da apresentação, fixou-se perto da vadia ruiva, sua esposa, massageando o “galo” que havia ficado no flanco de sua cabeça e, partindo pra cima da comida logo depois e, com a boca cheia de comida, respondia à russa:
ㅤㅤㅤ— ‘Vâmâ fâzâ ôssô âssâm kâ âcâbâ âkâ!
ㅤㅤㅤTerry voltou a procurar Cassy com o olhar, pensando o quanto aquela mulher batia forte para ser uma mera fotógrafa. Ele já havia saído na porrada com muita gente pra saber como funcionava o “tom” de uma porrada.

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☆ Natal 2018 ☆ Ocultos de Second - Página 7 Empty Who is she?

Mensagem  Convidado Dom Jan 27, 2019 10:15 pm


WHO IS SHE?
A mensagem de Viola

Este mundo... este mundo ainda tem chances....

Talvez eu tenha cometido um erro gravíssimo vindo para cá. Mas foi preciso. De onde venho, tudo foi destruído por uma força maior até mesmo que a dos reis dos lutadores. E me envergonho por ser fraca e insuficiente para lidar com este problema... um problema em que sou a responsável...

Minha chegada se deu por volta do mês de dezembro e o clima festivo contagiava todas as pessoas que passavam por mim. Saudades tenho de ver rostos desconhecidos caminhando tão despreocupados, pensando somente nas festas comemorativas, nas trocas de presentes e reuniões de famílias. Estou tão acostumada a ver faces tomadas pelo medo e terror... eu havia me esquecido de como as pessoas costumavam serem tão... comuns, antigamente...

Eu precisava caminhar por essas terras novamente, antes de tudo, antes de toda aquela catástrofe. E ao longe, observar as vidas que foram perdidas tendo momentos tão bons e graciosos nas companhias daqueles que tanto amam. Mas eu não podia me encontrar com eles, de maneira alguma. As consequências seriam catastróficas... eu só poderia deixar mensagens, subliminares, que eles mesmos teriam de desvendar ao seu tempo. Como farei isso? Existem maneiras de manipular minhas falas, para que tenham dois significados... é o que uma cartomante pode fazer. As pessoas que visitavam e procuravam meus serviços tinham de saber ler minhas palavras nas entrelinhas, ou nunca entenderiam o significado das estrelas e dos cosmos.

Isso era útil no momento? Talvez não. Mas era a melhor maneira de causar menos dano possível com a minha interferência em um tempo qual não pertenço. A festa de natal que seria realizada na cidade reuniria todas as pessoas com quem possuí ligação no passado. Era a oportunidade perfeita para rever rostos felizes daqueles quem sinto mais falta. Eu só precisava esperar...

Como não existem registros da minha existência nessa terra, não precisei ter de recusar participação nenhuma na brincadeira deles. Apenas conseguir um presentinho para uma das crianças que um dia, fará alguma diferença para este mundo. Eu comprei uma bola de futebol americano para esse garotinho em especial, pois ele se tornou um grande jogador na época que vim, mesmo passando por muitas dificuldades. Só me restava aguardar o dia da festa...

Quando este dia chegou, esperei que todos os convidados da brincadeira passassem na minha frente. Ninguém ligou para a minha presença. Tão pouco estranharam uma mulher com vestes um tanto que estranhos para o tempo e o clima natalino, principalmente usando um capuz que escondia parcialmente minhas feições. Quando notei que todos estavam lá dentro, fiz a minha entrada na festa.

Uma delicada jovem apareceu na minha frente.

Hotaru: Olá! Boa noite! Você veio para a festa de fim de ano?

Ela sorria. Um sorriso tão inocente e cativante.

Sorri também.

Viola: Não exatamente. Sou uma estrangeira... estou só de passagem pela cidade.

A menina me olhou de cima a baixo.

Hotaru: Bem que imaginei que fosse uma espécie de viajante. Suas roupas indicam isso.

Sorri de leve por ela ter percebido isso. E então, estendi os meus braços para ela, com o presente para a criança.

Viola: Eu trouxe esse presente para o menino chamado Garret.

Hotaru: Nossa, como você soube que ele gostava desse esporte?

Viola: Sou boa em adivinhação.

Mantive meu sorriso.

Hotaru: Qual o seu nome, moça?

Ela insistiu.

Viola: Pode me chamar de... Wandering Seer.

A menina ficou confusa com o nome que dei para ela. Infelizmente, eu não poderia revelar a minha identidade.

Hotaru: Vidente andarilha? Nossa... isso é um nome de guerra por acaso?

Viola: Eu havia me esquecido que esses nomes, nessa época, são bastante populares.

Hotaru: Como?

Ela pareceu ainda mais confusa.

Viola: Meu nome é Carley. Eu prefiro não deixar isso muito evidente.

Menti. E de forma bastante convincente.

Hotaru: Sim, é bem melhor! Eu vou anotar o seu nome na lista de convidados! Fique à vontade para curtir a festa!

Eu preferia ir embora. Mas como ela ficou insistindo para a minha entrada, eu o fiz. Mantive sempre o meu olhar baixo para não atrair olhares suspeitos para cima de mim. E então... uma vez que cheguei ao salão onde todos estavam, pude bater o olho em cada um daqueles que tem ligação direta comigo.

A primeira que eu vi, tão animada e serelepe foi uma ruiva de maria chiquinhas. Ela corria de um lado para o outro com as crianças ao seu encalço. Sua voz, mesmo que irritante, soava como música para os meus ouvidos. A emoção de poder vê-la, mais uma vez, foi de marejar os olhos.

Me contive.

Outra pessoa que eu vi era ele, o ruivo mais alto, mais forte. O patriarca de todo o clã. Ele estava feliz naquele tempo. Me lembro bem do quanto ele mudou. Isso fez um bem grandioso para ele e rendeu bons frutos no seu futuro. Uma pena que tudo se perdeu depois daquele incidente...

Lá estavam elas... As duas pequenas. A menina do vestidinho azul e a menina das cicatrizes no rosto. A de vestidinho azul deu um salto grandioso na sua comprometida condição. Posso me recordar dos momentos felizes dela, desvendando o mundo e registrando tudo o que mais amava para sua coleção pessoal. E a outra menina, das cicatrizes, essa foi feliz até onde a vida lhe permitiu ser. Ela merece isso e muito mais. Mesmo naquele tempo tão difícil.

Mais um pouco, caminhando entre tantas pessoas, eu pude ver a japonesa psíquica. Nossa convivência nunca foi uma das melhores, talvez, por eu querer demonstrar não ter medo dela em nenhum momento. Não importasse a quão amedrontadora fosse sua força, eu queria sempre impor de que não tinha medo dela. E isso, talvez, nunca tenha nos unido de fato. Queria poder sentar com ela e conversar, como duas pessoas normais. Infelizmente, o tempo não me permite isso.

Aconteceu uma troca de presentes e isso permitiu que eu ficasse algum tempo a mais na festa. Até que finalmente passei ao lado de outra pessoa.

Nossos caminhos se cruzaram. O que ela estava fazendo aqui?

Ela olhou para mim e minha alma gelou.

Amy: Você não é daqui, não é?

Viola: Não. Só estou de passagem.

Amy: Boa sorte.

Quando ela passou por mim, eu sussurrei algo para ela.

Viola: Nunca desista. Não importa o que aconteça! (Sobreviva! Você será a única esperança desse mundo!)

Amy: Hã?

Eu já estava caminhando naquele momento, para longe de todos.

Amy: Que estranho... eu juro que ouvi ela dizer alguma coisa... duas coisas diferentes...

Eu passei por cada uma dessas pessoas novamente, enquanto lágrimas corriam pelos meus olhos.

Para a Japonesa Psiquica: “Eu queria ter tido mais tempo... me perdoe.”

Para a Menina do Vestido Azul: “Você merece muito mais, pequeno raio de sol!”

Para a Menina das Cicatrizes no Rosto: “Você mudará o mundo! Continue sendo quem você sempre foi!”

Para a Menina Ruiva das Maria Chiquinhas: “Queria poder te abraçar, mais uma vez... que saudades de você...”

Para o Patriarca do clã Yagami: “Foi minha culpa... me perdoe.... me perdoe...”

Eu fui embora daquela festa.

E então, minha bola de cristal, Quartuor Orbis, surgiu como um passe de mágica, atravessando a membrana.

Viola: É hora de voltar... é hora de continuar a minha luta... Eu espero que todos aqui... tenham um desfecho muito melhor do que o meu...

Eu fui embora. Mas não antes de olhar uma vez para trás.

Viola: Foi bom rever cada um de vocês...

Limpei as lágrimas que insistiam em cair. Tirei o meu capuz, observando a bela decoração de todo o orfanato.

Amy: Muito obrigado, pessoal... e até algum dia... no nosso próximo reencontro.

Eu desapareci.

Que todos tenham um feliz natal e um feliz ano novo...

A Quest Wandering Seer está chegando...

E muitos momentos tristes e desoladores também virão...


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☆ Natal 2018 ☆ Ocultos de Second - Página 7 Empty Re: ☆ Natal 2018 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Convidado Ter Jan 29, 2019 12:04 am




Dean riu com a feição que seu marido fazia enquanto ela descrevia o seu amigo, o mais divertido foi ele realmente pensar que ela daria nele com aquele presente minúsculo. Não iria doer nele, achava ela, pelo menos, acreditava que realmente não surtiria nenhum efeito nele caso ela pensasse em machucá-lo, mas essa não era a finalidade de seu divertimento. Ela amava observar como a face séria dele podia se transformar em um misto de outras tantas expressões com uma simples mudança de olhar.


Coroline retribuiu o abraço e fechou os olhos momentaneamente quando o mesmo lhe deu um beijinho na testa. O Yagami ainda deu uma espiada no que recebeu, a reação dele sobre o presente? Não era exatamente o que ela esperava, mas sabia que sobraria mais tarde alguma coisa para ser ouvida, e quem se divertiria com isso? ELA!


—— Bom, agora vejamos até onde isso vai... —— Sussurrou enquanto se sentava, Dean cruzou as pernas, fazendo a parte aberta de seu vestido tombar um pouco sobre a perna direita, deixando a vista um naco da esquerda, revelando ser esta torneada, bem trabalhada, com uma curva delicada e suavemente desenhada de sua coxa.


A Éther pousou as mãos sobre o colo e ficou no aguardo do resto da brincadeira. Se surpreendeu e muito sobre como as coisas ocorreram tão rápido! Foi quase que simultâneo, as pessoas pareciam não querer mais perder nenhum minutinho ali, na roda de troca de presentes. Um conhecido que já foi parte de seu círculo íntimo era agora um membro da brincadeiras entre os presentes e a mulher não tardou a notar osnervosismos dele.


O mesmo de sempre”. Ela pensou ternamente, vendo o garoto Yagami se esforçar em falar no meio de tanta gente. Assim que o amigo oculto dele foi anunciado, Dean olhou surpresa para o mesmo, isto não era esperado por ela, talvez, nem em um milhão de pensamentos ela levaria como certo a probabilidade dele lhe entregar algo. Devagar ela se levantou e foi caminhando até o rapaz, mantendo um sorriso pequeno e sincero por meio de seus lábios grossos e avermelhados.


—— Obrigada Setsuna. —— Ela tomou os presentes com cuidado.


Assim que foi se aproximando dele, já sentiu o cheiro de chocolate, o doce que mais gostava. Pegou o primeiro recipiente e depois o segundo que a deixou bem curiosa. Seria um pudim específico? Uma trufa enorme?! Quem sabe! Dean adorava comer, podia passar um dia inteiro comendo, não era gula, era paixão pura. Sabe a pessoa que aprecia até mesmo uma única balinha de menta, ficando por chupá-la até o último segundo, saboreando cada componente de sua gostosura? Essa é a Dean.


Vendo o mesmo de cabeça baixa, Coroline depositou um beijo no meio da cabeça dele, pressionando os lábios com delicadeza sobre o couro cabeludo dele. Agradeceu o rapaz mais uma vez e sussurrou para ele:


—— Vai lá, senta em algum lugar, está tremendo de mais rapaz!


Então se afastou dele, voltando para a mesa e sorrindo para Iori, a mesma ficou a frente dele, lhe dando um leve abraço enquanto beijava próximo ao lóbulo de sua orelha com carinho, mas seus olhos mudaram de posição rápida dele para outra pessoa que a chamou naquele lugar. Dean franziu o cenho de imediato, passou pelo ruivo deixando os dois presentes sobre a mesa de tecido vermelho cobrindo a sua superfície e foi ver o indivíduo em questão.


—— Mas que por...


Ele a interrompeu. Keepler Endeavour. Uma pessoa que fez e faz uma grande diferença na vida de Dean e dos filhos. O Mago de Naipes parecia um irmão perdido da Éther, os dois partilhavam o mesmo tom e tipo de cabelo, quase o mesmo formato do rosto e Keepler tinha entonação dos olhos de qualquer um de sua família que tivesse o sangue puro, mas o que impacava e muito, era as terríveis similaridades dos dois, desde criação a forma que viveram e como enxergavam a vida. Se Raizel, o irmão gêmeo dela estivesse ali, poderia se afirmar isso, que o mago era um gêmeo fraterno perdido. Keepler só perderia pela altura, pois os três eram estranhamente parecidos, tendo poucas características físicas para diferenciá-los.


A Éther piscou e depois olhou-o de cima a baixo enquanto este estava interessado em lhe dizer sobre os presentes que havia comprado, a atenção da mulher só saiu do estado desagradável dele quando ouviu o nome de sua filha. Já pendendo a sobrancelha direita, Dean compreendeu o que havia acontecido, acabou levando a mão direita a face e balançou a cabeça.


—— Affê, Keepler. —— Então, a próxima fala dele chamou-lhe e muita a atenção. —— A pequena é minha enteada. É uma das minhas crianças, minha filha que você teria conhecimento se simplesmente não tivesse sumido no rabo do mundo quando ele criou um! Onde você esteve Endiamond?!


—— ... Eu fiz besteira, eu vinha fazendo besteira. Acho que de tanto abrir portais por 2nd tentando voltar... Alguem ficou muito irritado. Alguem que você conhece também, aquela estranha que você encontrou em Field.


—— Está bem, dizendo que eu acredito nisso, deixemos esse detalhe estranho de lado por um segundo. E esse estouro todo? Tá arrebentado por quê?


—— Pior que isso foi consequência do que eu vinha fazendo... Eu abria mais de 5 portais por dia... Todos os dias...


—— Você é um irresponsável.


—— Eu já aprendi a lição... Eu acho. Desculpe pelo sumiço, eu ainda estava com a mente deslocada, eu precisava parar para olhar para mim mesmo de um jeito novo, reconhecer onde falhei e onde precisava acertar... Às vezes viajo tanto internamente que me perco no mundo exterior.


—— Você um dia vai chamar a atenção de algo que não vai conseguir parar sozinho. Enfim, nenhum dos meninos estão aqui, você foi enganado. Sugiro que retorne para casa, eu levo essas coisas para eles.


—— Acho que esse dia chegou já tem um tempo.... Mas não farei mais isso. Eu pro.... Ei?! Eles não vieram? Eu trouxe tantas coisinhas... —— O Mago soou confuso.


—— Não, nenhum deles vieram. Te enganaram. Eu levo essas coisas. —— Disse a mulher pegando as sacolas dele e suspirando. —— Melhor voltar pra casa e ter algum descanso.


—— Aqueles pestinhas!


—— Amanhã a gente se vê, eu passo por lá e dou um alô.


Keepler ficou ligeiramente incomodado, e Dean pode notar o mesmo franzir o cenho e uma pitada de raiva nascendo no rapaz. Ela se despediu dele, que saiu mancando e então riu por dentro, era mais uma obra da Siren, podia apostar qualquer coisa em cima desse palpite. A Éther voltou a sua mesa com os novos presentes e suspirou olhando por fim Iori que estava se despedindo de uma criança ruiva. Coroline a reconheceu de imediato, a primeira criança dele que ela ouviu falar e era a figura a quem Dean uma vez ajudou o ruivo a tomar uma decisão importante.


—— Vamos indo? Eu tenho os meus próprios planos para hoje e não confio em Lilith tanto tempo sozinha olhando as coisas que deixei assando. Não acho que ela vá lembrar de tirar tudo.


—— Concordo, não há mais nada para se fazer aqui.


—— Você está com fome não está? Não beliscou nada.


—— Em casa há tudo o que preciso.


—— Eu acho que viciei alguém com comida caseira. —— A mulher então se aproximou dele, passando o braço direito no dele e beijou este na altura de sua cabeça. —— Vou indo na frente, chame as meninas.


E nisso Dean se separou dele, pegando seus presentes e saiu do Campanário, aguardando os quatro ao lado do carro.




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