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Mensagem  Convidado Qua Ago 29, 2018 10:01 pm



ㅤㅤㅤㅤA russa estava suada e indignada com novamente ao chegar em casa e ver outra mulher. Dessa vez, seminua no seu sofá deitada no colo do seu marido. Quando toda a confusão ficou entendida e ainda assim não explicada. Ela viu Terry saindo para fazer suas coisas e ficou com a garota para conversar sobre a proposta que fora feita.
ㅤㅤㅤㅤ- Olha só garota! Eu não me importo com essas filmagens que você falou, mas não sei até quando isso será possível, talvez até esse torneio acabar. – a demônio deu de ombros e pegou o filho no colo.
ㅤㅤㅤㅤ- Como assim? – a loira perguntou cruzando os braços após entregar Jack para a mãe.
ㅤㅤㅤㅤ- Meu trabalho não está nem um pouco agradável, na verdade nunca foi, sempre tentei ignorar o meu chefe. – ela falava indo para o andar superior. - Porém, tudo tem um limite e minha paciência já acabou, não sei mais quanto tempo vou ficar por lá.  – Anita a seguiu, visto que a ruiva estava suada e o filho queria comer. - E caso eu não esteja mais lá, vou acabar por cedendo aos insistentes pedidos do loiro de vivermos pela estrada. – a demônio colocou o menino no berço, esse começou a reclamar por isso, enquanto a mãe começou a tirar a roupa. -  Sendo assim, você não teria um lugar para nos filmar transando mais. – Lilith mesmo escutando o filho começando a chorar foi para o chuveiro tomar um banho.
ㅤㅤㅤㅤ- Entendo. – a filha de Terry falava. – Mas então eu instalo minha câmera pessoal e o meu celular para filmar com eles essas semanas que ainda está tendo torneio. – Anita escorou-se no batente da porta. - Depois que mudarem de vida, combinamos algo quando darem as caras por aqui. – ela concluí vendo a mulher de seu pai saindo do chuveiro e enrolando-se em uma toalha.
ㅤㅤㅤㅤ- Tudo bem, avise ele que vai instalar essas câmeras. – a mais alta fala referindo-se a Terry e caminhou de volta para o quarto do filho. – Ele está paranoico com pessoas estarem atrás dele, de mim e outras coisas. Vai acabar quebrando seus equipamentos. – ela concluí pegando o menino no colo e mudando o foco do assunto. – Pode me ajudar a preparar o jantar? – Lilith virou-se para descer e deixou a toalha pelo caminho, já que colocou Jack para mamar no seu peito direito, fazendo assim a criança parar de chorar.
ㅤㅤㅤㅤO menino dormia e a filha de Terry improvisou uma cama no quarto da criança para poder dormir. A demônio acabara de deitar quando seu celular vibrou no criado mudo ao lado da cama. Era Vanya.
ㅤㅤㅤㅤ- A mulher que invadiu a reunião dos grandes de Second, é Bernstein, seu nome. – a voz da russa invadia o ouvido de Lilith e ecoava um pouco pelo silencio que havia no ambiente.
ㅤㅤㅤㅤ- Obrigada, pode ir descansar. Acho que já ouvi esse nome em algum lugar, vou procurar saber. E Mary? – a ruiva perguntou antes de encerrar a ligação.
ㅤㅤㅤㅤDesligando logo que recebera a negativa sobre o paradeiro da detetive particular.



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Mensagem  Convidado Qui Ago 30, 2018 8:58 am

Cassyana teve uma longa noite, fazendo analise dos documentos recebidos. E um dia mais atarefado ainda, conseguiu concluir a colocação de seis dos participantes do torneio. Todos redirecionados para o monitoramento por câmera e áudio em seu notebook. Mas ainda faltava seis deles e a agente não sabia como iria conseguir concluir essas instalações.

Dois deles estavam nos arredores do Blue Wave, o cais da cidade onde ficava boa parte das pessoas ricas da cidade. O submarino era impenetrável e o Iate também não era um lugar de fácil acesso, fora que a competidora de nome Yuriko tinha poderes capazes de danificar sistemas eletrônicos. Depois de muito analisar a situação, Cassy decidiu por monitorar pontos das ruas daquela área, locais que obrigatoriamente qualquer uma das duas competidoras teria de passar para fazer qualquer coisa na cidade. Já seria um meio de saber quando estariam ou não estariam em suas residências.

Sonia e Haohmaru eram sem casa para a croata, todo documento sobre eles tinham menos de uma página. Contando ainda com a estranha história do homem ser um samurai de outro tempo. O que fez Cassy tirar toda a credibilidade do texto que lhe fora enviado. Mas ainda sim o paradeiro dele e a da assassina russa era incerto e não teria como fazer monitoramento daqueles dois, somente poderia observa-los durante suas lutas no torneio. Uma dificuldade em relação ao samurai, que não deu as caras na primeira luta que deveria participar.

- Isso tudo fica mais complicado e não simples. – a mulher murmura caminhando com seus equipamentos para a outra cidade em direção da casa de Terry Bogard.

Cassy não era uma lutadora, nem possuía dons sobrenaturais, era uma simples humana treinada para ser espiã. E possuía uma inteligência considerável para ver padrões onde muitos não percebiam. Isso foi o que lhe rendeu um emprego numa agencia de espionagem logo após concluir sua graduação. Por tanto ela estava escondida em meio a mata do National Park, quando ouviu a voz de uma mulher falando com alguém. O assunto chamou bastante atenção.

“Um ‘cana’ me obrigou a fazer boquete nele para eu poder seguir viagem.”

A morena sorriu balançando a cabeça e deixou de lado o papo e com um binoculo ela pode notar a movimentação do lutador e a mulher para o outro lado da casa. Foi assim que ela começou a agir, mas ao se aproximar mais da frente da casa ela estacou. Ainda podia ouvir a conversa dos dois ao longe, porém uma sensação estranha fez a agente parar e recuar.

- Credo, que lugar macabro. – ela fechou a expressão do rosto e correu de volta para a mata e deixou de lado a vigilância naquela residência. – Terei que vigiá-lo durante lutas como os outros dois.

Já passava das dezoito horas quando Cassy entrou de volta na ilha de Second South. Vic Lucky martelava a cabeça da agente, que não deixava de pensar que essa história dela encontrar o pai era algum tipo de fachada. Em nenhum momento ela colocou anuncio e nem fez buscas mais profundas sobre o homem. Só dizia querer encontra-lo. A esposa era uma técnica muito boa e poderia notar rapidamente as instalações de câmeras na casa.

A morena optou pelo monitoramento das ruas onde Vic seria obrigada a passar para a ir a qualquer lugar ao sair de sua residência. E se aprofundar mais a partir das lutas que ela iria fazer durante o torneio. Contudo, Cassy não tirava da cabeça que um homem, lutador, seria o responsável por todas aquelas mortes que estavam sendo noticiadas.

Quando estava entrando no quarteirão do prédio que estava hospedada, a agente estacou e observou uma mulher de cabelos curtos, ela não era estranha para a croata e a mesma desviou o caminho para a cafeteria próxima. Fez o pedido de panquecas para viagem e um café. Foi aí que ela percebeu que aquela mulher era uma das mercenárias da Ikari. A que tinha um codinome de chicote.

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Mensagem  Convidado Qui Ago 30, 2018 2:03 pm

- Hã?


Gaster percebia que algo estava errado pouco antes dele sentir algo que não conseguiria descrever ao que o homem sumia junto a Sophie. Ele olhava para trás e via os membros da “Diretoria” totalmente desorientados e enfermos. O general checava os sinais vitais deles antes de ir até o envelope. Ele se abaixava próximo à missiva. Ele abria seu capote, de onde tirava um pequeno estojo de cirurgia de emergência que ele possuía. “A guerra nunca sai da cabeça de um médico”, era o que ele pensava. Ele pegava o envelope com uma pinça de pressão, tomando cuidado, pois provavelmente ele poderia conseguir alguma digital. Gaster recolocava a sua máscara com uma das mãos e saía do aposento, segurando a sua cartola com a mão que não estava segurando a pinça de pressão. Ele procurava alguém para levar as pessoas para a enfermaria do QG da 3YE enquanto ele iria para o seu laboratório particular.

 Gaster entrava no seu laboratório após pressionar o seu dedo em um identificador de dna para desbloquear a porta. O dispositivo usava uma pequena agulha térmica para recolher uma gota de sangue para identificar intrusos. Nem mesmo Sophie tinha permissão para entrar ali e a tranca possuía um sistema de energia de emergência, assim como um micro computador totalmente isolado de qualquer rede externa ou interna. O general pendurava a sua cartola em um gancho na parede, assim como removia a máscara. Ele deixava a pinça sobre a mesa, antes de esterilizar as mãos com álcool e por um par de luvas cirúrgicas. Ele iria examinar a fundo aquela carta. Ele preparava outros materiais sobre a mesa e por fim colocava seus óculos cirúrgicos, que possuíam lentes de aumento descentes para o que ele estava querendo fazer. Primeiramente, ele abriria a carta com um estilete, assim ele desejava manter o envelope menos danificado possível. Depois verificaria se não há mais nada junto ao que o envelope estivesse guardando. Após remover a carta, ele iria aplicar uma fina camada de pó de grafite sobre o envelope e em seguida ele sopraria gentilmente, em busca de digitais. Caso encontrasse alguma, ele usaria um pedaço de plástico adesivo para recolher a digital e isolá-la em um pedaço de papel para analisar depois.

Caso o conteúdo do envelope fosse uma carta, ele primeiramente colocaria contra a luz, atrás de alguma marca d’água. Caso tivesse, ele tentaria desenhar aquilo em seu caderno de anotações sobre o caso o mais fielmente possível. Caso houvesse algum tipo de brasão na carta, ele faria o mesmo se fosse o caso da marca d’água. Logo após verificar isso, sendo bem sucedido ou não, ele aplicaria novamente o pó de grafite para procurar digitais na carta, dando o mesmo tratamento que no envelope. Por fim, Gaster iria ler o conteúdo da carta, tirando uma fotografia com o seu celular assim que este tivesse carregado, pois a essa hora estaria sem carga depois de três dias. Ele tinha o cuidado de desativar a internet de seu aparelho, para diminuir as chances de hack, agora que ele soube que a mulher conseguira falar com ele através dos auto-falantes do quartel-general. Após fazer tudo isso, Gaster ainda tentaria duas coisas que aprendeu durante a Segunda Guerra, quando atuou como espião britânico: esteganografia primeiramente. A esteganografia era uma técnica usada para esconder uma mensagem dentro de outra. O processo poderia levar algumas horas, mas o General tentaria conseguir alguma informação a mais do que estava escrito. E por fim, mesmo caso a esteganografia falhando ou não, ele usaria um secador portátil para aquecer o papel, mas não para queimá-lo. Caso algo tivesse escrito com tinta invisível na carta, ela poderia aparecer com o papel aquecido e Gaster tomaria nota daquilo.  Todo o processo poderia ser visto através de uma janela blindada ao lado da porta, pois o cômodo não havia janelas (pois fica no subterrâneo). A janela em si era feito de material hermético: duas placas de vidro reforçados com vácuo separando-os, assim nenhum som sairia ou entraria caso houvesse batidas contra o vidro.

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Mensagem  Convidado Sex Ago 31, 2018 3:51 pm




ㅤㅤNo dia anterior – quando fui me deitar para dormir -, recebi uma mensagem de Amy. Ela queria confirmar se estávamos mesmo hospedados no Victoria Hotel, e eu confirmei que sim! Ela prometeu que nos faria uma visita em breve e que estava com saudades minhas e do papai. Respondi ela com um emoji sorridente e com uma mensagem de que estaria esperando por ela. De fato, faz muito tempo que não vejo Amy. A última vez foi quando passamos o natal juntos em família. Recordo-me que ela esteve na festa do Old Line, mas não chegamos a nos esbarrar. Uma visita dessas seria bom para elevar os meus ânimos. As dores de cabeça amenizaram, mas mesmo assim, não me sinto com a mesma disposição de antes.

ㅤㅤQuando amanheceu, eu procurei pelo maldito gato pelo apartamento todo. Odeio quando ele faz isso! Nos momentos que preciso falar com ele, o bichano inventa de imitar o mestre dos magos e sumir quando tenho dúvidas ou quando preciso de indicações. Eu pedi pelo café da manhã pelo telefone do quarto e não levou muito tempo para trazerem ao quarto uma variedade de coisas. Comi e fiquei sentada assistindo tv, intercalando entre os canais de notícias e os de desenhos animados.

ㅤㅤ── Maldição... porque fui passar mal, logo ontem?

ㅤㅤNão sei quanto tempo fiquei sentada e olhando para a tela. Só sei que em um momento acabei me deitando no sofá e fechando os olhos, dormindo sem perceber. Na realidade... eu havia ido para outro mundo...

ㅤㅤFoi como um sonho. Eu acordei deitada embaixo de uma sombra de arvore e estou usando meu vestido azul com aventalzinho branco. Me sentei e olhei pelos meus arredores. O que eu vejo é uma floresta escura e com uma trilha de sangue espalhada pelo chão. Quando olho para uma das minhas mãos, vejo a Vorpal Blade. Só então eu entendi que estou em Wonderland...

ㅤㅤ── Mais essa agora... ── Comentei ao me levantar e bater nas roupas, tirando a sujeira. ── Cheshire! Poderia aparecer agora? ── Eu berrei para ele.

ㅤㅤE ele veio!

ㅤㅤNo topo da arvore, deitado na maior preguiça, apareceu o gato sorridente saindo da sua camuflagem e exibindo aqueles dentões gigantes e sujos de sangue.

ㅤㅤ── Resolveu passear no vale das lágrimas, Alice? ── Ele confirmou minha suspeita.

ㅤㅤ── Não. Acho que peguei no sono e vim parar aqui... O que é essa trilha de sangue? ── Apontei para o que estava no chão e me aproximei dela.

ㅤㅤ── Já se esqueceu? A primeira Alice quem deixou essa trilha de sangue... foi assim que eles a encontraram, não foi?

ㅤㅤQuando o gato disse isso, eu me lembrei do que havia visto naquela noite que invadi o banheiro do Cassino que as duas primeiras vítimas foram encontradas.

ㅤㅤ── A primeira “Alice”, Ashley Simons, era uma dama de Espadas! Segurando uma espada na mão no País das Maravilhas, cortando tudo em seu caminho, ela sempre foi acompanhada por um rastro vermelho! ── Eu repeti o que havia visto no passado do corpo dela. E segui a trilha de sangue.

ㅤㅤTenho vislumbres do que poderia ter sido a vida de Ashley, mas não da maneira que deve ter acontecido realmente. Ela era uma prostituta. Mas aqui, no meu mundo, ela era uma dama, uma Alice de vestido vermelho e avental branco, com uma espada que saia matando tudo que ficava no caminho dela. Ela sorria o tempo todo. Me lembrei daqueles dois homens que vi dias atrás comentando sobre ela ter um pavio curto, mas sempre ser boa naquilo o que ela faz. E aqui, estou vendo ela cortando tudo que fica no caminho dela... será que na realidade, ela foi uma mulher que sempre fez de tudo para conseguir o que queria? Será que ela tirou do caminho dela pessoas que pudessem atrasar suas realizações? Seria isso que significava cortar tudo pelo caminho?

ㅤㅤEu segui a Alice de vermelho e ela entrou profundamente no bosque.

ㅤㅤ── Aqui que ela desapareceu, Cheshire! Foi aqui que alguém mais forte que ela apareceu e a pegou. Acho que o que ela deve ter feito, pode ter enfurecido esse assassino. Será que ela desafiou ele de alguma forma?

ㅤㅤA Alice de vermelho foi pega por uma sombra. Eu não posso decifrar o que é aquilo, mas ela foi morta na minha frente. O que eu vejo é apenas uma representação, uma ilusão. E quando o corpo da Alice de vermelho cai, ele drasticamente se transforma. Agora eu vejo Ashley caída ali nos trajes que fora encontrada.

ㅤㅤ── O que será que você fez para merecer isso, Ashley? ── Eu passei pelo corpo dela, não pude deixar de lamentar mais uma vez pelo triste fim que ela teve.

ㅤㅤAtrás do corpo dela, uma passarela surgiu do chão. Foi um caminho a mais para seguir e quando passo por ela, me deparo com um campo imenso e cheio de rosas azuis! O céu é estrelado, sem nuvens e sem luas. Vou andando por esse campo de rosas, pisando em algumas, notando que elas sangravam sempre que eram esmagadas pelas minhas botas. Foi quando ouvi um canto, um lindo canto de uma jovem mulher.

ㅤㅤ── A Segunda Alice era um valete de ouros e ela cantou para o mundo do país das maravilhas, enchendo regiões com tantas falsas notas. ── Eu vi Cindy ali, com um vestido azul escuro, girando entre os próprios pés, cantando, rodeada por vários esqueletos azuis que aplaudiam-na pela sua cantoria. Sua melodia era bela, porém, parecia distorcida, como se fosse envolta por uma tristeza sem fim.

ㅤㅤEu resolvo me aproximar para ver isso de perto. Eis que eu me lembro que ela também era uma garota de programa. Mas aqui, ela cantava. Por que ela cantava? Será que foi um hobby? Será que foi um desejo que não se realizou? Será que era isso que significava o verso “Enchendo regiões com tantas falsas notas?”

ㅤㅤA sombra de antes apareceu. Ela botou uma arma nas mãos de Cindy, que começou a chorar. Cindy pareceu que foi induzida pela sombra a apontar a arma contra sua própria cabeça e dispará-la. Ela tombou. Uma rosa floresceu do buraco que ficou na sua cabeça. E assim, os esqueletos que antes a rodeavam iam desaparecendo até sobrar o caminho que me levasse até ela. Perto dali, o corpo dela transformou-se para o verdadeiro corpo de Cindy, a forma como ela foi encontrada naquele mesmo dia.

ㅤㅤ── Você não parecia ser uma má pessoa... ── Lamentei ao ver ela naquele estado, mais uma vez.

ㅤㅤ── Você está vendo possíveis cenários do que foi a vida dessas meninas, Alice... ── O gato surgiu ao meu lado. ── O país das Maravilhas está se transformando em todo esse transtorno que você veio passando! Todas as criaturas daqui estarão agora preocupadas com o fim de cada uma dessas Alices... Contos de fadas tristes que pereceram sem um final digno e feliz... o que você vai fazer para regredir toda essa transformação?

ㅤㅤEu continuei andando, sem dar uma resposta para o gato. Ao longe, eu avisto um castelo verde... protegido por um reino todo verde também.

ㅤㅤ── Só me resta saber o que está acontecendo, Cheshire... infelizmente, eu só poderei fazer isso...

ㅤㅤSegui o caminho pelos campos de rosas azuis até chegar nos portões do castelo verde. Ali, eu pude ver a terceira Alice.

ㅤㅤ── A terceira Alice era uma pequena Ás de paus. Era muito amada e querida no País das Maravilhas. Ela enfeitiçou a todos com cada gesto e frase. Foi ela quem criou este estranho país verde... ── Eu olhei ao redor. Haviam soldados cartas todos verdes, marchando de um lado para o outro. Haviam Cavalos em formas de Peças de Xadrez, pulando casas verdes e casas brancas por onde quer que eu passasse.

ㅤㅤEu me aproximei dela. Ela usava uma coroa.

ㅤㅤ── Aquelas senhoras disseram que você tinha uma vida toda pela frente. ── Eu me atrevi a falar com a menina ali. ── Que era querida pelos amigos, pela família... que queria ser designer de moda...

ㅤㅤE a Alice virou-se para mim. Sem olhos. Ela chorava lágrimas negras, tinha uma coroa costurada na sua cabeça e um sorriso rasgado por lâminas em sua boca, além de costurado. Só ouço os choros dela. Ela lamentava. Ela sofria. Ela implorava.

ㅤㅤ── Você então tornou-se a rainha deste país, mas com isso, sua paz foi levada embora... ── Ela se tornar rainha significa que se tornou popular. Ela era filha de ricos, era uma patricinha de acordo com o papel pregado na caçamba onde fora encontrada.

ㅤㅤOs filhos de pessoas ricas sabem que são marcados. Sabem que são visados por uns e detestados por outros. E se ela se tornou uma rainha, se todos adoravam tê-la por perto, com certeza ela precisou jogar sujo em algum momento para ter tudo o que queria.

ㅤㅤ── ... por um sonho distorcido... Você tinha medo de perder para a morte, não é mesmo? Mas quem é a sua morte? Alguém que ameaçava o reinado do seu mundinho? ── Perguntei para a rainha verde... até que uma sombra surgiu embaixo dela e a engoliu, arrastando-a para o limbo.

ㅤㅤ── Não será assim que você encontrará as respostas para as suas dúvidas, Alice! ── O gato apareceu novamente, em cima de uma das torres do castelo.

ㅤㅤEu andei para frente e vi um bosque. Atravessei esse bosque e vi uma festa do chá armada embaixo das roseiras azuis. E em cima da mesa, havia um convite verde do castelo, uma carta de coringa... que ao ser pega por mim, se transformou em um naipe de coração dourado. Ao fundo, uma porta dourada surgiu do nada! Ela estava com um cadeado em sua tranca.

ㅤㅤCheguei perto para averiguar isso e tentei forçar ela para abrir... mas nada aconteceu! Enquanto eu tentava abrir aquela porta, milhares de outras foram aparecendo ao meu redor, cada uma de uma cor, cada uma de um formato, cada uma com vários destinos. E só então eu me dei conta! O bosque, as roseiras e a carta... A carta diz quem será a próxima! Um coração!

ㅤㅤ── Cheshire... eu acho que essa porta... só vai se abrir quando a próxima vítima do assassino aparecer... ── Eu desisti de tentar abrir.

ㅤㅤ── Tem certeza, Alice?

ㅤㅤ── Tenho.

ㅤㅤ── E o que você vai fazer com tudo isso? Com todas essas informações?

ㅤㅤEu respirei fundo.

ㅤㅤ── Quero que peguem o responsável pelas mortes... mas não sei se irão acreditar em mim... não sei se vão dar ouvidos para as histórias malucas de uma garota com doença mental... Tsc...

ㅤㅤEu voltei para trás. E o País das Maravilhas começou a se desmanchar.

ㅤㅤAbri os olhos repentinamente. Eu ouvi um ruído, como se alguém arranhasse um quadro negro ao meu lado. Eu enxergava tudo vermelho, como se houvesse sangue banhando meus olhos. Eu pisquei rapidamente e voltei ao normal. Eu estava no sofá. Passava um desenho do Pernalonga no canal que eu havia deixado. Olhei para o relógio e eram quase 9:30 da manhã. Ouço sons vindo do quarto do papai, o que indica que ele havia levantado.

ㅤㅤ── Hum... Será mesmo que haverá uma nova vítima? ── Perguntei para mim mesma. ── Será que tudo isso é apenas um ‘Sonho’ que quer ser ‘lembrado’? Um sacrifício humano?

ㅤㅤLevei minhas mãos na cabeça e fiquei ali, quietinha, pensando e pensando...


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Mensagem  Convidado Seg Set 03, 2018 9:22 am



Hyuuga Hinata
Lendária Rainha Glutona



“O sonho americano”, eu tinha vários pensamentos do que isso poderia ser. Questionava-me se eu poderia tê-lo. Viver de forma bitolada em sua própria cultura, costumes e vida nos faz enxergar limitado. Conhecer o novo e respeitar é o modo mais humano de se viver. Precisou de séculos de guerra entre nós, para vermos que somente unidos conseguimos ir contra um mal maior. Precisou existir um mal maior, que aniquilaria toda a humanidade, para nós vermos que podemos viver em paz.
Na verdade há sempre os que vivem contra essa calmaria. Sempre haverá os que preferem a guerra, ela gera lucros, não devemos ser cegos para isso. Mas a perda de vidas é maior que a perda do dinheiro, graças que temos grandes líderes que pensam assim. Isso é dentro do meu mundo, da minha realidade. E dá sua? Eu sei o que quero para meus filhos e os filhos de todos meus amigos e vizinhos. E você o que quer?
Tudo que vivi e refletir durante esses dias estão resumidos nesse breve relato de meus pensamentos. Eu tenho medo por todos, mas nem todos irão acreditar e têm os que irão me julgar. Porém, eu acredito que cada um tem sua diferença a fazer, cada um tem seu modo de ajudar. E eu fui tentar encontrar um modo de relatar o que tinha acontecido, naquele dia na rua. Onde uma garota foi tratada como lixo, coisa que ninguém deveria fazer, nem mesmo para um mero animal, quanto mais uma pessoa.
Fiquei surpresa ao entrar no estabelecimento com nome de Delegacia Policial. Parecia que ali dentro tinha mais caos que nas ruas. Senti meu rosto esquentar no instante que olhei ao meu redor. Quem vai se importar com uma estrangeira tentando falar sobre um assassinato nisso aqui? Vi um lugar vago e me sentei, tinha que esperar, não tem como querer gritar sobre todo o tumulto, só geraria mais do mesmo.






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Mensagem  Convidado Ter Set 04, 2018 9:26 pm



Ela estendeu a lata de batatas para ele, então olhou para baixo. Esperar que o outro lado responda uma simples questão era uma parte nenhum pouco gratificante do seu dia, ela podia ver todo um cronograma diário indo para a casa do espaço só dessa brincadeira. Enquanto esperava, se deu a olhar o objeto de novo, tocá-lo por mera curiosidade. Girou-o de um lado ao outro, abriu-o e então ficou olhando para os ponteiros parados. Dean franzia o cenho, passou o dedo com cuidado, não ouviu um barulho, nem sentia uma peça se movendo, já havia mexido naquela peça quando parou em suas mãos ao que? Uns quatro anos atrás? Por aí. Mesmo assim havia a necessidade de tocá-la por mais uma vez, vascular talvez por ali, algo que não tivesse visto, mas, as coisas principais, eram sempre postas no patamar certo?


Assim que sentiu a vibração ela fechou o objeto, devolveu-o ao seu bolso e pegou o aparelho. “Encontro marcado! Me encontro no seguinte endereço que vou te enviar. Espero te ver logo.” A ponta do nariz de Dean se torceu, mais um minuto e o endereço estava ali a sua frente. Coroline conhecia o lugar. Guardou o aparelho de volta a seu lugar e acenou para Jason a seguir. Iria pegar um táxi, pois a mania de andar a pé e avoada a fazia ir longe de mais de casa.


—— Conseguiu o encontro?


—— Sim, o consegui e segura ele aí!


O rapaz deu sinal para um taxista, este não aparentava ter ninguém consigo. A Hawkins deu uma breve olhada, então adentrou no automóvel atrás com Jason, e deu as coordenadas para onde ele deveria os levar. O trajeto foi silencioso. A todo tempo o moreno ficou pensativo. O que a mãe iria fazer? O que ela iria falar? A apreensão dele vinha mais dela do que qualquer outra coisa que poderia acontecer. Era difícil explicar, ele nunca conseguiu entender como as coisas funcionavam em volta dela, ou dentro dela, mas o garoto sempre foi o mais fácil de alcançar alguma coisa, talvez os longos anos de convivência o tornasse apto a colocar alguma coisa oposta para ela seguir, mesmo que isso nem sempre fosse dado como certo a acontecer.


 Ela pagou a viagem assim que saíram do taxi após a chegada no hotel. A morena olhou o local, as pálpebras caíram lentamente até sua expressão se tornar uma lâmina afiada dentro de sua expressão. Coroline então adentrou o lugar, como de praxe sempre havia alguém esperando, em algum lugar para conduzir a uma ala, seja uma sala de reunião, uma sala pequena para duas pessoas conversarem em privado Ao adentrar no lugar indicado por um homem alto, trajando um terno preto, um provável segurança treinado, Dean se deparou com a figura de uma mulher bem atraente, cujo o olhar penetrante só teve o seu frio de retorno.


—— Meu nome é Sandra, e eu creio que tenha algo que deva me retornar.


—— E ninguém pode aparecer pessoalmente para pegar isso aqui comigo?


—— A querida, não fique emburrada, como você, ele é uma pessoa bem ocupada. Eu vim aqui apenas pegar esse objeto de volta! Ele não tem valor para você, também não há por que você barganhar, visto que não tem valor para qualquer outra pessoa.


—— Olha mensageira, não tenho barganha, eu tenho um recado. Você é a mensageiro, não é? Sempre é uma mensagem primeiro, depois um bando de pessoas fazendo peripécias, aí finalmente um cara geralmente muito esperto, mas com escolhas burras ou uma Girly do papai metida a besta me aparece para que eu dê um corretivo que era destinado a outra pessoa, então vamos direto ao assunto. —— Dean tirou o relógio do bolso, passou uma última vez o polegar sobre a parte decima dele, e então jogou para a mulher sentada sobre a mobília luxuosa. —— Se tem algo a ser feito, direto comigo, não adianta usar esse aqui, parente ou qualquer outra coisa. Isso não vai me impedir de fazer o que tiver que ser feito.


As duas mulheres se encararam. Jason sentiu-se desconfortável. Enquanto Dean encarava a mulher de olhos verdes e esta á via de volta, o moreno só podia raciocinar que aquilo ali poderia ser algum problema, uma armadilha talvez? E em casa? Como as coisas poderiam estar? Ele sabia que ela nunca estava só, que quem estava lá poderia lidar sozinho com o que viesse, mas havia pequenas coisas para se preocupar naquele momento. Dean não estava em casa, isso significava falta de controle, ele nem queria saber na cena grotesca que poderia testemunhar, o mais velho conhecia os mais novos, especialmente o caçula, e mesmo que todos morassem junto, isso, incluindo Setsuna, não queria dizer que o aparente mais novo não fosse tratar um estranho como um pedaço de osso a ser triturado com os dentes, ele era como a mãe, tinha um histórico de bosta quando se tratava de gente. O cenário só ficava pior a qualquer momento, e o rapaz só pensava que ele tinha que se preparar, para futuramente relaxar, ou simplesmente entrar em um problema. Era assim mesmo o seu dia á dia, o rapaz já estava acostumado, ainda mais ele que tinha apelido de “advogado do diabo”.


—— Considere isso um aviso. Um privilégio. Gosto do lugar onde eu moro.


—— Temos algo a mais para partilhar, querida?


—— Não temos mais o que dizer, docinho. Já tem o que queria, uma não tem utilidade para a outra. Simplesmente aqui encerramos uma conversa, creio eu, a não ser que possa me dizer algo sobre a volta dos assassinatos. Saberia de algo?


—— É uma vergonha que isso venha acontecendo, mas não é a primeira vez que ocorre não é mesmo?


—— Você deve saber disso, eu peguei esse relógio da remessa de quatro anos atrás.


—— Oh, que infortúnio. Deve ter sido desagradável.


—— Você tem uma ideia por onde eu poderia olhar?


—— É difícil de se imaginar, os ouvidos e os olhos sempre nos levam aos locais fundamentais, mas mesmo assim, nem isso nos quer dizer muita coisa relevante.


—— Hahaha, é foi o que eu pensei. Thanks pela info. Vamos Jason.


Dean ergueu a mão direita, apenas o dedo indicador e o médio visíveis como gesto de despedida. Ela seguiu para fora com o rapaz, e estranhamente satisfeita com o ocorrido. A Éther assim que pisou fora da sala, olhou o segurança de cima a baixo, uma olhada rápida, quase imperceptível para quem não tinha o olhar treinado. A mulher de madeixas ondulas se dirigia a entrada do hotel lentamente, enquanto o dedo que havia passado pelo relógio anteriormente era passado sobre a pele do indicador.


—— Todo mundo tem aquilo que quer, não é?


—— Hã?


—— Eu tô afim de um suco. Quer uma cerveja?




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Mensagem  Convidado Sáb Set 08, 2018 10:16 am

Meus informantes eram senão K’, Maxima e Kula. Era estranho não ter qualquer feedback da parte deles e eu já estava começando a ficar preocupada. Por mais que K fosse autosuficiente para derrubar qualquer um no braço e se meter diante de munições, havia alguma coisa de muito estranho no fato de os três não me dar resposta.

Em casa, em mais um dia de retorno após uma orientação de Heidern que não me levou a lugar algum, Amy parecia querer testar a minha paciência. Aquilo já estava me dando nos nervos e eu já estava começando a entender o porque de algumas mães exercer o bom e velho poder materno. A garota estava precisando de algo que talvez nunca tenha tido na vida. Uma boa coça de vara de goiaba. Amy parecia continuar transitando com alguém ali naquele canto e isso poderia acabar nos comprometendo. Alguém poderia estar vigiando a menina.

E assim, tive de tomar numa decisão. Como o meu desencontro com Amy era constante, tive de passar mais um dia esperando a mocinha voltar e assim que ela passasse pela porta, eu diria:

Eu: “Arrume suas coisas! Vamos ter que sair daqui.”

Amy: “O quê? Mas por quê?”

Eu: “Esse lugar já não mais nos oferece privacidade. E quanto mais você se mete a Sherlock Holmes com sua irmã Watson, mais ficaremos visados!”

Amy: “…”

Vi a cara de tristeza no rosto da minha filha, mas eu precisava manter minha linha e por isso continuei.

Eu: “Não proíbo você de se encontrar com suas irmãs, Amy! Seu pai pode ter ensinado algumas coisas a vocês a respeito de dar porrada por aí e tudo mais e por mais que ele possa não ter chamado atenção em algumas situações, ele não sabe se ocultar como eu. E vocês acabaram pegando esse vício.”

Amy: “Hã?”

Eu: “Esse meu vai e vem pode ter denunciado a posição, então faremos o seguinte: Compre algumas roupas de banho, amanhã sairemos daqui com destino a …”

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Mensagem  Convidado Sáb Set 08, 2018 11:12 am



Eloquent
Keith Wayne
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ㅤㅤㅤA Pequena estava de quatro na cama, agarrando os lençóis com força enquanto minhas mãos estavam em sua cintura e meus quadris se moviam com fúria contra a sua bunda. Aqueles baques davam para serem ouvidos fora dali e quando gozei, apertando meu corpo contra o dela, Tourmaline, uma brasileira baixinha, irrompeu porta adentro com aquela voz aguda e entrecortada, gritando:
ㅤㅤㅤ— KEITH! POLÍCIA!
ㅤㅤㅤSaí de cima da cama com meu pau pingando, balançando negativamente a cabeça para retrucar a jovem.
ㅤㅤㅤ— Garota! Já não está claro pra ti que, quando eu estiver trepando, ninguém deve me interromper?
ㅤㅤㅤ— Mas Keith…
ㅤㅤㅤ— Mas porra nenhuma. Já falei…
ㅤㅤㅤEntretanto fui interrompido com dois “canas” abrindo a porta que estava atrás de Tourmaline, acabaram me pegando nu enquanto Yuriko já estava vestida. Emputeci com aquela porra e esbravejei.
ㅤㅤㅤ— VOCÊS TEM A PORRA DE UM MANDADO PRA ENTRAR AQUI?
ㅤㅤㅤUm dos “canas” mostrou a porra de um papel que estava dobrado. Cocei a cabeça e fui procurar minhas calças que estava em algum lugar daquele cômodo que eu não fazia ideia. Eles disseram que vieram apenas fazer algumas perguntas, mas aproveitaram o mandado para fazer uma vistoria sobre drogas.
ㅤㅤㅤ— Aqui não tem porra nenhuma! Podem revistar.
ㅤㅤㅤ— E essa garota aí? — apontaram para Yuriko.
ㅤㅤㅤ— Minha namorada!
ㅤㅤㅤ— E essa daqui?! — apontaram para Tourmaline.
ㅤㅤㅤ— Minha prima.
ㅤㅤㅤ— Que prima? Da onde? — começaram a me apertar.
ㅤㅤㅤ— Da América do Sul.
ㅤㅤㅤ— E aquelas lá fora. São suas parentes também?
ㅤㅤㅤ— Algumas são primas de segundo grau, outras são sobrinhas.
ㅤㅤㅤ— Pode provar isso?
ㅤㅤㅤAí eu fiquei com o pau na mão. Eu não podia envolver Yuriko em problemas maiores ali e não queria que ela se preocupasse comigo. Acompanhei os canas até fora do iate, quando eles me deram voz de prisão por “Pandering” ou vulgarmente conhecido como Cafetinagem. Chegaram até mim ao descobrir que as duas garotas mortas eram minhas “primas”.
ㅤㅤㅤ— Posso dar um telefonema e avisar a minha namorada que eu estou indo para a delegacia?
ㅤㅤㅤ— Seja rápido.
ㅤㅤㅤVoltei para o iate acompanhado dos canas e peguei meu telefone. Disquei um número e avisei quando atenderam ao lado.
ㅤㅤㅤ— O senhor é meu pastor…
ㅤㅤㅤDo outro lado da linha respondiam.
ㅤㅤㅤ— E nada te faltará.
ㅤㅤㅤDesliguei o telefone, dei um beijo em Yuriko e disse que ia ali resolver umas paradas. Entrei no carro dos canas, um Sedan bonitão preto, que partiu tranquilamente em direção à delegacia da cidade. Mas foi ao passar por aquele cruzamento da 5ª Ave com a 2ª Rua que um carro desgovernado, avançando o semáforo, pegou em cheio a porta do motorista do Sedan em que eu estava. Comecei a ver tudo rodando e rodando e rodando. Tonto, só dei por mim quando vi tudo de cabeça pra baixo.
ㅤㅤㅤ— Nada me faltará… Humpf! Puta que pariu…
ㅤㅤㅤSai pela janela, engatinhando, ainda algemado. Um galo na testa, um corte no rosto, dores nos ombros e nas pernas. Eu estava todo fodido. Vi que o cana motorista do carro em que eu estava havia morrido enquanto o outro estava preso nas ferragens, pedindo socorro. O carro pegava fogo e, vendo aquele cara em desespero, sorri pra ele e disse:
ㅤㅤㅤ— Nem todo dia é um dia de sorte, camarada!
ㅤㅤㅤSaí dali cambaleando, procurando esconder minhas mãos que estavam algemadas, ouvindo ao fundo a explosão do Sedan.
ㅤㅤㅤ— Eu vou dar uma prensa naquela puta da minha sogra.


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☆ MARKS OF DESTINY ☆ - STORY MODE - Página 6 Empty 5º Dia

Mensagem  Convidado Ter Set 11, 2018 9:32 am

Prazos de postagem estendidos até a postagem do último julgamento das lutas.

Cassy: Algumas lutas do torneio haviam começado no dia. Agora você sabia que tinha um Ikari naquele hotel. Seria o dia perfeito para você ir atrás das informações dos lutadores? Ou seria melhor focar em um lutador? Algum deles poderia ter ligação com as mortes?

Dean: Naquele dia em que as lutas haviam começado, em algum momento você vai procurar um dos seus filhos e acaba percebendo que os dois não estão parando em casa. Percebe que a garota havia acabado de sair pela arrumação das coisas, mas o garoto já estava fora há um bom tempo. Jason reaparece e diz que seu filho anda se envolvendo com “gente que não deve se meter”.

Gaster: O dia das lutas. Começaria o King Of Fighters – Maximum Mayhem. Não havia qualquer conteúdo naquela carta. A marca de dedos que se mostrou no papel não tinha digitais, como se a mão estivesse enluvada. Então você começa a atinar que pode ser outra organização que tenha invadido a 3YE. Será que é a tão temida organização que vive em seu encalço? Será que Sophie está em perigo nas mãos desta dita organização?

Whip: Os combates do King Of Fighters – Maximum Mayhem começariam naquele dia. Heidern continuava agindo de maneira muito estranha, agora não te convocando para nada. Missão alguma. Nem cobrir a luta do Clark. Amy acabou sumindo neste dia de lutas, o que pareceu que não deu tanta importância ao que você havia comunicado. K’ e Maxima enviam uma mensagem quase indecifrável, mas que você percebe que eles estão em maus lençóis, perderam Kula. Ir atrás deles ou ir atrás da Amy?

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☆ MARKS OF DESTINY ☆ - STORY MODE - Página 6 Empty manhã do quinto dia.

Mensagem  Convidado Ter Set 11, 2018 9:55 pm



ㅤㅤㅤㅤTerry ficar em casa naquela noite foi o ponto alto da semana para a ruiva. Quando ela desligou seu telefone o loiro entrou pela porta do quarto, e há muito sem fazer tal gesto, empurrou a porta do quarto. Essa ficou entre aberta naquela noite, apagou a luz e foi para a cama.
ㅤㅤㅤㅤO casal não tinha costume de ficar com roupas quando iam dormir, Lilith já estava sem qualquer peça por baixo do lençol.
ㅤㅤㅤㅤ- A cidade do lado está começando a ficar num furdunço desgraçado. – A ruiva falou para o marido. – Essa bagunça não vai se acalmar e as coisas já estão começando a sair do controle da polícia. – Ela continuou após ouvir um murmúrio do loiro.
ㅤㅤㅤㅤO silêncio de Terry fez a mulher mudar sua posição na cama para olhá-lo. O lençol mal terminava de cair sobre o corpo dele e ele já estava ressonando.
ㅤㅤㅤㅤ- Terri! – ela reclamou dando um empurrão no ombro do marido.
ㅤㅤㅤㅤEle abre o olho assustado e olha de relance pelo quarto.
ㅤㅤㅤㅤ- Estou falando com você e por que já está dormindo? Nem transamos ainda!  – A demônio fala aborrecida.
ㅤㅤㅤㅤ- Eu acabei de comer o resto todo da comida, Sky, tô pesadão. – Ele fala subindo mais para o lado dela. – Só me acordar antes de sair para o trabalho e nós trepamos.
ㅤㅤㅤㅤA mulher ficou incrédula com a facilidade do marido voltar a dormir logo após terminar sua fala. Ela o olhava por um tempo sem entender muito bem o que fazer com a vontade que estava de foder. Acabou por deitar e virar-se de costas para o americano ainda com um ar emburrado.
ㅤㅤㅤㅤO dia começara ótimo para a Skyamiko. Ela acordou o marido com um boquete e depois pode sentir ele metendo com vontade na sua boceta e fazendo ela ter orgasmos. A única parte chata estava sendo ter que parar a foda e ir trabalhar. Ato que foi feito relutante pela mulher, que ficou instigando o lutador lendário gostoso. Passaram da cama para o chuveiro com putaria entre os dois.
ㅤㅤㅤㅤ- Nem tente descansar esse pau, Terri. Você me fez dormir sem gozar. – Ela falava o apertando contra a parede do banheiro.
ㅤㅤㅤㅤLilith levava a mão até o membro do americano e o encaixava novamente na sua boceta e o enfiando para dentro ao mesmo tempo.
ㅤㅤㅤㅤ- Eu...Aahh.. Tenho um longo e chato dia... Humm... Então ...Aaah.. Quero foder agora. – entre gemidos e palavras a mulher foi levando ele para dentro do boxe onde pretendia tomar banho após os dois gozarem mais uma vez.
ㅤㅤㅤㅤA demônio e o marido acordaram a garota e a criança que dormiam no quarto ao lado do banheiro. Mas não deixaram de terminar o que começaram para diminuir o barulho, após os dois gozarem, Lilith terminou seu banho e foi apanhar Jack, filho do casal para amamenta-lo.
ㅤㅤㅤㅤ- Eu não vejo mais por quê ir para aquela porcaria de trabalho. – Ela reclamava andando com a criança no colo pelo quarto. – Todo dia aquele imbecil arruma algo para vir me tirar do sério. – A ruiva jogava os cabelos para trás e continuava numa voz contida mais irritada e dirigiu-se a Terry quando este saiu do banheiro para o quarto. – Sei que sua luta é hoje, mas vamos ter que conversar. Você acha conveniente andar pelo país sem rumo. – Lilith foi virando-se e acompanhando o marido pelo quarto. - Minha relutância em fazer isso não é por mim, eu já estaria longe com você se fosse só nós. – A voz da russa estava séria e com sotaque carregado. - Temos que ter algum ‘plano B’ para essa criança não ficar em necessidade desnecessária. – Ainda ressentida com o papo de tempos atrás da amiga loira de Terry acrescentou rumando para a porta e indo para o andar de baixo. – Mary fica empurrando e ameaçando para sairmos daqui, pensando que é um mar de rosas viver com uma criança pela estrada. Ela perguntou o que o governo, que ela tanto teme, acha de crianças fora da escola? – Já indo no meio da escada e ainda completou a frase. – Depois o sabugo grosso sobra pro nosso rabo e não para o dela. Mas temos que nos virar, porque não vou aturar aquela merda de ambiente de trabalho por muito tempo, não!
ㅤㅤㅤㅤA rotina de casa da parte da manhã foi concluída e a Skyamiko seguiu para seu trabalho. Contudo seu destino foi desviado no meio do caminho. Aturar toda a baderna no centro da cidade não era o que a russa tentava evitar. Mas ela estava cansada de ser apontada como responsável por tudo ali. Essa culpa estava sendo elevada dentro de Lilith, desde que a detetive particular começou a ficar no seu pé lhe fazendo exigências e ameaças.
ㅤㅤㅤㅤCoisas não batiam com a história apresentada, tinha inúmeros que podiam ser culpados, mas os dedos se viraram de pronto para a cara da russa. Era sete da manhã quando a ruiva bateu na porta de sua conterrânea, Vanya.
ㅤㅤㅤㅤ- Você não deveria estar aqui. – a mulher fala em russo ao abrir a porta. Essa já fizera o reconhecimento através do ‘olho mágico’ que eram instalados no meio da porta na altura dos olhos.
ㅤㅤㅤㅤ- Isso tudo vai dar merda, fiquei pensando sobre a mulher que me falou. Não vi sentido dela estar envolvida nessa bagunça, mas não vou por minha mão no fogo. O que não quero é minha linda bunda sendo alvo de novo dessa balburdia que está na cidade e menos ainda ser apontada como culpada por essas mortes. – a ruiva ia empurrando a loira enquanto falava e entrando no apartamento desta.
ㅤㅤㅤㅤ- Você sabe que os lutadores estão sendo os maiores suspeitos, não é? – o russo ainda era usado pelas duas e a mais alta fechava a porta enquanto falava. – E seu marido está na lista de suspeitos. – a espiã concluía.
ㅤㅤㅤㅤ- Terri não tem motivo para matar mulheres pela cidade. – a demônio fala descarando aquela possibilidade. – E a Romanenko?
ㅤㅤㅤㅤ- Eu acho que ela está jogando verde. Eu vasculhei todos os sistemas que consegui invadir, nada aponta para você. Muito difícil saber que está aqui na América, pelo menos para os russos. – Vanya foi para o computador e começou a mostrar o que tinha achado. – Só consegui relacionar você a essas matérias de jornais locais, a busca é bem especifica para poder encontrar isso. – ela aponta para a tela que estava exibindo um site.
ㅤㅤㅤㅤ- Hum... – a ruiva passa o olho calmamente pela tela e vai para frente de uma das janelas fazendo um rabo de cavalo no cabelo. – Então boa parte dos papeis que Mary também esfregou na minha pode ser armação dos engravatados. Estão começando a borrar as calças de medo e atirando de qualquer jeito. – Lilith estava suada, por isso procurou pelo vento da manhã e passava agora a mão no vão entre os seios. – Ainda está tentando rastreá-la, não é? – vira-se para olhar sobre o ombro falando da detetive.
ㅤㅤㅤㅤ- Sim. – a loira acena com a cabeça enfatizando a resposta. – Consegui um rastro dela, mas logo esfriou. – concluiu.
ㅤㅤㅤㅤ- Vou levando com a Sônia, essa está falando que alguém contratou ela para me executar. Então estou querendo saber quem está por trás disso. Talvez é a luz para essa babaquice toda que vem me aborrecendo. – Lilith já percorreu o quarto enquanto falava e ia para a saída. – Hoje você vai poder voltar para a Rússia, independente do resultado, não quero ninguém indo te perturbar por minha causa, aqui as pessoas têm uma capacidade inimaginável, para qualquer ser, de descobrir tudo sobre todos.



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