☆ MARKS OF DESTINY ☆ - STORY MODE
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Re: ☆ MARKS OF DESTINY ☆ - STORY MODE
Olá pessoas. Cês tão de boa?
Eu achava ridículo que um pelotão de 6 pessoas (incluindo este aqui) cuidasse de quase 90% das operações e enquanto eu levava tiro, porrada e cusparadas na cara, Ralf, Clark, Heidern e Leona só ficavam de boa vendo as nuvens de bichinhos e formas geométricas aparecerem no céu de Second. Aquilo ia a cada dia me deixando mais puto, não dava mais pra ser desse jeito.
Um certo dia, pedi permissão pra conversar com o General sobre uma ideia de como podíamos aumentar nosso contingente. A ideia era...
Heidern: ▬ ...Um curso? ▬
Eu: ▬ Sim, General! Podemos trazer militares de todo país, ou só da Florida mesmo. ▬
Heidern: ▬ Parece ser uma boa ideia, Yagami. Como funcionará? ▬
Eu: ▬ General, eu gostaria de gerir o curso eu mesmo, sem interferência do senhor ou do Coronel Jones. ▬
Heidern: ▬ E por quê? ▬
Eu: ▬ Quero selecionar só os melhores, General. Não sei se o senhor sabe mas só na polícia desse lado da Florida, 63% dos policiais são ligados a algum tipo de organização criminosa. ▬
Heidern: ▬ Se acha tão importante, tem meu aval. ▬ Eu estava feliz pra caralho por dentro mas não iria demonstrar. ▬ Só não quero saber de mortes e nem decapitações! ▬
Eu: ▬ Obrigado, General! Permissão para me retirar! ▬ Bati continência e saí. Era hora de botar pra fuder.
Enquanto eu fazia os preparativos do curso, fui mandado pra Free Field pra fazer a busca de um rapaz que caguetou um traficante da pesada de lá. Chegamos era cerca de 2 e meia da manhã, botamos moral na porra toda mas não achamos o rapaz muito menos o traficante. Provavelmente foi morto antes que a gente o salvasse. ▬ Zero-Quatro, trás aqui o segurança! ▬ Disse pra um dos meus subordinados, que imediatamente trouxe o rapaz e o ajoelhou na minha frente.
Eu: ▬ Mano, eu não quero te machucar então me diga... Cadê o 2K? ▬
Rapaz: ▬ Sei não, senhor. ▬ Meti a mão na cara dele com força.
Eu: ▬ Cadê o 2K? ▬ Ele continuou a dizer que não sabia. ▬ Então você vai conhecer o saco! ▬ 0-6 colocou um saco plastico na cabeça dele pra tirar o ar do rapaz. Eu me afastei e só assistia aos caras fazerem o interrogatório até que...
Zero-Quatro: ▬ 0-1, 0-1! Prioridade na 5th Ave. Troca de tiros dentro de um prédio e tem policial ferido! ▬ Ele veio na minha direção com um comunicador na mão esquerda, do outro lado da linha era Ralf Jones que recebeu a ocorrência e passou a pica pra gente resolver, como de praxe.
Eu: ▬ Ciente Coronel, tamo indo pra lá! ▬ Nem deixei ele falar algo e já saí desligando. Já que tinha PM ferido, não podia perder tempo. Coloquei o comunicador no bolso da farda. ▬ Caralho mano, os caras fazem a merda e agente tem que limpar... Bora pessoal! ▬ Comecei a me retirar daquela casa imunda.
Zero-Quatro: ▬ E quanto a esse aqui, Capitão? ▬
Eu: ▬ Bota na conta do Trump! ▬ Assim que saí do local do "interrogatório", 0-4 mandou o cara ,que estava aos prantos, virar de costas pra ele. Eu só escutei o disparo da .45 enquanto ia pro jipe...
No meio do caminho, fui instruindo meus homens pra na hora do "vamo ver" dar tudo certo. ▬ Galera, vamo com cuidado porque pode ter refém no prédio e tem policial ferido. Vamos subir e fazer o nosso com calma, com tranquilidade. ▬ Era um momento delicado mas a gente não podia se desesperar. Ao chegar no local, tinha uns 5 carros da policia parados do lado de fora, alguns policiais sem saber o que fazer e todos fizeram cara de alivio ao ver o jipe preto chegando. 0-6 foi liderando a galera, eu fui em terceiro e fiquei puto quando vi que a policia queria fazer a gente de escudo humano e subir depois da gente. ▬ NUM VAI SUBIR NINGUÉM! VAI FICAR TODO MUNDO QUIETINHO AÍ! ▬ Os policiais ficaram putos, queriam ser os heróis do dia mas quem seria louco de desobedecer a Ikari?
No terceiro andar, nos dividimos em três e o pelotão de 0-2, 0-5 e 0-6 encontrou um PM portanto uma pistola 9mm dando um jeito de proteger o PM ferido atrás de uma coluna de parede. A Ikari chegou e eliminou os 3 bandidos que portavam também pistolas 9mm. Já eu, 0-3 e 0-4 eliminamos 4 que estavam de Glock e encontramos PM's que estavam entregues a sorte, sem munição e prontos pra morrer. Eles eram jovens, deviam ter entre 18 e 20 anos e quando viram a Ikari, se renderam imediatamente. Logo, todos se reagruparam após levar o ferido pra baixo (ele levou um tiro no pé) e eu ordenei que fizessem a formação 3-6-0 onde eles ficavam de prontidão em um ângulo de 360º se possível e apenas sendo desfeita se eu chamasse alguém. Reconheci o traficante da pesada que 2K, nosso informante, tinha caguetado ali entre os mortos e fiquei feliz porque a provável morte dele não foi em vão. Então, fui até os policiais me certificar que eles estavam aptos...
Eu: ▬ Os senhores estão bem? ▬
Policiais: ▬ Sim senhor! ▬
Eu: ▬ Algum dos senhores foi baleado? ▬
Policiais: ▬ Não senhor! ▬
Eu: ▬ Algum dos senhores está ferido? ▬
Policiais: ▬ Não senhor... ▬
Eu: ▬ Então hoje os senhores vão aprender a carregar corpo! ▬ Eles ficaram me olhando por alguns segundos. ▬ Tão olhando o quê?! É pra começar já! ▬ Eles se levantaram, pegaram o cara reconhecido e carregaram ele até embaixo. Era o que a policia ganhava por nos dar tanto trabalho. Eu fui descendo as escadas conversando com Coroline por telefone, pedi pra ela ir descansar porque eu já estava a caminho de casa enquanto os caras ficavam morrendo pra carregar aquele corpo com 4 buracos no peito...
Quatro dias depois, umas 1:20 da manhã, começou o curso. Soube que o General ordenou que Leona e mais algumas mulheres formaram um curso feminino e fiquei feliz que a ideia fosse tão boa. Convenci o General a fazer o discurso inicial e 100 homens da Ikari para estarem presentes no começo. 100 homens também era o mesmo numero de inscritos incluindo os dois policiais que salvei e o PM que salvou o outro ferido, este sendo numerado como 0-2 enquanto os outros dois eram 0-5 e 0-6 respectivamente. Heidern, ao se certificar que tudo estava em ordem, começou o discurso.
Heidern: ▬ Os senhores chegaram aqui pelas suas próprias pernas! Ninguém, absolutamente ninguém os convidou! ▬ Ele deu uma boa olhada nos candidatos. ▬ E NENHUM! NENHUM dos senhores é bem-vindo aqui! Preparem suas almas porque seus corpos já nos pertencem! Eu declaro aberto o 1° curso de Operações Especiais! ▬
Todos os Ikari: ▬ NUNCA SERÃO! ▬ Fogos de artifício foram lançados perto dos recrutas (foi pra assustar eles mesmo) e então, os 100 homens começaram a chegar perto dos candidatos.
Heidern: ▬ GUARDAS! AVANÇAR! ▬ Então, começou uma gritaria do caralho. Cada um pegou um candidato e fazia de tudo, absolutamente DE TUDO pro cara desistir. Só nos primeiros 10 minutos, 34 desistiram. Ao fim do porradeiro, 43 foram pra casa.
A segunda parte daquela noite, agora sem o General, foi infundir a estratégiade combate nos canditados restantes. Era 3:42 da manhã e eu não estava com sono, meus auxiliares muito menos mas eu sabia que alguém, logo logo, cairia de sono. Só não achava que seria tão rápido.
Auxiliar 1: ▬ Senhor coordenador! ▬
Eu: ▬ Pois não, meu amigo? ▬
Auxiliar 1: ▬ O senhor 0-5 está dormindo! ▬ Os colegas dele o acordaram e eu abri uma maleta, peguei uma granada e fui em direção a ele.
Eu: ▬ Senhor 0-5... tenha a bondade. ▬ Estendi a granada pra ele, que pegou cheio de medo. Assim que ele pegou o artefato, removi o pino. ▬ 0-5, se o senhor deixar essa porra cair no chão, o senhor vai explodir o turno todo. O senhor vai explodir seus colegas, o senhor vai explodir meus auxiliares, o senhor vai ME EXPLODIR! O senhor vai dormir de novo, 0-5? ▬
Zero-Cinco: ▬ NÃO SENHOR! ▬
Eu: ▬ Estamos todos confiando no senhor. ▬ Dei as costas pra ele e sentei no meu banquinho, voltando a dar aula pra eles. Esqueci de mencionar que a granada era falsa. Mas ninguém precisa saber, né? ▬ O conceito de estratégia... ▬
Depois de 30 minutos de aula, eu fui falar sobre o uso correto de armas e que elas deviam ser usadas apenas em último caso. Mas, tinha um aluno engraçadinho no turno.
46: ▬ Coordenador! ▬
Eu: ▬ Pois não? ▬
46: ▬ Será que depois vamos poder uhakisanasue? ▬ Não entendi direito o que ele disse.
Eu: ▬ O quê?! ▬ Aí ele fez com a boca um barulho de peido e fez um sinal de uma carcada. Eu fiquei puto e só olhava o turno todo rindo, alguns tentavam se segurar, mas não conseguiam. Até os auxiliares riram da situação. Na minha frente, tinha uma mesinha onde ficavam lápis, canetas, giz e apostilas. Eu estava tão puto que dei um soco naquela mesa que partiu ela ao meio.
Eu: ▬ FILHA DAS PUTA! ▬ Todo mundo parou de rir e ficou espantado. O silêncio foi imediato. ▬ PARA COM ESSA PORRA AÍ, MERMÃO! PORRA, EU NÃO SOU NENHUM BABACA NÃO! ESSE BANDO DE "BADERNISTA!" ▬ Geral ficou quieto, até os auxiliares. Eu continuei o "esporro." ▬ Esses filha das puta desses PM... ▬ Agachei pra pegar minhas canetas que tinham caído. ▬ ...não aguentam 10 minutos de porrada comigo! ▬ O cara ficou com o cu na mão. Depois desse episódio, deixei ao encargo de meus auxiliares que colocassem eles para correr atrás de um jipe da Ikari por toda extensão de Sarah Forest, empunhando fuzis e entoando cantos militares.
Depois de uma dia inteiro de descanso para todos, era hora de ensinar os recrutas a matar com eficiência e dignidade e acredite, isso é possível. De todos os candidatos, o 0-6 era o melhor e eu sentia que ele podia ficar na frente do pelotão Alpha quando eu estivesse fora. ▬ Boa 0-6! Padrão! Também atirando com meu fuzil fica fácil, né? ▬ Ele riu e foi pro banco de reservas, agora era vez de outros 4 candidatos e assim por diante. Depois disso viria a graduação que nada mais era do que meter os candidados numa situação de perigo real. O General junto com Ralf convocou uma reunião 1 hora antes de uma operação em Free Field, todos estávamos fardados, menos os manda-chuva, claro. O objetivo era caçar e prender traficantes e os famosos aviõeszinhos, os caras que espalham a droga pela cidade.
Ralf: ▬ A prioridade é apreender armas e drogas e vamos operar pelo Canal Dois. Tarma, vai com a equipe dele pelo Yok Chong Market. Marco e sua equipe vão pela 5th Ave. Yagami, você conhece a entrada do 115? ▬ O 115 era a numeração de uma casa em frente ao ponto de droga mais disputado pelos usuários lá em Free Field, curiosamente, estava tendo uma obra ali perto. Eu estava tenso, de cabeça baixa e fiquei calado. ▬ Capitão Yagami? ▬ Ergui a cabeça, mas continuei calado.
Soldado: ▬ Eu conheço, senhor! ▬ Ele bateu continência e ergueu o braço pra falar. Eu estava tenso demais, talvez estressado demais.
Ralf: ▬ Então Yagami, você vai com a sua equipe mas vai com cuidado! Tá tendo tiroteio direto lá e não queremos ter fatalidades. ▬
Eu: ▬ Ciente, Coronel. Já avisei que vai dar merda isso! ▬
Heidern: ▬ Yagami... Ordens são ordens... ▬ Eu não conseguia acreditar que eu ia meter meus alunos numa furada. Não era isso que eu planejei pra eles, eles podiam morrer caso tudo saísse fora de controle. Eu não tinha escolha, nós fomos. Graças a Deus cumprimos nosso trabalho e todos nós voltamos para suas casas.
No dia seguinte, era hora de levar a papelada dos novos Ikaris para o homem responsável: Ralf Jones. Como a gente era mais próximo, eu sempre entrava na sala dele sem bater e naquele dia nãoi foi diferente. Quando entrei, ele levou um susto. ▬ Porra Setsuna! ▬ Ele gritou, agindo de forma estranha. Ralf estava sem camisa e aquilo era muito mas muito incomum dentro do quartel pelo menos.
Eu: ▬ Trouxe os papéis dos aspiras pra você autenticar, Coronel. ▬
Ralf: ▬ E tinha que ser agora?! Eu tô um pouco ocupado! ▬.
Eu: ▬ Coronel... você está...? ▬
Ralf: ▬ EU ESTOU BEM, MERDA! ▬
Eu: ▬ Mesmo? Não quer que eu chame o atendimento médico? ▬ Eu meio que entendi o que ele estava fazendo.
Ralf: ▬ Coloca essa porra aí em cima e mete o pé! Não precisa chamar ninguém! ▬ Eu me aproximei da mesa lentamente e joguei a pasta no móvel mas notei uma coisa: ele autenticou e deu baixa nas mulheres reprovadas do curso da Leona. Agora tinha entendido como estavam entrando tantas mulheres semi-nuas na Ikari... Por fim, ele me deu dispensa pelo resto do dia.
Durante a minha "dispensa", eu estava em casa sentado no sofá entediado e assistindo TV. Coroline sentou do meu lado no sofá e puxei meu celular, olhando as mensagens do Whatsapp. Nós tinhamos esse costume de não esconder nada um do outro e ela continuou olhando meu Whatsapp. Naquele momento, a TV mudou o foco pra anunciar o retorno do King of Fighters: Maximum Mayhem. ▬ De novo esse torneio? ▬ Reclamei. Coroline também pareceu não dar ideia apesar de estar atenta ao comercial mas ficou por isso mesmo.
No dia seguinte, me apresentei à Ikari e o General já me chamou logo pra uma reunião emergencial e eu já pensei merda. Ao chegar na sala de reuniões, só estávamos nós dois.
Heidern: ▬ Yagami, já viu o jornal de hoje? ▬
Eu: ▬ Não senhor. ▬ Sentei-me no lado oposto ao do General. Ele pegou o jornal impresso "The 2nd Post" e jogou pra mim, onde a capa caía certinha virada pra mim.
Heidern: ▬ Como pode ver, a criminalidade aumentou muito nesse tempo que você estava gerindo esse curso. Agora temos problemas acumulados e pouco pessoal pra resolvê-los. ▬ Como pode a prostituição e tráfico terem aumentado tão rápido em tão pouco tempo? ▬ Precisamos de uma ação, rápido. ▬
Eu: ▬ Porque não coloca o Coronel e o Tenente pra ajudar? ▬ Me referi à Ralf e Clark, respectivamente. ▬
Heidern: ▬ Tenho outros planos pra esses dois mas por hora, preciso que resolva ao menos um desses problemas. ▬
Eu: ▬ Bom... acho que é melhor que eu continue com o combate às drogas e prostituição. ▬ Heidern assentiu positivamente com a cabeça, me dispensando por hora mas antes que eu saísse, ele tornou a falar.
Heidern: ▬ Aliás, preciso que você também combata no Maximum Mayhem. Esse torneio é muito misterioso e quero que nos informe do que puder. ▬ Eu balancei positivamente a cabeça e me retirei da sala do chefão. Bem, sendo missão ou não, o certo mesmo era que eu ia fuder o tráfico e a prostituíção e ia meter porrada em alguém no Maximum Mayhem como nos veeelhos tempos...
Isso é tudo, pessoal!
Convidado- Convidado
Re: ☆ MARKS OF DESTINY ☆ - STORY MODE
ㅤㅤㅤHá algum tempo a cidade de Second Southtown vem sendo minha moradia. Me afastar de Sunshine City foi a coisa certa a se fazer. Minhas pesquisas acerca de Jimmy Lewis tinham me trazido até aqui, mas até agora nada. A cidade é grande e ele pode estar em qualquer lugar. O homem que deixou a cicatriz em seu rosto poderia estar nesta cidade. É a minha intuição.
ㅤㅤㅤMesmo durante aqueles desastres na cidade eu não vi Jimmy, nem sinal dele. Muitos lutadores apareceram, muitos deles que poderiam ser capazes de dar um desafio à altura ao “Dragão Vermelho”. Porém, uma das pessoas que mais me chamou atenção na cidade de Second Southtown foi uma compatriota, a mulher que organizou o torneio que acontecia durante os desastres, Lilith Skyamiko. Misteriosa, dotada de um poder perigoso. Estaria ela envolvida com o Black Dragon? O que verifiquei após tudo aquilo foi que muito além disso, ela era a personificação do mal. Estranho foi o fato de estar casada com um mortal, um homem que levava a vida quase que parecido com Jimmy, com a diferença que não se valia de suas habilidades marciais para ganhar dinheiro. Terry Bogard era uma pessoa muito distinta.
ㅤㅤㅤConheci outras pessoas dotadas de poderes inimagináveis, que nada tinham a ver com os símbolos dos Dragões. Era uma cidade que eu podia passar os dias sem ser perseguida como era antes. Sunshine City ficou no passado.
ㅤㅤㅤUma das pessoas que me ajudou quando precisei durante os desastres em Second Southtown foi uma jovem chamada Hotaru Futaba. A onda de crimes na cidade atualmente cresceu muito, o que afastou muitas pessoas que colaboravam com a instituição em que a jovem ajudava. Eu gostaria muito de ajudá-la, mas não sabia como.
ㅤㅤㅤPor outro lado, minha vida de assassina profissional tinha uma concorrência muito alta. Muitas pessoas se enfileiravam nesta vida, a maioria sem muitas habilidades. Meus serviços se resumiam mais nas pessoas ricas que tinham seus adversários políticos, a maioria deles eu encontrava na área mais rica de Second Southtown, como a região onde ficavam os cassinos.
ㅤㅤㅤOs jornais traziam notícias constantes sobre violência naquela cidade. Mas foi num dia em que acordei após mais uma madrugada de trabalho e vi o anúncio de um torneio de artes marciais que pude ter esperanças de reencontrar Jimmy. Talvez, mesmo que ele não estivesse inscrito naquele torneio, se eu vencesse, ele poderia ter mais respeito por mim, e quem sabe retornar. De quebra, com o dinheiro oferecido na premiação eu poderia ajudar aquela jovem que tempos atrás não pensou duas vezes antes de me ajudar.
ㅤㅤㅤFoi naquele dia que após um banho, troquei minhas roupas e me encarei no espelho, percebendo que precisava retocar minhas tatuagens. Saí para a rua para me inscrever no King Of Fighters – Maximum Mayhem.
Convidado- Convidado
Re: ☆ MARKS OF DESTINY ☆ - STORY MODE
ㅤㅤㅤSaudade. Acho que essa palavra define bem o que eu sentia quando o assunto era South Town e Second South. Eu viajava por toda América e Europa numa tour com a banda "Poisoned", uma banda de Hard Rock/Heavy Metal onde eu tocava como Baixista "Freelancer", que no caso, fui contratado só para tocar naquela turnê específica onde eles estavam abrindo shows para o Saxon que inclusive eu gostava muito. Eles tinham músicas autorais mas gostavam mesmo de tocar cover entre as autorais. Covers de bandas como Judas Priest, Megadeth, Iron Maiden, o próprio Saxon, os 3 primeiros álbuns do Metallica, Slayer, Guns 'n' Roses, Racer X, Skid Row, entre outras.
Depois de ter recebido meu cachê, voltei para os Estados Unidos, ficando hospedado na movimentada Nova Iorque. Lá, toquei na banda da Taylor Swift em um show no Madison Square Garden e dali, fomos para a Flórida para fazer um show em Miami Beach. Eu ainda iria fazer outros shows no Davenport, Iowa, em Denver, Colorado e Las Vegas, Nevada. Porém, horas antes do show de Miami soube por intermédio do DJ da cantora pop que Second estava igual ao Rio de Janeiro mas eu precisava me reportar pra minha "patroa" que eu teria que me ausentar. ▬ Senhorita Swift... ▬ Chamei ela que conversava com alguns produtores dos shows. ▬ Desculpe interromper a conversa, mas eu poderia falar contigo? 2 minutinhos... ▬
▬ Claro Rockinho! ▬ Ela respondeu, vindo na minha direção. Comecei a ficar totalmente envergonhado e sem jeito, eu nunca consegui superar essa minha timidez.
▬ É que... bem... a minha cidade natal ela... ela está... em guerra... ▬ Ela fez uma cara de espanto, levando ambas as mãos à boca. ▬ E eu... preciso... ajudar a protegê-la. ▬ Ela sabia do meu histórico como lutador, não precisava explicar nada. Por sorte.
▬ Então você vai se ausentar da turnê, Rockinho? ▬
▬ Infelizmente sim... ▬
▬ Tudo bem, Rockinho! Vai lá e arrebenta do mesmo jeito que você faz nos shows! As portas sempre estarão abertas pra você, loirinho! ▬ Agradeci ao apoio e umas horas depois, fui pro palco com ela e o resto da banda e no dia seguinte do show, parti direto para Second para ver se minha família estava bem... eu não tinha contato com Terry fazia muito tempo, então fiquei muito preocupado com medo de que algo acontecesse com ele e sua esposa, que eram minha família.
Desembarquei em South Town por volta de 2:56 da tarde e a primeira coisa que fiz foi ir no apartamento velho do Terry pegar minha moto, dei uma limpeza nela, abasteci com gasolina aditivada e parti rumando pra Second. Dei uma passada no centro, ali próximo ao cruzamento mais famoso da cidade e vi uma aglomeração numa banca de jornal. Fui me aproximando cada vez mais da banca até ver o motivo da aglomeração: o jornal impresso anunciava o retorno do King Of Fighters: Maximum Mayhem. Mas o que me chamou mais atenção foi o assassinato de duas meninas no Panda Girl Bingo que sempre foi um local bem tranquilo ao meu ver, o que poderia ter acontecido lá pra ter esse duplo homicídio? Resolvi então investigar isso por conta própria já que eu não me sentia bem em competir no Maximum Mayhem. Eu já ganho dinheiro com os shows, fui o primeiro a vencer esse torneio... não tenho motivos pra competir... só acho estranho "meu tio" Kain voltar com essa ideia.. ou será que não era ele?
ㅤㅤㅤ
Convidado- Convidado
Re: ☆ MARKS OF DESTINY ☆ - STORY MODE
Uma nova chance de encontrá-lo.
— Parece que há coisas interessantes acontecendo numa cidade da Flórida, Vic!
— Que coisas e que cidade, Abby? — perguntei sem entusiasmo.
— Second Southtown… — disse minha gatinha.
— Esse nome não me é estranho…
Eu estava deitada sobre as coxas de Abby, vestida com um blusão e calcinha apenas. Abby estava recostada na cama, mexendo em seu notebook, enquanto me falava sobre tais acontecimentos.
— Um torneio, garotas assassinadas possivelmente por um lutador, lutas frequentes nas ruas, apostadores…
— Esse nome… Southtown…
— Não, Vic! Southtown é a cidade vizinha. Second Southtown é outra cidade.
— Ah! Então são vizinhas… Bem… Vamos arrumar as armas e partir pra lá…
— Eu sabia que você ficaria interessada…
Eu já havia escutado falar sobre a cidade de Southtown, cidade onde as lutas acontecem o tempo todo. Mas Second Southtown era coisa nova pra mim. Apesar de ser uma cidade vizinha, minha expectativa era grande e aquele torneio poderia ser uma chance pra eu tirar umas longas férias.
— Abby! — chamei enquanto dirigia para Flórida. Ela mexia em seu notebook, monitorando o que poderia estar acontecendo adiante. — Será que meu pai pode estar nessa cidade?
Abby parou o que estava fazendo e me olhou. Eu encarava além do para-brisas, prestando atenção na estrada. Virei par ao lado pra olhar e vi aqueles olhos lindos de Abby me encarando.
— O que foi, Abby? Só fiz uma pergunta.
— Eu sei… Há muitos lutadores neste mundo, mas poucos andarilhos de longa data, Vic. Mas sim… Essa cidade pode ser o lugar onde seu pai reside.
Quando chegamos em Second Southtown, não vi grandes coisas a respeito da violência. Era normal, como qualquer outra cidade americana que tem jornais sensacionalistas. Na verdade, eu não suspeitava o que poderia estar por detrás de toda aquela normalidade.
Resolvi me inscrever naquele torneio, mas não ia me envolver nos problemas que lá aconteciam, a menos que me pagassem pra isso.
Convidado- Convidado
Re: ☆ MARKS OF DESTINY ☆ - STORY MODE
INTRODUÇÃO~
HOMECOMING
Second Southtown, um lugar que ela já conhecia a alguns anos, e que parecia de alguma forma nunca mudar. As pessoas eram as mesmas, os locais permaneciam exatamente iguais, nada naquela cidade parecia ter mudado com o tempo, onde quer que andasse nem os cheiros ousavam se misturar para formar uma nova fragrância. Tudo parecia tão fácil de identificar. Todo dia, desde que se mudou para a cobertura de um prédio luxuoso ao centro, as rotinas se tornaram pacatas. De manhã ela via todo mundo, o resto da tarde era um pouco solitária quando não tinha trabalho ou algo para se fazer, ao menos de noite, em algum momento, todos estavam reunidos... Bem quase todos, havia sempre alguém faltando na mesa da Éther.
Isso, no entanto, se encerrou a alguns dias atrás quando Dean recebeu uma ligação que a deixou de ânimos redobrados, e agora sua segunda “Baby-Girl” estava de volta em seus braços. Carol estar consigo, era ter a sua casa completa novamente, nada a deixava mais alegre do que isso. Todos os seus filhos mais novos estavam em casa, e só de pensar que iria agarrar aquela menina como uma doce bonequinha, beijar as suas bochechas e dar todo o amor que não podia quando sua Painny não estava consigo por um bom tempo, deixava a mulher de cabelos longos e ondulados feliz. Dean riu após engolir seu pedaço bem mastigado de seu cachorro-quente completo, e a menina se deliciava com os seus pedidos, e a mãe apenas observava suas feições de contentamento.
Elas estavam em seu dia especial. Apenas as duas nesta tarde. Setsuna estava trabalhando, Yue e Lilith estavam em suas tarefas na 3YE e depois estariam em outras atividades o que dava muito tempo para Coroline e Carol terem uma pequena diversão em dupla. Durante a amanhã ela levou a jovenzinha a vários lugares da qual ela iria gostar, lojas e alguns bairros que mantinham a característica dos gostos de Painwheel, mas havia uma coisa que Dean não podia deixar de notar: a forma que ela olhava para algumas peças de roupas de Lilith. Não fazia tanto tempo assim desde que a pequena lhe fizera uma visita onde as duas junto com a Siren tiraram algumas selfies divertidas, e foi neste dia que a Éther notou que havia um certo desejo bem caladinho dentro de sua bonequinha. Esse foi o motivo principal pelo qual Coroline decidiu sair com a pequenina, depois de um passeio pelas áreas onde gostava de caminhar, ela levou Carol para o Shopping.
— Está do jeito que gosta?
— Sim!
Ela deixava Carol a vontade. Quando adentraram o Shopping, Dean não se tornou a guia, mas sim seguia a menina. A Éther minuciosamente guardava cada loja que Carol olhava, e cuja sua expressão se alterava em um desejo. Mais uma vez ela podia ver aquela faísca de desejo desaparecer da sua menina, como se sua aparência não a permitisse mudar de forma, ou não quisesse a incomodar com alguma coisa. Essa atitude, no entanto, era a única coisa que incomodava a Éther. A morena já esteve neste mesmo lugar há muitos anos, onde a vontade de ter algo era subjugada pela falta de recursos, mas agora era diferente. Carol não precisava se sentir como se fosse a incomodar ao expressar os seus desejos.
— Quando terminarmos de lanchar, o que acha de mudarmos um pouco as suas roupas?
Coroline olhou-a comer o cachorro-quente um pouco pensativa, mas assim que se encerrou aquele lanche e estava partindo para o próximo, aqueles olhos de semblante comumente tristes estavam brilhando. A Éther juntou as mãos assim que terminou o seu. Aí está... Pensou tranquilamente, era isso que ela queria ver.
— O que você acha de alguns vestidos? Peças de roupas, cores que entonem mais você, a deixem mais viva, sei que gosta de algumas cores que lhe caem muito bem, vamos ver alguns modelos para você está bem?
— Mas não vai ser muita coisa mamãe?
— Não é para você se preocupar com isso, na verdade eu quero que se preocupe com nada.
Após os lanches, Dean passou em cada lugar que Carol anteriormente olhara. Com toda paciência que aquele dia pudera lhe dar, a morena aguardava a garotinha escolher suas peças de roupas, quando o senso de moda não a atingia muito bem, a mãe entrava em cena, a vestindo de forma que combinasse. Alguns acessórios para a brincadeira da menina e a segunda coisa mais importante: os sapatos. As horas se passaram e Coroline tirou quantas risadas e sorrisos ela podia daquela menina.
— Bom, agora que temos tudo, só colocar para lavar. — Dean disse após ajudar a filha a tirar seus novos conjuntos de sacolas. — Sabe onde fica a lavanderia?
— Sei sim.
— Ótimo, então leve esse cesto aqui para lá, e comece a lavar as suas roupas. Eu já lhe disse o que pode misturar e o que não pode. Só fazer direitinho. — A mulher pegou o cesto de roupa cheio de Carol e entregou para ela. — Não esqueça de não misturar as coloridas com as brancas, elas soltam um pouco de tinta!
— Está bem! Está bem!
Coroline riu, vendo o toquinho sumir da sua vista, ela então se virou para dar uma olhada no estado do quarto da menina. De todos os seus filhos, ela era a única que não a deixava de cabelo em pé com bagunças, se fosse um dos meninos, já estaria chamando-os de volta para ajeitar o seu próprio ninho. Dean levou a mão a maçaneta, então puxou a porta devagar, mas não a fechou até dar uma última olhada no quarto que fez. Espalhados pelo quarto, em estantes e até mesmo por cima do guarda-roupa, ela colocou várias figuras e bonecos de pelúcias aos quais simbolizavam muito o que ela gostava, desde flores a vários componentes de jardinagem, almofadas que completavam um cenário sobre a cama e uma almofada grande, que era nada mais que na verdade, uma caminha para o novo companheiro que Carol trouxe consigo do Japão. Este ao qual Dean estava de olho por causa dos gatos, já que Boo dava a mínima para um cachorro a mais na casa desde que sua ração não fosse tocada
— Deixa eu ver o que eu vou fazer para essa noite... — A morena murmurou para si mesma enquanto ia para a cozinha.
A primeira coisa que foi bisbilhotas foi a geladeira, encontrando o fermento que havia comprado noite anterior para massas. Sua memória quando se tratava de comida era como ouro, então Dean sabia que ali dentro da dispensa havia 2kg de farinha, e como junto com fermento alguns ovos estavam presentes, isso seria suficiente para fazer a massa da Pizza, o rolo de madeira era só pegar no gaveteiro no armário de madeira e o resto era só ferver a água, diluir o fermento nela e ir amassando a massa até ela ficar boa o suficiente.
— Hmmm... Tem queijo para recheio... Presunto e calabresa... Que delícia. E Setsuna me trouxe mais do que eu pedi ontem... Hmmm... Hum... Com 2kg eu faço mais de três formas. Tá certo, essa vai ser a janta. — Então a Éther pegou o que precisava, levou para a mesa e foi ao armário.
Massa de Pizza não era tão complicado quanto parecia, ela se quer gastava muito com isso, duas pizzas compradas eram três a quatro massas, só precisava de um dinheirinho a mais para o recheio que sempre rendia se distribuído corretamente, o resto? Era a mão. E para a cozinha, Dean tinha uma ótima mão. Como cresceu em uma casa simples em uma vila na Inglaterra, fazer coisas para vender enquanto não ia para a aula fazia parte das manhãs com sua mãe. Arranjar uma forma de se prover, mesmo que fosse para garantir a água quente do banho no dia seguinte valia a pena todo o aprendizado com a espanhola, hoje seus filhos comiam muito bem por conta disso.
Ao abrir a dispensa, a morena foi pegar os dois pacotes de farinha, os integrantes da casa comiam muito bem, então tinha que fazer mais do que uma receita, por sorte, deixar a geladeira e a dispensa sempre foram mais prioridades do que pagar as contas. Já perdeu quantas a noção de quantas vezes foi chamada a atenção por conta de vencimento de algumas delas. Velhos hábitos nunca mudavam, barriga cheia era prioridade máxima a ela. Só que, enquanto Dean olhava o vencimento dos pacotes, algo bateu em sua cabeça, o que a fez olhar desconfiada para o chão.
— Hu? — Era um jornal bem amassado. A Éther deixou os pacotes na prateleira a altura de sua cabeça e se abaixou para pegá-lo. — Hmmm... — Quando seus dedos encostaram no papel amarrotado, ela sentiu uma má sensação sobre aquilo e acabou por estreitar os olhos. — Lutas de rua... Mais um torneio pra não sei o quê... Garotas assassina...das...? — Os olhos dourados se arregalaram. — Ashley Simons e Cindy Barett foram encontradas mortas no Panda Girl Bingo...Lutador foi visto saindo do banheiro ao qual às garotas foram encontradas?! Como é? Que tipo de idiota faria algo tão estupido? — Ela fechou o jornal.
A morena então pegou suas coisas e foi fazer a sua massa, colocando a água para ferver após deixar os componentes encima da mesa. Com tudo já pronto para começar a prepara-la, Dean se encontrou pensando logo no primeiro dia que veio a Second. Naquele tempo, muitas coisas aconteceram consigo meses antes que pedisse a Jason para encontrar um lugar para ficar fora do alcance do mundo, onde era desconhecida de seu ambiente, Coroline exigira dele uma cidade onde seus afazeres e suas ações não fosse muito o foco. A única relação que ela tinha com Second, era que de vez em quando algo de seu passado a encarnava e ela se metia em alguma encrenca por aí, mas fazia um tempo que andava quieta. O que trazia essa lembrança nostálgica foi justamente o que ocorre, pessoas haviam sido mortas, e Dean se lembrava de ter pego um objeto onde seus corpos foram encontrados. A Éther não esquecia o cheiro do ambiente, a morte nunca havia o deixado.
Mas.... Poderia ser? O caso nunca foi solucionado. A pessoa que o fez sumiu do mapa como um punhado de pó que foi soprado para longe de uma face. Teria ele voltado depois que se esqueceram de sua existência? Nenhum assassino gostava de ser esquecido. Seu trabalho era sempre visto como alguma forma de arte, se ele gostava do que estava fazendo, iria acontecer de novo com certa notoriedade. Sentimentos ruins se instauraram na Éther, aquela certeza de que isso não acabaria bem. Suas mãos se afundaram na massa que fazia, mesmo submersa em pensamentos, o corpo de Coroline se movia de um lado ao outro fazendo sua tarefa, mesmo ela parecendo não ter consciência disso.
— ...... — Sua mão esquerda encostou em algo frio, fazendo-a saltar para trás. O tilintar das fibras da palma dela continuaram fortes por alguns segundos. Fora de desejo de querer mexer novamente com a comida, ela foi futricar com o que havia ali. Abriu a massa devagar, vendo correntes pequenas, um frio percorreu sua barriga, borboletas pareciam voar pela boca de seu estômago. — Tá certo... — Ela envolveu aquela corrente por seus três dedos, então puxou devagar, saindo com alguns pedaços da massa recém feita um relógio.
O Tic-Tac ressonava, mas os ponteiros não funcionavam. Dean sabia que há muito tempo eles não se moviam, e pior do que ouvir o barulho, era sem dúvida saber que ele deveria estar no seu antigo apartamento que os meninos usavam para ficar sozinhos quando queriam um tempo deles. O jornal deu seu baque mais uma vez contra o chão, e Coroline não precisou saber que parte estava aberta para ter certeza sobre o que era aquilo.
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Re: ☆ MARKS OF DESTINY ☆ - STORY MODE
Torneio
"Quando você tem que se virar para comer."
ㅤㅤㅤKatarina está irritadiça pelas ruas daquela cidade. Ela havia chegado a pouco e perdeu sua pista sobre a Corporação G. Eles conseguiram despista-la quando alguns problemas começaram a surgir para ela. Problema número um, ela não conhecia a região e acabava sempre em áreas que resultava em brigas para sair delas. Segundo problema, ela não conseguiu manter-se no lugar que havia alugado e teve que ir para um bairro mais em conta. Mudança que se tornou o terceiro problema, já que Free Field não era um lugar muito pacifico para se viver.
ㅤㅤㅤA brasileira não foi aceita nas escolas marciais que surgiam em vários lugares. Todos a recusaram, a falta de humildade e postura dela foi o fator que contribuiu para ela não servir para nenhum dojo. Foi no Mac Donald da cidade que ela conseguiu emprego e isso foi o fim para qualquer investigação ou perseguição. Ela fazia alguns turnos dobrados para poder juntar um dinheiro e poder conseguir uma passagem para voltar ao Brasil e recomeçar sua busca.
ㅤㅤㅤKatarina perseguia a corporação por causa de seu pai adotivo, órfã e sem nenhuma ambição ou expectativa de ser algo na vida e nem de ter uma família, esse homem apareceu e lhe adotou, teve uma grande paciência para aturar a rabugice de Kataria e ainda ensina-la o Savage - Kickboxing francês -, a menina sempre relutou contra aquela atenção e compaixão daquele homem, mas o fim foi ela sedendo e aprendendo.
ㅤㅤㅤComo nada era fácil para a garota e não seria agora que começaria a ser. Ela perdeu seu pai, ele desapareceu de uma hora para outra. As autoridades eram inúteis e a determinação de Katarina era encontrar seu pai. E com um torneio ela iria conseguir grana para isso, fazer quantas buscas fossem necessárias e pagar quem foi preciso para achar seu pai, mas uma grande surpresa lhe esperava naquele torneio. Um de seus rivais no ringue era um enorme robô criado pela Corporação G.
ㅤㅤㅤApós vencer o robô Giga, o comportamento dele a fez notar quem era essência daquela máquina. Seu pai estava ali, enquanto o robô pulava do alto do prédio levando consigo um atirador que tentara matar Katarina, ela jurava se vingar de toda a organização que fizera aquilo para seu pai.
ㅤㅤㅤHoje, ela está de cara amarrada e saindo do trabalho, faltava cinco minutos para a meia-noite e ela caminhava pela calça do seu prédio. Faltava menos de cinco passos para chegar a porta do prédio que havia arrumado um misero quartinho quando ela esbarrou em um jovem desajeitado e fedido. Ele deixa cair uma lata e alguns cartazes.
ㅤㅤㅤ── Porra moleque, presta atenção por onde anda. - ela reage esbravejando e empurrando o cara para mais longe dela.
ㅤㅤㅤSua atenção se volta para o cartaz que havia espalhado no chão, o menino não respondeu nada, apenas murmurava baixo vários xingamentos enquanto pegava as suas coisas pelo chão. Katarina sorriu e foi para casa, ali estava uma possibilidade de mudar de vida e ainda pegar aqueles imundos da corporação G.
ㅤㅤㅤEla chega em casa e coloca na mesa um dos cartazes, nele tinha a propaganda do torneio KOF, ela iria se inscrever na manhã seguinte em algum momento do intervalo no trabalho, ela estava animada depois de meses naquela cidade. Ela nem ligou ao perceber que não havia pego nada para comer no trabalho e que sua geladeira estava vazia após ela pegar a última garrafa de água. Ela bebeu e foi dormir.
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Re: ☆ MARKS OF DESTINY ☆ - STORY MODE
Horário desconhecido.
Não havia nada que o Tenente pudesse fazer para ajudar, nem mesmo se comunicar com a base ele estava conseguindo. Clark já estava há três dias de férias, faltavam mais vinte e sete e ele já não sabia mais o que fazer, além, é claro, de viajar para os destinos já pré-estabelecidos por ele. O Tenente trocava de canal e via o anúncio do torneio The King Of Fighters Maximum Mayhem, acreditando assim que em breve seu telefone fosse tocar e Heidern o convocar, contudo, dois dias se passavam e nada, absolutamente nada. Agora o loiro se preparava para voltar para os EUA e falar pessoalmente com o General sobre sua participação no torneio, uma vez que Clark esteve presente no anterior.
FIM.
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Re: ☆ MARKS OF DESTINY ☆ - STORY MODE
ㅤㅤEu me lembro de ter ouvido uma vez... quando eu estive com a cabeça repousada no colo de minha mãe... que nosso nascimento foi muito desejado e que o sino da igreja nos abençoou. Talvez, por razões egoístas de adultos, o nosso destino foi separado em dois. Eu aprendi naquele dia que mesmo que todos no mundo se tornem o seu inimigo, eu deveria te proteger. Mamãe disse que era para sorrir, independente do que aconteça! “Você é a minha princesa”, disse ela.
ㅤㅤEu me lembro disso todos os dias, quando abro os olhos, sempre ao nascer do sol. Ela não está mais aqui. A última vez que a vi, disse que precisava sumir. Ela cumpriu com as suas palavras. Quando ele se foi para procurar um mestre e nunca mais retornou, um vazio permaneceu dentro de mim.
ㅤㅤO destino dividiu irmãos miseráveis.
ㅤㅤQuando visitei esse país desconhecido pela primeira vez, vi uma dama de amarelo andando pela cidade. Ela era tão gentil e sorridente. Será que foi por isso que ele esteve envolvido com ela naquele tempo? Foi uma paixão a primeira vista?
ㅤㅤQuis entender o que fez ele sair de casa, o que o incentivou a ir embora igual a mamãe fez. Amordacei, amarrei e arrastei ela para os sinos do orfanato, na esperança de que viesse ao meu chamado e tentasse salvá-la de minhas mãos. Lutamos pela primeira vez como inimigos e não mais como irmãos. Pensei que isso resolveria o nosso conflito, mas serviu para distanciarmos ainda mais um do outro.
ㅤㅤO destino dividiu mais uma vez irmãos miseráveis.
ㅤㅤLogo a ira chegou na cidade. As pessoas ficaram indignadas com o ocorrido com as jovens daquele orfanato. A menina de azul, tão delicada como uma flor, aproximou-se de mim e me abraçou. As lágrimas dela não paravam de cair. Ela me viu soltando a dama de amarelo que ele parecia ter amado. Naquele dia ouvi sermão dela e quase entramos numa briga. Ela me reconfortou quando ouviu os meus motivos. E depois, naquele dia triste e tomado por nuvens escuras, fui eu quem ouviu e serviu de apoio para ela chorar e chorar.
ㅤㅤSoube que meu pai investigou o caso ao lado de outras pessoas. Todos interessados numa energia misteriosa que emanava desse suspeito. Seu desfecho foi um mistério. Ninguém quis mais saber daquelas meninas. Ninguém quis procurar pelo responsável por tamanha brutalidade. E eu, mais uma vez, tive que reconfortar a menina de azul.
ㅤㅤAlgum tempo se passou e meu estado piorou. Meu último surto acabou me internando em um hospital psiquiátrico. Meu laudo médico apresentou uma doença que não imaginava ter. Nem sequer soube pronunciar o nome na primeira vez que o li, mas sua descrição parecia fazer sentido para os adultos. Eles pensam que eu sou louca! Que eu falo sozinha e que vivo em um mundo de pura imaginação. Não! Nada disso é verdade!
ㅤㅤEu vejo. Eu sinto. Eu posso tocar. Existe. Eu sei que existe. Papai sabe. Ele acredita em mim...
ㅤㅤSinto-me presa em uma realidade que não posso mais alterar. Enquanto pensarem que não sou capaz de resolver meus problemas, eles continuarão mantendo-me confinada entre quatro paredes ou vigiada pelos adultos.
ㅤㅤ── Você acha que eu sou louca, Cheshire?
ㅤㅤSozinha estou novamente. Em meu quarto de hotel, no Victoria de 2nd South Town.
ㅤㅤ── Rrrrr.... Desde quando você tem dado ouvidos para o que os humanos dizem?
ㅤㅤEle apareceu do meu lado na cama. Era um felino grande demais, de aparência emagrecida, quase esquelética, onde seus ossos podiam ser vistos através de sua pele, mesmo com seus pelos cinzas. A cabeça e suas patas eram grandes, seu pescoço era longo também. As afiadas garras dele estavam presentes em suas patas, pois ele não fazia questão de escondê-las. Sua calda era fina e longa, com um tufo de pelos em sua ponta. Oh, é claro. Ele usa um brinco de argola na sua orelha direita e sua pele é coberta por uma estranha marcação semelhante a tatuagens tribais. Vivia sempre sorrindo como um maníaco. Os dentes incisivos dele eram imensos, amarelados e viviam sempre cobertos com um pouco de sangue, além de seus olhos dourados brilharem como uma fraca luz.
ㅤㅤEle lambia a pata canhota e esfregava-a no rosto, limpando seus olhos.
ㅤㅤ── Você é real, Cheshire?
ㅤㅤEle olhou para mim.
ㅤㅤ── Já ataquei humanos deste mundo sob suas ordens, Alice. Não é o bastante para você?
ㅤㅤFiquei quieta. Estou sentada e olhando para a sacada.
ㅤㅤ── Os adultos acham que sou louca por causa da doença. Papai me treina. Diz que eu posso superar isso com meu esforço próprio. Mas sinto que até ele duvida de minhas capacidades.
ㅤㅤOuvi ele ronronando.
ㅤㅤ── É comum dos humanos pensarem que os doentes são incapazes. E julgando pela forma que olha para o lado de fora...
ㅤㅤInterrompi ele.
ㅤㅤ── Estou curiosa. Quero saber o que aconteceu lá embaixo.
ㅤㅤEle riu.
ㅤㅤ── É um costume humano dizer: “A curiosidade matou o gato”, não é mesmo?
ㅤㅤDei de ombros.
ㅤㅤ── Não me importo. ── E olhei para ele. ── Vamos lá, Cheshire?
ㅤㅤEntão descemos do prédio, pulando pela sacada, daquela altura, sem ninguém ver, sem ninguém saber. Poderia ser suicídio? Sim. Se eu fosse uma criança normal. Mas eu planei com ajuda do meu longo vestidinho azul e aterrissei de forma tão graciosa e leve como uma pena. O outro, diferente de mim, apenas moveu-se de um plano para o outro, materializando sua forma a partir do nada, sempre sorrindo.
ㅤㅤNós entramos no Panda Girl Bingo. Haviam várias daquelas faixas amarelas que proibiam a passagem de terceiros. O local estava todo fechado e vigiado por guardas, ainda sob investigação. Mas eu passei por todos sem que soubessem.
ㅤㅤO banheiro foi onde tudo começou. Onde um homem foi visto saindo dali de dentro, um lutador segundo sua descrição. E ali dentro, o mistério que me fez implorar pelo meu pai em caçar o responsável por tudo isso... mesmo ele recusando e dizendo que não fazia sentido. Eu empurrei a porta e entrei. E eu vi. Eu vi tudo o que os outros não podiam ver.
ㅤㅤ── Hic. Hic.
ㅤㅤ O gato riu.
ㅤㅤ── Ativando e desativando o Shrink Sense. Tão rápido que sua forma nem sequer chega a mudar. O que pretende com tal façanha?
ㅤㅤEle percebeu. Não tinha como ocultar os soluços quando uso essa habilidade.
ㅤㅤ── É mais fácil, hic, acompanhar tudo, hic, estando em meu tamanho, hic, verdadeiro. Hic.
ㅤㅤEle caminhou em volta de mim, ronronando e sorrindo.
ㅤㅤ── O que você vê, Alice?
ㅤㅤAs paredes. O piso. O espelho...
ㅤㅤ── Eu vejo o passado de todas as coisas. Eu vejo os corpos e como eles estavam. Eu ouço sussurros e vejo mensagens pelas paredes, segredos... está tudo aqui.
ㅤㅤO gato insistiu.
ㅤㅤ── O que você vê, Alice?
ㅤㅤHavia uma mensagem gravada na parede. Para os humanos, não há nada. Para mim, há uma mensagem em sangue.
ㅤㅤ── Sacrifício humano...
ㅤㅤEu dei um passo à frente.
ㅤㅤ── Era uma vez um sonho... e era um sonho pequeno mesmo. Ninguém sabe quem o sonhou. Isso fez o pequeno sonho pensar: “Eu não quero desaparecer. Como faço as pessoas continuarem a me sonhar?” Ele pensou e pensou até que chegou numa conclusão: “Eu farei as pessoas irem até a mim. E elas farão o meu mundo...”
ㅤㅤO gato riu mais uma vez.
ㅤㅤ── O que mais, Alice?
ㅤㅤOlhei para o chão e segui um rastro em vermelho. Eu olhava para onde ficou o corpo de Ashley Simons.
ㅤㅤ── A primeira “Alice” era uma dama de espadas. Segurando a espada na mão no país das maravilhas, cortando tudo em seu caminho... ela sempre foi acompanhada por um rastro em vermelho.
ㅤㅤEu andei ao lado desse rastro vermelho.
ㅤㅤ ── Essa nova Alice foi profundamente pelos bosques, foi capturada como uma fugitiva procurada. Se não fosse pelo rastro vermelho que ela deixou, ninguém jamais perceberia que ela sequer existiu.
ㅤㅤParei ao lado onde o corpo dela foi encontrado. O rastro de sangue que ela deixou pode ter sido o que alertou a primeira pessoa que entrou aqui dentro. Mas não sei.
ㅤㅤ── O que mais, Alice? ── O gato parecia um gravador velho e quebrado, repetindo e repetindo sempre a mesma coisa.
ㅤㅤ── A segunda “Alice” era um valete de ouro. Ela cantou para o mundo no país das maravilhas e enchendo regiões com tantas falsas notas criadas. Ela criou um louco mundo azul. Só que essa nova “Alice” era delicada como uma rosa. Ela foi capturada e morta por um homem louco. Isso deixou que uma rosa florescesse tristemente e vermelha... ── Eu me ajoelhei ao lado de onde foi encontrado o corpo da menina Cindy Barett. ── O que era amada, agora foi esquecida.
ㅤㅤEle se aproximou.
ㅤㅤ── Por que as nomeou de “Alice”? ── Ele se aproximou.
ㅤㅤ── Nesse estranho mundo louco... Todas são as “Alices” de suas próprias histórias. Até mesmo no dia de sua morte. ── Olhei uma última vez para o passado dos corpos de Ashley e Cindy.
ㅤㅤOuvimos uma voz do lado de fora.
ㅤㅤ── Quem está aí?
ㅤㅤA porta do banheiro se abriu e a luz de uma lanterna focou na direção que eu estava. Um dos guardas que vigiava o local tentou procurar por mim e pelo meu gato, mas sem sucesso. Olhou tudo e certificou-se de que poderia ter sido somente sua imaginação. Saindo, a porta do banheiro fechou-se novamente. Eu regressei ao meu tamanho original.
ㅤㅤ── O que você vai fazer, Alice?
ㅤㅤUma última vez, olhei para aquele pequeno ‘sonho’ e para o passado daquelas ‘Alices’.
ㅤㅤ── Vou procurar mais a respeito desse assassino... Mas não me envolverei diretamente.
ㅤㅤO gato riu pela última vez antes de desaparecer.
ㅤㅤ── Lembre-se Alice... somente os gatos possuem sete vidas. Você se arrisca demais sem necessidade alguma. Aconselho que pense sempre bem antes de agir... seria uma pena vê-la sucumbindo por pura estupidez.
ㅤㅤQuando ele sumiu, eu fechei o punho.
ㅤㅤ── Gato maldito. Eu não vou sucumbir... não para a doença e nem para ninguém.
ㅤㅤEu fui embora. Eu já vi o bastante dali. Papai logo deveria me chamar para comer alguma coisa, já que nesse mesmo dia, voltamos do treino no Barbaroi Falls. Ele não pode suspeitar que estive aqui fora e muito menos bisbilhotando o local de crime das meninas.
ㅤㅤQuando meu pai abriu a porta do quarto onde fico, eu estava novamente sentada na cama com a minha pelúcia de coelho branco, olhando para o meu celular. Eu fingia mandar uma mensagem para a Carol. Ele não suspeitou de nada naquele momento... e espero que continuasse assim.
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Re: ☆ MARKS OF DESTINY ☆ - STORY MODE
ㅤㅤㅤAquele cara estava tendo uma sorte no jogo de dados da vida. Ele fumava seu cigarro Marlboro de filtro vermelho na proa do iate, totalmente despreocupado. Os ventos que vinham do Golfo esvoaçavam seus cabelos castanhos, deixando entrever a cicatriz perpendicular que havia em sua testa. Seus olhos azuis encaravam o nada, como se enfrentassem aquela maré oscilante no horizonte, deixando com que a preocupação transparecesse em sua expressão. O homem que há muitos anos largara as gangues de Chicago para entrar no mundo da então sua recém-conhecida família Goketsuji, disputando torneios para ganhar fama e angariar mulheres, chegando a casar com uma da “família”, hoje vivia em Second South, administrando as drogas e prostituição da maneira que podia. Ele sabia que não era o mandachuva ali, sabia que haviam mais poderosos sobre ele, sabia que haviam cachorros mais furiosos que poderiam fazer com que ele não fosse mais porra nenhuma naquela cidade onde a corrupção falava sempre mais alto.
ㅤㅤㅤKeith Wayne era um cara maneiro desde que ninguém entrasse no caminho dele. Vez ou outra voltava a sua cidade de origem para ver o velho Johnny, seu pai, que já estava bem velhinho. Aproveitava sempre para saber de notícias de Brandon, o negro amigo de infância que evitou que o pior lhe acontecesse na época dentre os demais garotos. Foi com Brandon que Keith aprendeu a manejar armas de fogo e a negociar no mundo do crime.
Hoje Keith, pai do já dono de seu próprio nariz Chris, vivia separado de Anne Hamilton. Namorava a filha de um dos lutadores famosos no circuito das artes marciais mistas, o mesmo circuito perseguido pelas autoridades locais. Yuriko Yagami, a japonesa filha de Iori, hacker e que trabalhava para Chizuru Kagura, vivia com Keith num iate de não sei quantos metros, era grande pra caralho.
ㅤㅤㅤEsse americano maluco já fizera algumas amizades naquela cidade, dentre as quais, Terry Bogard, vagabundo que vivia errando pelas estradas do país e do mundo, Setsuna – outro filho de Iori e oficial dos Ikari – e Ralf Jones, cana dos mesmos Ikari, os quais compartilharam algumas festas antes de o mundo virar um grande saco de merda. Keith adquiriu bastante influência após as desgraças que afetaram tanto Second South quanto Southtown, onde talvez tenha sido a pessoa que mais trabalhou para garantir o seu próprio pé-de-meia. Trazendo algumas prostitutas de Chicago, ele iniciou os movimentos enquanto a cidade ainda se reconstruía. Rapidamente virou referência, ceifando a concorrência da maneira como podia e agregando as prostitutas e traficantes que prestavam seus serviços por conta própria. Quando a cidade voltou à ativa, Keith foi chamado pelos ‘cabeças’ da cidade e alertado sobre o cartel que mantinha a segunda cidade do pecado. Onde o americano achou que reinaria, apenas se tornou mais um na cadeia alimentar de Second South.
ㅤㅤㅤNaquela noite em que ele se mantinha na proa daquele iate, pensativo, recebeu o abraço da sua namorada japonesa. Ele podia sentir o corpo magro, porém com músculos firmes da garota. Keith se virou e trocou algumas palavras com Yuriko, tentando dissipar a preocupação que lhe abatia.
ㅤㅤㅤ— Não é nada, pequena…
ㅤㅤㅤ— Você está muito distante… — disse a japonesa.
ㅤㅤㅤ— É… é verdade… — ele apontava para a margem de Blue Wave — … Estamos realmente distantes da margem.
ㅤㅤㅤ— Essa eu entendi! Rsrs…
ㅤㅤㅤA garota conduziu o americano pra dentro da embarcação. Ele jogou a guimba do cigarro num recipiente com granitina 00 que havia espalhado por todos os cantos do iate e entrou. Keith havia mostrado algumas coisas da vida para Yuriko e a menina parecia ter gostado de algumas situações que antes lhe pareceriam estranhas. A garota deu aquele sorrisinho peculiar que o americano conhecia muito bem o que era. Logo ele retirou as roupas e partiu pra cima da japonesa, jogando-a em cima de uma cômoda. Entre toques que percorriam os corpos, Yuriko e Keith transaram por um bom tempo. Keith foi dormir depois… Yuriko provavelmente foi arrumar o que comer.
ㅤㅤㅤHoras antes…
ㅤㅤㅤ— Mas que porra é essa? — disse Keith baixinho ao ver Kain R. Heinlein ser atingido sabe-se lá pelo que e por quem…
ㅤㅤㅤO medo passava nos rostos de cada um que estava naquela sala. Aquela voz de timbre feminino fazia os corações daqueles homens que se achavam donos da cidade gelar. Keith não sabia se corria, se ficava ou se atacava. Kain, que tinha um sentido aguçado para ataques sem previsão, havia caído bem ali na frente dele. Então o natural de Chicago sabia que não teria sucesso numa investida partindo de onde estava, principalmente sem saber quem é que de fato havia atacado Heinlein.
ㅤㅤㅤ— Merda, merda, merda, merda, merda! Essa porra vai feder pra todo mundo.
ㅤㅤㅤ— Senhor Wayne…
ㅤㅤㅤ— Puta que pariu! — disse Keith mais baixo ainda ao escutar aquele timbre feminino chamando por si.
ㅤㅤㅤ— O senhor vai aumentar o preço das drogas e das prostitutas…
ㅤㅤㅤ— Mas se eu fizer isso…
ㅤㅤㅤ— Não tem “mas se eu fizer isso”, senhor Wayne… O senhor vai inflacionar… 20% o valor das drogas e 30% o valor das prostitutas.
ㅤㅤㅤ— Grrrr…
ㅤㅤㅤ— Estamos entendidos, senhor Wayne?
ㅤㅤㅤ— Es… tamos!
ㅤㅤㅤAquele timbre permaneceu circundando a sala, ditando ordens para cada um daqueles que estavam ali. Keith não via a hora daquele tormento acabar e ele poder pensar no que poderia ser realmente feito para safar sua pele daquela merda que fedia cada vez…
ㅤㅤㅤDois dias depois…
ㅤㅤㅤ— Mais que merda, cara! Que merda! — Keith blasfemava enquanto andava de um lado para o outro na popa do iate, levando sempre a mão ociosa aos cabelos, desnublando a fronte. Algumas prostitutas o circundavam em prantos. — QUE GRANDE BOLA DE MERDA, CARA! PUTA QUE PARIU.
ㅤㅤㅤO americano estava com o jornal do dia nas mãos. Já havia visto o noticiário na TV. A maioria das notícias já havia passado pelo crivo dele antes mesmo de a imprensa ter conhecimento, entretanto, aquela notícia que mostrava a foto das duas garotas o pegou desprevenido.
ㅤㅤㅤ— EM QUE MERDA DE SITUAÇÃO DIDI E SHEY SE METERAM? PORRA… KAT! VENHA AQUI.
ㅤㅤㅤUma mulata de mais ou menos 1,75 estava com sua maquiagem completamente borrada. Sua expressão era de tristeza absoluta, tentava espalhar os cabelos pintados de louro para trás. Não cansava de repetir…
ㅤㅤㅤ— Eu não sei… eu não sei… eu não sei… — dizia enquanto caminhava.
ㅤㅤㅤ— COMO VOCÊ NÃO SABE, PORRA?! VOCÊ NÃO ESTAVA COM ELAS?
ㅤㅤㅤ— Didi me chamou pra ir lá no Panda porque ela tinha um cliente que era certo pagar a mais por causa dessa taxa extra que você nos impôs. Eu não quis porque meu antigo namorado trabalha lá… Já tive problemas com isso. Então a Shey foi com ela.
ㅤㅤㅤ— Porra! Porra! PORRRRAAAAA!!!
ㅤㅤㅤAs outras garotas continuaram em prantos. Keith se distanciou e pegou seu Smartphone, entrando em contato com não sei quem…
ㅤㅤㅤNa noite anterior…
ㅤㅤㅤ— Garotas! O negócio é o seguinte! Vamos ter que aumentar o valor das drogas e dos serviços de vocês…
Aquela pequena reunião acontecia na “Playthrough St.” - apelido dado à parte coberta da rua que ladeava o Woo e dava destino à orla oriental da ilha de 2nd South – onde Keith e mais algumas meninas se organizavam para começar mais uma noite.
ㅤㅤㅤ— Esse aumento veio do nada, Keith! Vai me dizer que não está dando pra pagar as contas? — disse Didi, uma bela morena que encarava o patrão nos olhos.
ㅤㅤㅤ— Desde quando eu te dou liberdade de me questionar, menina?
ㅤㅤㅤAs outras ficaram caladas. Algumas partiram em direção a seus pontos. Kat, Didi e a lourinha Shey ficaram por ali. Keith caminhava sem destino, tirando o maço de cigarros do bolso para fumar, sacando seu isqueiro. Foi quando ele deu meia volta já com o cigarro aceso entre os lábios para falar com as três garotas.
ㅤㅤㅤ— Evitem o Panda hoje, ok? As coisas não estão muito bem por aí. — disse Keith, dando um tapinha na bunda de cada uma enquanto elas faziam um sim tímido com a cabeça. — Vam’bora! Circulando, meninas!
ㅤㅤㅤForam os últimos tapas nas bundas de Didi e Shey, nome de guerra de Cindy Barett e Ashley Simons.
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Re: ☆ MARKS OF DESTINY ☆ - STORY MODE
Lendária Rainha Glutona
Quinze anos depois da quarta guerra ninja, tudo havia mudado no país do fogo e seus vizinhos. A tecnologia e a politica de paz trouxe prosperidade para boa parte da população e as grandes nações se expandiram. Essa grande evolução foi o que tornou possível eu estar hoje nessa cidade.
Estar aqui foi uma busca para vivermos como família. Apesar de Naruto não deixar de lado seus deveres como Hokage, ele fez com que esse descanso fosse possível, anos de trabalho permitiu que todos pudessem viajar para longe dos seus afazeres e relaxassem.
As crianças não poderiam estar mais felizes, Boruto entendeu o significado de ser um ninja e de conseguir as coisas por seu próprio esforço da forma mais dura possível. Hanabi está só sorrisos e brincadeiras. Hoje é o aniversário dela, por isso estou andando nessa grande avenida, entre várias lojas e pessoas em busca de um presente e também ingredientes para lhe preparar um bolo.
Foram muito difíceis os primeiros dias, nós estávamos deslocados no ambiente. A cultura é tão diferente. Mas sabemos apreciar uma boa vista e bons lugares como qualquer outra pessoa. E foi isso que fizemos e continuamos a fazer.
Peço indicação às pessoas sobre alguma área mais oriental para buscar por um presente para minha filha, me apontam um lugar chamado Yok Chong Market, pelo que entendo do nome não seria um lugar japonês, mas ainda fui para lá sem preocupações.
Como estou fora do meu país e comunidade, uso roupas comuns para aquelas pessoas e também opto por colocar um óculos escuro, as pessoas tinha um costume estranho de encarar demais ou fazer caretas ao ver meus olhos.
Chegando ao meu destino me deparo com uma enorme massa de mulheres, vários cartazes em mãos e falando em coro diversas coisas. Aquilo foi uma surpresa e ao mesmo tempo fiquei curiosa em observar e entender do que aquilo tudo se tratava. O encanto estava naquela atitude, aquelas mulheres estavam fazendo algo para fazer os outros enxergarem naquilo que elas acreditavam e ainda se mostravam bem pacificas.
Tal comportamento me lembra da manifestação de trabalhadores na vila da Folha, mas aquilo não tinha nada haver com justiça. Genjutsu manipulando as pessoas, algo que só gerou desconforto e violência sem necessidade. Um tumulto que foi resolvido e o responsável capturado pelo marido.
Observo a passeata e depois vou para o grande mercado coreano, encontro uma lojinha bem simpática e com coisas que poderia agradar Hanabi. Pelo ali mesmo uma indicação de onde poderia comprar ingredientes para um bolo de frutas. As pessoas se mostravam bem simpáticas e prestativas. Logo havia conseguido tudo que precisava e voltei para a casa alugada por nós.
Estávamos próximo ao mar, bem longe de onde eu estava andando fazendo compras, então retorno com um carro público. O motorista deixa-me na porta da casa e logo entro, Naruto pelo visto cumprira o que falara antes de eu sair. Ele e as crianças haviam ido para a praia. Teria meu tempo necessário para ajudar a casa para a comemoração.
Convidado- Convidado
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