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The Book of Hermaeus * Enredo*

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The Book of Hermaeus * Enredo* - Página 2 Empty Re: The Book of Hermaeus * Enredo*

Mensagem  Convidado Qua Mar 07, 2018 10:12 pm

CASTELO DOS MISTÉRIOS.


Assim que ativei o Byakugan, notei uma parada estranha: eu não conseguia ver através da porta e só via feixes de energia vermelhas rumando pra dentro daquela "sala de descanso."

??: ▬ Com esses olhos você já deve ter visto muita coisa, não? ▬ O Byakugan se desfez na mesma hora devido a perda de concentração. Aquele sujeitinho estava abaixado bem na minha direita, num ângulo onde o Byakugan detectaria facilmente. Como foi que ele chegou ali sem que eu o visse? ▬ Olá! ▬ Ele disse num tom animado, o que me deixava tenso.
Eu: ▬ Quem é você, caralho?! ▬ Esse se levantou, abanando a poeira e eu saquei a pistola, apontando para a cabeça do tal sujeito.
??: ▬ Você é a segunda pessoa que me dá o trabalho de afastar de áreas restritas... Mas diferente da garotinha, você passou pela minha barreira temporal quase sem que eu percebesse...Hehehe...
Eu: ▬ É, e diferente dessa garotinha, eu vou passar por cima de você também, verme! ▬ Aquele cara... Ele tinha algo que eu não gostava. Chegou até bater vento naquele lugar.
??: ▬ Vou permitir que você saia do túnel sem empecilhos desta vez, gentleman. Mas lembre-se, ao descer por ali desavisado, você saltou quatro dias no tempo. hehehe...
Eu: ▬ Você está blefando! ▬ Como assim? Será mesmo que eu tinha saltado 4 dias no tempo? Coroline ficaria preocupada por eu ter sumido por 4 dias se aquilo fosse verdade.
Logo depois, o sujeitinho saiu de cena daquela clássica forma ninja e quando eu guardei a pistola, eu notei que o filho da puta desenhou um bigode na minha cara e eu estava com um monóculo. O meu estresse ficou mais de 8 mil. Peguei aquele monóculo e quebrei ele todinho, mas o bigode não queria sair, era real. Eu explodi de vez.

Seu... seu... SEU FILHO DA PUTAAAAAAA! ▬ Lancei uma rajada de ki quase igual aquelas do Dragon Ball pra cima da porta, sacando a pistola "full putasso" assim que ela explodisse. Certeza que alguém iria levar azeitona se falasse um "A" contra mim. Então, rumei pra dentro da sala preparado pra meter bala.





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The Book of Hermaeus * Enredo* - Página 2 Empty >Setsuna

Mensagem  Convidado Seg Mar 19, 2018 7:44 pm


 A rajada de ki atingiu a porta e a fez abrir, fazendo-a girar em 180 graus e acertar a parede na qual estava presa. O ambiente dentro dela levava a um corredor descendente. O piso desse corredor que descia era de pedra áspera que se inclinava em um ângulo leve. Após alguns metros, uma porta dupla feita de grades estava entreaberta. A sala era decente para uma sala de descanso. O piso era carpeteado, as paredes eram decoradas com tijolos do tipo bloco com pintura branca. Sofás em formavam um "U" em frente a uma televisão. Uma mesa longa ao sul, coberta por um grande pano branco que tinha sobre ela um bebedouro, uma máquina de café e um computador. Ao lado desta mesa, ainda havia uma jukebox clássica, com suas luzes coloridas acesas. Havia três portas além da entrada: duas portas ao leste com indicações de banheiro e outra, a oeste, que era mostrava ser reforçada, com uma tranca de metal. Esta porta estava parecendo estar ser aberta. Dela saíam os três cavaleiros enormes que pararam a briga de torcidas que houve no primeiro dia, deixando a porta aberta:

 - Eu ainda não entendo como é que Valeth soltou aquela mulher do livro. Ela me dá arrepios.
- Falava o cavaleiro de armadura esverdiada, indo para o sofá junto do de armadura vermelha.

 - Aquilo não é uma mulher. É um monstro pior que muitos que já serviram o Conde. Acho que nem mesmo Galamoth ou o Nuculais fariam frente a aquela monstruosidade. - Dizia o de armadura azul, "Hammer", pegando um café na máquina e indo para o sofá.

- Meus irmãos, acho que ainda estamos em um certo conforto. Valeth nos trata melhor que o Conde e melhor até que aquele outro vampiro, o Brauner.
- Dizia o de armadura rubra, ligando a televisão. - Além de agirmos como segurança, nossa única tarefa é vigiar aquele espelho no subsolo. Valeth tirou aquela mulher do livro e a pôs lá no lugar da Paranóia por ser muito...Como é que é a expressão mesmo?

 - "Subverssivamente cruel?"

 - Isso! Isso mesmo. Ela foi quem falou a ele sobre como poder romper a magia que os prendiam as páginas daquele livro que eles mantém preso na área alta do castelo. Aparentemente, Valeth a deixou presa porque ficou com medo que ela começasse a quebrar tudo antes do que Valeth tem em mente virar realidade...

 - Verdade ou não, devemos mais é ficar quietos. Vamos aproveitar esse intervalo merecido após termos ficado naquela sala com ela por duas horas vendo-a se alimentar.

 Os três homemes armadurados ficariam assistindo televisão, deixando a porta metálica aberta. Ela levava a um corredor de mesmo material que o útimo, que dava em uma porta de madeira pesada e bastante grossa, que parecia haver letras estranhas que brilhavam levemente em azul inscritas sobre ela. Dentro da sala dava a uma sala de teto alto, com piso liso coberto por um tapete vermelho bastante grande, que cobria quase todo o chão. A sala em si era iluminada por "trilhas" de óleo em chamas nas laterais, conferindo uma iluminação adequada. Na parede oposta há um enorme espelho, que vai do chão ao teto e a frente dele, há cinco metros do espelho, há um pedestal cilíndrico com o formato de uma mão em meio a uma base quadrada, como se fosse necessário que uma mão humana seja colocada ali.

 O espelho refletia a sala, mas havia algo diferente. Primeiramente, havia um enorme monstro sem pele pendurado por correntes ao teto na reflexão. Esse monstro não possuía pernas e o braço esquerdo. Era possível ver os órgãos do monstro de quatro chifres presos e pulsantes, escorrendo sangue no chão da reflexão. O monstro parecia morto, mas com atenção daria para ver que ele está respirando estando inconsciente.Olhando para ele, de costas para a entrada, ainda do lado da reflexão, havia uma mulher de cabelos azuis, vestindo um longo manto. Ela deve ter notado que alguem entrou na sala, pois começou a se virar. A beleza do rosto dela não poderia ser descrita como algo menos que divino. O olhar da mulher vinha de olhos de írises ametistas muito cristalinas.

 - Quem é você? - Dizia a mulher com voz melodiosa. - Se está aqui para ajudar, preciso que pressione o altar para eu poder sair daqui antes deste monstro acordar...

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The Book of Hermaeus * Enredo* - Página 2 Empty Re: The Book of Hermaeus * Enredo*

Mensagem  Convidado Ter Mar 27, 2018 9:52 pm

CASTELO DOS MISTÉRIOS.



Logo após a rajada de ki acertar a porta, achei que ela fosse sair do lugar, mas não foi o que aconteceu. Ela resistiu ao impacto do golpe e só foi arrombada, ficando colada na parede. Entrei por aquela porta no sapatinho, buscando saber a presença de alguém mas tudo que tinha lá era um corredor em descida. Fui descendo o corredor e vi uma porta dupla entre aberta, me aproximei na crocodilagem e comecei a ver e ouvir o que tinha dentro daquela sala...

A sala tinha de tudo, até Jukebox tinha. Era de muito bom gosto e tirar um cochilo nela seria exelente pra qualquer trabalhador. Mais a diante, tinha uma porta com trinca de metal e de dentro dela sairam os mesmos caras que surraram os torcedores do Madri algum tempo atrás. ▬ Ó os filha das puta lá... ▬ Pensei.

Cavaleiro 1: ▬ Eu ainda não entendo como é que Valeth soltou aquela mulher do livro. Ela me dá arrepios. ▬ Será que a mulher era feia demais?
Cavaleiro 2: ▬ Aquilo não é uma mulher. É um monstro pior que muitos que já serviram o Conde. Acho que nem mesmo Galamoth ou o Nuculais fariam frente a aquela monstruosidade. ▬ Quem seriam essas pessoas citadas? Ela era uma mulher ou um monstro?
Cavaleiro 3: ▬ Meus irmãos, acho que ainda estamos em um certo conforto. Valeth nos trata melhor que o Conde e melhor até que aquele outro vampiro, o Brauner. ▬ Este ligou a televisão. ▬  Além de agirmos como seguranças, nossa única tarefa é vigiar aquele espelho no subsolo. Valeth tirou aquela mulher do livro e a pôs lá no lugar da Paranóia por ser muito...Como é que é a expressão mesmo?
Cavaleiro 1: ▬ "Subversivamente cruel?" ▬ Completou.
Cavaleiro 3: ▬  Isso! Isso mesmo. Ela foi quem falou a ele sobre como poder romper a magia que os prendiam as páginas daquele livro que eles mantém preso na área alta do castelo. Aparentemente, Valeth a deixou presa porque ficou com medo que ela começasse a quebrar tudo antes do que Valeth tem em mente virar realidade...
Cavaleiro 2: ▬ Verdade ou não, devemos mais é ficar quietos. Vamos aproveitar esse intervalo merecido após termos ficado naquela sala com ela por duas horas vendo-a se alimentar.

Aproveitei que eles estavam vendo "Domingão do Faustão" e entrei na crocodilagem na sala, sem fazer nenhum barulho eu buscava atravessar aquele comodo até a porta onde eles entraram e consegui entrar, sem chamar atenção deles e aproveitei pra fechar a porta. Na minha frente tinha um espelho onde eu podia ver todo meu corpo. Aproveitei pra usar as unhas fodas herdadas do clã Yagami para cortar fora aquele bigode horrendo rapidinho. Mais ao lado, havia um pedestal com a marca de uma mão. Era muito loco.
Levei um susto ao ver que tinha um puta bicho feio pra caralho preso no teto da reflexão e uma mulher, olhando para ele, havia uma mulher  de cabelos azuis muito bonita por sinal (contrariando meus pensamentos anteriores). Quando ela se virou pra mim, pediu ajuda...

Mulher: ▬ Quem é você? ▬ Dizia a mulher com voz melodiosa.
Eu: ▬ O Sunda! ▬ Respondi.
Mulher: ▬ Se está aqui para ajudar, preciso que pressione o altar para eu poder sair daqui antes deste monstro acordar...
Eu: ▬ E porque eu faria isso? Nem te conheço!





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The Book of Hermaeus * Enredo* - Página 2 Empty > Setsuna e Painwheel

Mensagem  Convidado Qui Abr 12, 2018 1:01 pm

No Salão de Espelhos...

  - Meu nome é Ranael. Fui presa aqui por Valeth.- Dizia a mulher dentro do espelho. - Se me libertar deste espelho, eu posso dar informações sobre os planos dele e o que ele pretende fazer quando ele atingir seu objetivo. Além disso, posso dar localizações e informações sobre os seus subordinados...

 A mulher dentro do espelho olhava para o monstro a cada leve grunido que ele dava durante seu sono, e ela ficava mais apreensiva pois parecia que o monstro poderia acordar a qualquer momento.

- Ele não vai dormir por muito tempo. Quando ele acordar, pode ser o meu fim...- Ranael agora tocava a parede invisível do espelho, mostrando um pouco de preocupação.


....

 Dias atuais....

-  Nessiah! Sei que você pode me ouvir! Zhuan Yaling também! Eu vou destruir o quarto de bonecas para começar e vou precisar da ajuda de vocês! Apareçam agora!

 O berro da garota Carol foi grande. Não demorou para que uma miniatura do mago Nessiah surgisse de dentro de um vaso que estava sobre uma escrivaninha no quarto da garota. A miniatura estava um pouco maior e lembrava um boneco de pelúcia do tamanho da mão da garota.

 - Shhh! Não saia gritando o meu nome! Nunca se sabe quem ou o quê pode estar ouvindo a conversa!
- reclamava a miniatura de mago, falando baixinho enquanto flutuava na direção da cabeça da Robô Fortune e pousando sobre ela, deitando-se, quase como se fosse um lagarto ao sol ou um pedaço de pano. - Desculpe, uma velha cicatriz abriu ontem a noite e me sinto um pouco fraco, mas com um pressentimento horrível.

 Não demorava muito e Zhuan chega ao quarto, mas pela janela. Aparentemente a Jhiang-shi tinha um bom equilíbrio acrobata. Aproveitou a hora em que os fogos não estavam sendo usados ou os balões de ar quente que voavam ao redor do castelo para poder chegar até ali sem ser vista.

- Pois bem, Carol Yagami. O que você deseja?

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The Book of Hermaeus * Enredo* - Página 2 Empty Re: The Book of Hermaeus * Enredo*

Mensagem  Convidado Seg Abr 30, 2018 5:31 pm



As Crônicas de Maplecrest

ㅤㅤㅤÉ estranho comentar sobre isso. São tantos acontecimentos que tenho para falar e que me deixam perdida. Se não fosse por esses relatos, talvez eu nunca soubesse o que de fato aconteceu do lado de fora do castelo. Enquanto eu lidava com meus problemas, outras pessoas agiram por trás das câmeras. Eles decidiram enfrentar uma luta que não pertencia a eles. Quiseram me ajudar sem mesmo eu ter pedido por ajuda. Eu sou grata por isso e por eles hoje, mas naquele tempo, não sei se eu ficaria satisfeita com todo esse suporte. Nunca fez o meu estilo pedir por ajuda... seria esse o meu lado Yagami começando a se mostrar?

ㅤㅤㅤQuerem saber o que aconteceu? Acho melhor fazermos igual o Jack, O Estripador: “Vamos por partes!”


ㅤㅤㅤAlice sempre foi uma pessoa incrível para mim. Embora ela enfrentasse uma doença muito séria, ela sempre mostrou-se determinada a fazer as coisas à sua maneira, independente do que falassem ou pensassem dela. Não era de se espantar que ela fosse vir para me ajudar. Quando fiquei sabendo que ela tentou se aventurar dentro das paredes do castelo e que foi pega no salto temporal sem aviso prévio, o desgaste acabou fazendo que o pior acontecesse. Ela teve uma crise!

ㅤㅤㅤEla tinha esquizofrenia catatônica e existia duas possibilidades que poderia coloca-la em uma situação de risco: A primeira era ela travar em uma posição e não se mover. Mesmo que você a mova ou tente desfazer a posição que ela travar, ela permaneceria naquela nova posição como se fosse um manequim. Imóvel, sem mover um músculo, além de também quase não apresentar sinais de vida. A segunda reação não era a mais grave: Surto de raiva. E isso Alice tinha de monte, não sendo atoa a razão dela ser uma menina de língua afiada.

ㅤㅤㅤSoube que ela teve uma crise e dormiu por muitas e muitas horas. Se não fosse pelos esforços do meu pai, com o auxílio de Chizuru-san, ambos usando a arte do Qigong para simular uma cura espiritual para todos os tipos de doenças, talvez Alice ficasse mais tempo desacordada do que o normal.

ㅤㅤㅤMe contaram que ela despertou como se nada tivesse acontecido. E que esse ocorrido foi o bastante para que meu pai encerrasse as atividades dela por hora, até que estivesse totalmente recuperada. Eu imagino o quanto o papai deve ter ficado assustado com isso... já não bastava eu estar aqui, sozinha, em um mundo completamente estranho, trabalhando forçada para um grupo de terroristas somente para encontrar um meio deles não se envolverem novamente com a minha família... eu fico pensando no desespero que meu pai teve quando Alice apagou... ele pode ser um homem forte, mas uma coisa é certa sobre ele: Ele jamais deixaria que sua família se machucasse!


ㅤㅤㅤMeu pai e sua namorada, a Chizuru-san. Duas pessoas incríveis. Por mais que eu escute histórias sobre meu pai ter sido um homem mal e ter feito muitas coisas más, eu nunca, mas nunca vou vê-lo como um vilão ou como uma pessoa de má índole. Houve alguns momentos que cheguei a comparar minha situação pós sequestro com a vida difícil que ele teve. Existe algumas semelhanças no meu comportamento agressivo com a do papai. Amy me contou uma vez que as chamas do papai impulsionavam um ódio tão grande e que elevavam seus poderes para níveis sobre-humanos! Era quase a mesma coisa com o sangue da Skullgirl que há dentro de mim. Quanto mais raiva eu sentir, mais poderosa irei ficar!

ㅤㅤㅤNão me orgulho muito desse poder. Mas tenho de me acostumar com ele para todo o sempre agora. Com o papai e a Yuriko-san, eu encontrei uma forma de canalizar todo o meu poder sem precisar perder o controle de minhas ações... mas ainda sim, o sangue maldito que corre em minhas veias, algumas vezes, me impulsiona a agir como um animal feroz e descontrolado.

ㅤㅤㅤChizuru-san era como uma segunda mãe para mim. Ela foi a primeira que procurei quando fui chantageada pela Valentine e também a primeira a me confortar e manter segredo sobre meu problema nesse torneio. Ela me convenceu que toda a família iria estender a mão para me ajudar e que nenhum recusaria uma chance de me ver sorrindo novamente. Quando a encontrei no meu subconsciente, logo após eu derrotar a Painwheel sombria, eu não me toquei de que ela estava aqui em Second South Town. Na verdade, eu não pensei a respeito do porque ela ter entrado em contato mental e como ela sabia das coisas que me contou... Acho que eu ainda sou um pouco desligada sobre meus arredores.

ㅤㅤㅤPapai e Chizuru-san ficaram acompanhando o torneio de fora do castelo, com a Alice sob seus cuidados. Os dois discutiram o tempo todo qual seriam as melhores estratégias para serem postas em prática para chegar no livro de Hermaeus. Alice contou sobre um palhaço guardião que havia em alguns dos corredores, sobre os puzzles que ela teve que fazer ao perseguir uma menina muito estranha e sobre os soldados que ela teve que matar. A informação de Alice fizera o papai revelar ter sentido uma presença sinistra no castelo, uma garota ruiva com um capuz verde de um jacaré/crocodilo. Ele não sabia bem o que era. Mas que a sensação que teve ao ver ela passando por ele foi muito familiar. Chizuru-san também afirmou ter sentido a energia de outras criaturas seladas dentro do castelo, mas que a comunicação com eles estava sendo barrada por uma energia que para a sacerdotisa foi muito difícil de decifrar.

ㅤㅤㅤO pai decidiu que observaria os arredores do castelo, sem entrar no espaço dimensional que ele ocupa e distorce o tempo. Chizuru permaneceria com Alice no hotel, coordenando os passos das outras meninas que estavam também lutando pela minha causa, lá em Maplecrest...


ㅤㅤㅤA chegada de Filia e Samson foi um festival de surpresas para Candy, Amy e o misterioso namorado da Amy. Talvez mais pelo fato de minha BFF ter uma parasita falante tomando posse de sua cabeça e se tornando seus cabelos do que as motivações que levaram ela a revelar-se diante minhas irmãs de adoção.

ㅤㅤㅤA primeira noite que eles passaram juntos causou uma série de opiniões diferentes. Pra tirar logo de jogada aquele que eu não conheço muito, o namorado da Amy se portou como se a minha amiga não fosse nada demais. Talvez ele já tivesse visto coisas mais surpreendentes do que os cabelos tentáculos de Filia. Ouvi dizer que ele é pescador também... e que já considerou um vulcão um lugar ideal para uma boa pescaria...

ㅤㅤㅤCandy se divertiu à beça com Samson e suas loucuras, dando risadas com a forma como este se comunicava e se alimentava. Amy, por outro lado, achou aquilo completamente bizarro e assustador. Ela não imaginava como viveria se estivesse no lugar da Filia, com aquela coisa em sua cabeça, para sempre. Demorou um pouco mais para que Amy fortalecesse os laços de confiança com a Filia.

ㅤㅤㅤOs quatro de Maplecrest se prepararam para atacar no dia seguinte. Candy e Filia aproveitariam do momento que meus pais biológicos fossem sair para levar a minha irmãzinha para brincar no parque e interceptariam eles. Candy Cane sempre foi popular com as crianças depois que doou toda a grana do torneio que venceu para o orfanato que ela cresceu. Minha mãe ficou muito contente de poder rever a Filia e o quanto ela havia crescido e mudado também. Meu pai foi o mais reservado, apenas respondeu-a com um oi. A Carolzinha ficou bem empolgada de conhecer a Candy Cane. Disseram que ela até pediu um autógrafo.

ㅤㅤㅤO Noctis invadiu a casa dos meus pais e trabalhou em remover as câmeras de segurança que Valentine havia plantado lá. E Amy, me disseram que ela esperou pela aparição de Valentine. Ela disse que contava que a última integrante do Last Hope aparecesse para tentar impedi-los. E isso aconteceu nas ruas de Nova Meridian.

ㅤㅤㅤ── Eu estava esperando por você, Valentine. ── Amy surpreendeu a minha raptora.

ㅤㅤㅤ── Você é uma das Yagami, não? ── Valentine preparou a sua serra de ossos e ajeitou sua máscara cirúrgica.

ㅤㅤㅤ── Meu nome é Amy e serei a sua oponente hoje. ── Amy preparou a sua esgrima, a Albion, empunhando-a e posicionando-se para enfrentar sua adversária.

ㅤㅤㅤ── Hum... Eu espero que você esteja preparada para a sua consulta especial, queridinha. ── Com a serra de ossos em uma mão, a outra, foi revelada uma seringa com um conteúdo roxo e misterioso. ── Preste bem atenção... e diga-me: “Onde está doendo?” Huhuhuh...

ㅤㅤㅤDesconheço as capacidades de luta de Amy. Em nenhuma das ocasiões que ela esteve presente, a vi lutando. Ela sempre pareceu bem reservada e muito séria. Valentine por outro lado era uma assassina experiente e carregava as armas de suas companheiras de guerra que pereceram na luta contra a Bloody Marie. Para ela, essas armas eram mementos daquelas que ela jurou um dia vingar. Este era apenas o começo de uma trama ainda maior. Como eu disse, não ficaria confortável se soubesse desses acontecimentos na época. Talvez seja por isso que eles não me disseram nada, para não prejudicarem minha concentração e desempenho no castelo.


ㅤㅤㅤÉ claro, Robô-Fortune acabou sendo capturada logo após minha luta contra aquele mercenário chamado Clark. Uma descarga elétrica dispersada sobre seu reator acabou desligando-a temporariamente, permitindo que um dos meus alvos acabassem levando-a para o salão de bonecas, local que suspeito ser o salão principal para a garota titereira. Seu corpo foi desmontado para melhor ser estudado e tudo indicava que eles estavam de alguma forma procurando reprogramar a gata robô para benefício próprio deles. Nem mesmo esse papo de ser figurante acabou salvando a unidade de infiltração mais barulhenta que já fora criada no laboratório Zero. O que será que está oculto nas imensas fileiras de algoritmos da programação de Robô-Fortune? Que segredos a gata robô escondia de mim? Estaria ela do meu lado mesmo ou do lado daquele quem mais detesto? A única forma de responder cada uma dessas perguntas seria ajudando ela a recuperar o seu corpo, em uma invasão completa e arriscada na sala onde encontravam-se os restos robóticos disso.

ㅤㅤㅤQuando reativou, Robô me contou ter usado os propulsores que havia abaixo de seu pescoço para catapultar-se até um dos dutos de ventilação do castelo. Ela foi rolando e rolando a cabeça, dizendo ter passado nos quartos de vários outros lutadores, alegando ter ouvido conversas paralelas que poderiam ou não me ajudar na minha busca. Ah, ela até mesmo me contou sobre um casal que estava tendo relações num dos quartos... foi muito desnecessário ao meu ver.

ㅤㅤㅤNa madrugada daquele dia que seria minha luta com Laura, a cabeça dela caiu sobre a minha cama. Dormir naquela noite não foi uma coisa fácil de se fazer, já que essa bendita não calava a boca dela por nada nesse mundo! Mas agora que tenho a atenção dela para me ajudar na invasão que tenho previsto, tudo indica que descobrirei as reais intenções dela e se deverei ou não dar um fim na existência daquela quem tanto insistiu para ser a minha amiga de facebook.


ㅤㅤㅤEu nunca soube o que se passava na cabeça de Brain Drain. O que ele queria tanto conquistar no mundo com suas invenções doentias. Só o fato dele ter trocado o seu corpo humano, preservando seu cérebro numa cúpula de vidro apenas para lhe garantir uma imortalidade improvisada, já indicava de que ele era muito lelé da cuca. Eu não sei o que ele faria se tivesse conquistado o Skull Heart e tão pouco quero imaginar ele com esse livro de Hermaeus em mãos.

ㅤㅤㅤCom medo dele querer se tornar uma espécie de ditador sanguinário ou um novo demônio e aterrorizar não só Nova Meridian e Maplecrest, mas o restante do mundo, cabia a mim dar um fim nesse livro e de uma vez por todas. Depois de Nessiah, o mago espectral que conheci nos meus sonhos e que me guia durante os acontecimentos do castelo, esse livro é almejado até mesmo pelos seres acima de nós, humanos comuns. Então é algo que requer muita atenção. É uma arma e deve ser destruída! Mesmo que eu acabe irritando algo que esteja muito além da minha compreensão, mas o farei de qualquer maneira!


ㅤㅤㅤNessiah e Zhuan Yaling. Um mais esquisito que o outro. Não sei que história os dois possuem juntos, mas do nada um resolveu auxiliar o outro e isso ficou entreaberto para os demais escolhidos do garoto mago. Quando pedi para que Zhuan saísse do castelo e fosse para Nova Meridian, ela deveria encontrar o túmulo de Sienna Contiello e esperar por lá até que alguém viesse busca-la. Pensei que ela gostaria de finalmente descansar em paz e encontrar seus familiares no outro mundo ou reencarnar uma nova vida... mas algo a prendia aqui, nesse castelo. Alguma coisa parecia incentivar essa Jiang Shi a continuar neste plano e talvez Nessiah pudesse ser o único que poderia ajudar ela a resolver suas pendências. Já ouvi dizer que todos os mortos, quando perambulam na terra dos vivos, é porque possuem assuntos pendentes. Mas será que um espirito tão antigo como ela ainda tem chances de resolver, o que quer que seja, esses assuntos?

ㅤㅤㅤDos dois, Zhuan é a mais normal. Ela ainda se comporta como uma guerreira da dinastia que pertenceu. Nossa luta foi breve e rápida e eu, de alguma forma, consegui simpatizar com ela ao ponto de decidir permitir que ela vivesse. Recordo-me das palavras de Yuriko, em um dos nossos treinamentos, de não deixar levar pela imagem que os demais botaram em mim. Também acho que resolvi poupá-la por perceber que ela foi esse tempo todo escravizada pelo castelo e pelo livro. Não a vi como um espirito mal, mas preciso tomar cuidado ainda. Não sei se seria adequado chama-la de amiga... é como diz aquele ditado... o inimigo do meu inimigo é meu amigo.

ㅤㅤㅤ── O que te fez escolher essa Painwheel?

ㅤㅤㅤNo esconderijo do Nessiah, nos arredores da cidade de 2ND South, uma discussão iniciou-se ao meu respeito.

ㅤㅤㅤ── A garota tem grande força de vontade. Além de esconder um grandioso poder. Dentre todas as opções, sua esmagadora força me pareceu bem-vinda para este torneio.

ㅤㅤㅤO garoto mago flutuava. Ele nunca tirou sua máscara, desde nosso primeiro encontro.

ㅤㅤㅤZhuan, usando trajes chineses mais contemporâneos, manteve as mãos apoiadas sobre sua cintura enquanto olhava para as figuras pregadas nas paredes daquele estranho lugar.

ㅤㅤㅤ── O que acontecerá se ela conseguir o livro e o destruir? As criaturas que estiverem presas serão libertadas ou apagadas da história?

ㅤㅤㅤA pergunta dela fez o mago ponderar nas consequências da destruição do livro de Hermaeus. Será que seria uma escolha sensata a aniquilação de um objeto que por eras esteve vagando por aí, registrando todas as ocorrências mais importantes do mundo?

ㅤㅤㅤ── Criaturas boas e criaturas más. Ambos os tipos residem dentro do livro, presas e incapazes de seguirem com suas vidas e anseios. Nunca pensei a respeito desta questão. É mais lógico pensar que sua destruição causaria o fim de tudo, das vidas que ele aprisiona e da história que ele veio registrando desde o início dos tempos. Vou estudar essa possibilidade... também não estou confortável com esta tomada de decisão da guerreira, mas entendo suas motivações.

ㅤㅤㅤZhuan não estava se importando com as outras criaturas. Ela também foi parte do livro e conseguiu se soltar, porém, temia que acabasse sendo aprisionada novamente ou que sua existência seja condenada caso o livro seja destruído, mesmo estando fora dele.

ㅤㅤㅤ── O que acontecerá com essas criaturas, se elas forem apagadas da história?

ㅤㅤㅤ── As lembranças delas não serão esquecidas pelos mortais. Mas eles serão levados para um limbo de infinitas reencarnações, em um mundo completamente vazio e sem vida, sem definição determinada. Eu diria que eles serão levados para um local que seria pior que todos os ciclos do inferno. O nada é tão horrível quanto um reino de torturas, medo e dor.

ㅤㅤㅤEssa conversa arrepiava a Jiang Shi, algo que nem ela mesma pensava ser capaz de acontecer. A seriedade e profundidade com qual ele falava sobre o tema tornava a fazê-la pensar nas suas escolhas também. Nesse momento, todos passariam a duvidar de minhas intenções com medo de uma consequência que eles nem sabiam se era possível ou não. Mas de uma coisa eu sei...a vida toma vários rumos diferentes e seguem sempre a mesma linha, independente do que aconteça. Se for para eles deixarem de existir um dia... eles deixarão, igual foi com os dinossauros nos períodos jurássicos.

ㅤㅤㅤ── Eu estou com medo. ── Revelou a morta-viva. ── Mas eu confio na Carol.

ㅤㅤㅤNessiah olhou para ela.

ㅤㅤㅤ── Posso saber o motivo?

ㅤㅤㅤZhuan sorriu.

ㅤㅤㅤ── Embora eu veja a compaixão dela como uma forma de fraqueza, ela foi o primeiro ser vivo que mostrou interesse em me ver livre. E a conversa que tivemos mais cedo... me fez perceber que eu ganhei uma nova amiga... e eu senti falta dessa sensação em meu peito... de estar bem e confortável em uma conversa com alguém que me compreende.

ㅤㅤㅤNessiah a interrompeu.

ㅤㅤㅤ── Mesmo se a decisão dela custar sua existência?

ㅤㅤㅤZhuan, ainda sorrindo, completou.

ㅤㅤㅤ── Sim. Mesmo se eu morrer de novo... eu sei que viverei para sempre na memória de alguém que me quis o bem!

ㅤㅤㅤOs dois se entreolharem por um instante. E o meu chamado chegou aos ouvidos do garoto mago.

ㅤㅤㅤ── Nessiah! Sei que você pode me ouvir! Zhuan Yaling também! Eu vou destruir o quarto de bonecas para começar e vou precisar da ajuda de vocês! Apareçam agora!

ㅤㅤㅤA morta-viva socou uma de suas palmas.

ㅤㅤㅤ── Acho que o dever nos chama! ── Então, ela percebe a cara de preocupação do garoto mago.

ㅤㅤㅤ── ELA É LOUCA DE BERRAR O MEU NOME DESSE JEITO?

ㅤㅤㅤE por um breve segundo, Zhuan acabou rindo... Uma risada alta e divertida com a situação comprometedora do outro, notando uma vez mais que ela estava recuperando uma parte da humanidade que foi perdida... e tudo isso por causa da sua prematura amizade comigo...


ㅤㅤㅤNão sei o que me aguarda no castelo. Não sei o que esse Valeth tanto quer com o torneio e o livro. A única forma de chegar até a eles é vencendo todos os obstáculos que me forem lançados na competição. Embora Laura Matsuda tenha entregado a luta para mim e saído fora do Castelo enquanto ela tinha chance, sinto que os demais competidores serão barra pesada. E se eles chegaram aonde estão, é porque estão comprometidos com o desejo de terem o livro também, custe o que custar!

ㅤㅤㅤEu não posso perder aqui! Jamais!

ㅤㅤㅤEu preciso salvar a Carol! Eu preciso salvar minha família! Eu preciso salvar TODOS!


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The Book of Hermaeus * Enredo* - Página 2 Empty Re: The Book of Hermaeus * Enredo*

Mensagem  Convidado Sex maio 11, 2018 8:12 pm

CASTELO DOS MISTÉRIOS


A mulher e eu estávamos frente a frente. Ela implorava para que eu a salvasse antes que o monstrengo acordasse e a mandasse pro saco preto. O que eu ia fazer? Salvar a moça e ser o herói do dia? Deixar ela se fuder sozinha com o monstro? A dúvida pairou na minha cabeça. ▬ Meu nome é Ranael. Fui presa aqui por Valeth. ▬ Dizia ela. Ranael pra mim era nome de homem mas a questão é: quem era esse tal de Valeth? O que ele fazia? Seria ele o responsável por tudo aquilo? Antes de mais nada, precisava checar se a Ikari sabia de algo à respeito e se tinham mais informações do castelo macabro do Drácula.

Eu: ▬ Cap. Yagami, Registro 9-1-9-3-9 reportando para a Central, na escuta? ▬ Só escutava um chiado mas alguém com muita dificuldade escutou e respondeu.
Central: ▬ QAP, capitão Yagami! ▬ "QAP" no "Código Militar Q" significava "estou na escuta."
Eu: ▬ Adentrei ao castelo macabro e encontrei uma refém, tem algum registro disso no sistema?
Central: ▬ Nada registrado... nos nossos... computadores, capitão.
Eu: ▬ TKS, central. ▬ Minha voz era de decepção pura. ▬ Estarei no aguardo de novas informações para repassar! Cambio! ▬ E "TKS" significava "obrigado" apesar de não pertencer ao "Código Q" a sigla era usada como tal. Voltei minha atenção pra mulher. ▬ Fala o que você quer de uma vez, caralho?!
Ranael: ▬ Se me libertar deste espelho, eu posso dar informações sobre os planos dele e o que ele pretende fazer quando ele atingir seu objetivo. Além disso, posso dar localizações e informações sobre os seus subordinados... ▬ Parecia ser uma boa troca. Eu, como um Ikari, não podia deixar um refém à "Deus Dará", ainda mais num lugar daquele mas... como saber se ela era confiável? Podia ser uma armadilha do tinhoso, podia ser verdade, podia ser câmera escondida do Silvio Santos, tudo era possível.
Ranael: ▬ Ele não vai dormir por muito tempo. Quando ele acordar, pode ser o meu fim...
Eu: ▬ Primeiro abre a merda da boca, depois eu vejo o que fazemos... BORA CARAI! TÔ COM PRESSA!





Isso é tudo, pessoal!



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The Book of Hermaeus * Enredo* - Página 2 Empty Re: The Book of Hermaeus * Enredo*

Mensagem  Convidado Seg maio 28, 2018 3:41 pm

OBS.: Esta atualização é dividida entre os lutadores que interagiram com o castelo. As ações aqui mostradas servirão como base para a próxima atualização, que se seguirá antes das semi-finais.
OBS.:  Partes deste Post foi feita em cooperação com os lutadores.

======= Setsuna =======

 - Primeiro abre a merda da boca, depois eu vejo o que fazemos... BORA CARAI! TÔ COM PRESSA! – Dizia Setsuna.

  A princípio, Ranael franze as sobrancelhas. Mas em seguida ela “toca” na parede invisível do espelho com a mão direita, que parecia ser coberta por uma pele cheia de hematomas.

- Toque onde está minha mão. Será mais rápido que falar tudo de uma vez se eu lhe mostrar tudo em sua mente. – Dizia Ranael.

 Caso tocasse onde estava a mão dela, Setsuna teria visões de Valeth abrindo a passagem para sair de um lugar cujo piso e as paredes lembravam ser feitos de livros, o ambiente era escuro e ao redor dele estavam várias pessoas,  como alguns dos funcionários de alto-escalão do castelo. Próxima imagem é de um laboratório já no castelo, mostrando o Livro de Hermaeus ( um grande livro negro com correntes flutuantes ao seu redor formando anéis e com um grande olho de pupila em forma de fenda e íris branca na capa) flutuando dentro de uma esfera de cristal cercada de luz. Se segue depois um tipo de altar em que a energia do castelo começava a fluir em direção ao que parecia ser um ovo do tamanho de um carro.  Ranael afastava a mão. Toda a situação parecia ser explicada. Antes que Setusna perguntasse algo, ela dizia:

 - O ovo que viu era do “Destruidor da Babilônia”... Valeth planeja absorver os poderes da criatura. Mas ele não poderá fazê-lo enquanto o ovo estiver em incubação, para isso ele precisa da energia do castelo. Mas no ritmo em que estava antes dele me prender aqui, ele ainda irá levar um mês. Eu estou presa aqui faz dois dias.

  Ela olha por cima do ombro, para a criatura que estava do lado em que estava do espelho. A criatura se agita como se estivesse prestes a acordar. Algumas larvas  de mosca do tamanho de gatos caem do corpo da criatura e colidem no chão, se contorcendo e virando-se sobre as patas.

 - Não temos mais muito tempo. Ele está muito perto de acordar... Pressione sua mão no altar apenas tempo o suficiente para eu sair.


 Caso Setsuna abrisse a passagem apertando sua mão contra o pedestal, Ranael sairia no momento em que duas das larvas gigantes saltavam contra ela. Ao que ela passava, a parede invisível se solidificava novamente no instante que Setsuna removesse sua mão, o que provavelmente “guilhotinaria” as duas larvas durante o salto, cortando-as  bem atrás da sua minúscula cabeça ( cheia de dentes afiados em forma de ganchos). Ranael parecia aliviada e olhava para Setsuna:

- Agora vamos sair daqui o mais rapidamente possível...

====== TEMPO ATUAL======

======= Ikaris =======


Os dois recrutas e Ralf logo percebiam que aquele local parecia completamente normal. Usando objetos como relógios e celulares, após algumas horas, a passagem do tempo se mostrava normal, assim como as pessoas que estavam visitando o castelo confirmavam a hora e o dia como sendo os mesmo de quando a sua equipe entrou. Euro, o palhaço, podia ser visto dando balões para as crianças enquanto ele andava pela parte da entrada do castelo. Claro que sua máscara de tecido encobria o seu rosto, mas até ali, ele parecia não ter notado a presença ou as intenções dos três Ikaris.

 Já com os cavaleiros do Castelo, todos falavam normalmente com a voz abafada pelo elmo. Seus olhos podiam ser vistos como olhos humanos normais, mas sempre bastante obscurecidos pelos elmos. Embora algumas armaduras estivessem vazias e imóveis, servindo como decoração. Em certo salão, havia uma coleção de armaduras de vários períodos e lugares com um destaque para uma de quase quatro metros de altura, que estava montada em um enorme trono de pedra, encarando a entrada/saída principal do salão. Havia uma placa de latão a frente de seus pés escrito “Aqui jaz Talos, o Guardião”. A armadura enorme era feita em aço damasco, que recebeu um tratamento especial para ficar com o tom azulado. Havia alguns funcionários passando material de polimento em algumas das armaduras montadas, para dar brilho e deixa-las limpas. Apesar de tudo isso, a sensação de estar sendo vigiado nesse salão era predominante, mas provavelmente seria devido às armaduras montadas para exposição.

 Em uma sala onde antes os infiltrados da Ikari haviam tido uma leve visão do Livro, agora jazia vazia, como se nunca houvesse um laboratório na sala. Não havia marcas de arranhões no piso característicos de onde outrora ficavam os móveis do mesmo.

 Ao vasculharem, Ralf e os outros dois Ikaris veem uma mulher ruiva, usando um colete esverdeado com um capuz decorado para parecer um lagarto com chifres indo para uma parte do castelo, um tipo de terraço que ficava entre as torres do castelo. Neste terraço havia um chafariz feito em pedra cinzenta. Na base circular, acima da água, havia duas estatuas de dois homens, sentados. Acima deles mais quatro  estátuas, desta vez de anjos alinhados na direção norte, oeste, leste e sul. E no topo desse chafariz, uma estátua que parecia ser de bronze com a aparência de um anjo usando uma coroa e segurando um cetro, encarava uma ponte de pedra na qual neste momento, a ruiva começava a passar, adentrando a uma escadaria que se inclinava para baixo. Se chegassem próximos da entrada, poderiam ouvir lamúrias de sofrimento e gemidos como se pessoas estivessem sendo torturadas...

===== Yue Yagami =====

 Assim que Amon saísse com Clark do local da luta e que o mordomo notava que as câmeras estivessem desligadas, o mesmo faria um aceno com a mão para que o garoto se aproximasse:

- Meu rapaz... Poderia me acompanhar em uma caminhada? Há coisas que devem ser faladas e outras que precisam ser explicadas...

 Yue olha para ele, então concorda, segurando a sede que havia despertado durante a luta.O mordomo colocava as mãos nas costas dele mesmo, com os punhos fechados. Ele então abria um sorriso confortável e acenava com a cabeça.

- Venha comigo, vamos até onde a luta da senhorita Painwheel e do seu ultimo adversário lutaram.

- Está bem. - O garoto caminhou. Yue já tinha uma ideia de que poderia estar muito encrencado. Até por que ele sabia ir para lá, e de lá ele foi para o subsolo. - É algo importante?

 Enquanto andavam em direção a Catedral Alquímica, o mordomo ouvia as perguntas do garoto, virando a cabeça para olhá-lo e respondê-lo.

- Sim. Há muita importância no que irá ser dito quando chegarmos lá. Algo sobre o que aconteceu lá e provavelmente sobre outras coisas mais profundas.

- Espero que não seja muita coisa... - Ele devagar andou com o mesmo e assim que chegou ao lugar com o mordomo, o rapaz inspirou fundo. - Bem... E agora?

 O local estava da mesma maneira em que foi deixada a luta entre a garota e o militar, porém o recipiente quebrado agora estava limpo e devidamente cortado para que não houvesse acidentes. O mordomo indica a parte onde havia sinais de uma luta, na outra extremidade da sala.

- Naquele lugar, um homem usando um traje que nunca vi antes lutou contra o braço direito de Valeth. Este homem não se identificou. Eu assisti a luta contendo a vontade de ajudar esse homem, assim como outros que foram libertados do mundo que existe dentro do livro. Este homem agora está preso dentro da armadura que você já deve ter visto andando junto a garota Luna... Você saberia me falar quem era aquele homem?

- Quando foi isso?

- Foi antes de o torneio começar. Antes dos convites serem enviados.

- Owwnn... Hmm eu tenho um palpite. - disse o garoto coçando a cabeça. - Eu meio que estou atrás desse indivíduo.  Eu acredito que seja meu chefe, mas... Vai que não.

- Como seria este homem?

- Pele morena, alto e cabelos brancos. Ele tem uma cicatriz em um dos olhos. Você o viu por aqui?

- O homem que descreve é exatamente aquele que está preso na Armadura de Ouroboros.

-... Oh meu. E o que eu faço?!

- Por hora, eu suspeito que só haja uma coisa a fazer. - o mordomo retira dois envelopes de dentro de seu traje.

 Os envelopes eram de cor azul e o outro vermelho. Ambos estavam fechados por um selo de cera carimbado. Um havia um endereço para ser entregue a uma mulher e outro, para o espanto do garoto, Nessiah. A mulher tinha um nome nobre, começando com Condessa Crowley.

- Eu gostaria que entregasse estes envelopes. O que está endereçado para a Condessa Crowley precisa ser entregue. Já para Nessiah, eu sei que o mago está por aí e o conteúdo da missiva pode ser de ajuda para ele.

- Você tá... Ajudando-me por que...?

 O mordomo suspirava por um momento, fechando os olhos. Ao abrir ele tinha um olhar triste, verdadeiro e chocante de se ver. Eram os olhos de um homem que acredita que perdeu tudo que tinha.

- Eu sou Conde Edward Crowley. Eu faço parte de um grupo secreto de magos que jurou proteger o mundo de ameaças que a humanidade não está pronta para conhecer... Eu... Tinha uma filha adotiva. Ela era uma jovem que eu vi que possuía um poder que poderia destruir o mundo. Mas eu senti que a mesma estava se tornando humana e jurei cuidar dela e escondê-la... Uma noite, eu tive que sair de perto dela e de minha mulher. Um ser do mundo das sombras descobriu os poderes da menina e então saí para protegê-las... Em meio ao combate, percebi que não era mais jovem como costumava ser e o monstro quase me superou. Em uma medida extrema, eu usei a minha magia e selei a mim junto ao monstro dentro do Livro de Hermaeus...

 Yue escutou a história enquanto pegava os envelopes, pedaço por pedaço vinha até ele, e algo bem no seu interior, ficou abismado.

- Edward Crowley...? - Ele engoliu a seco. - Eu já ouvi esse nome. Você... Como é que?

 O mordomo olhava para Yue e franzia as sobrancelhas por um momento.

- De onde você ouviu falar de mim?

- Minha mãe. Eu uma vez estava a ajudando a arrumar as coisas, e tinha uma coleção pequena de bonequinhas, estavam guardadas... Ela disse que foi dado pelo homem que mais ajudou ela, quando ela e a mãe estavam em tempos de necessidade. Ela me disse que, a mulher dele era amiga da mãe dela, e me contou que, se não fosse por ele, ela não teria muita coisa como hoje. Ela não me explicou muito, mamãe não é do tipo que fala muito do passado.

- Coleção de bonecas...? Co-como eram essas bonecas, saberia me dizer?- A voz de Crowley tremia um pouco.

- Cada uma deveria ter uns dez centímetros de altura, eram como bonequinhas de porcelana, elas tinham poses diferentes, uma está sentada, outra de bailarina, tem várias.

- Oh... Poderosa Gaia... - A voz do homem tremia e ele levava a mão direita ao rosto, começando a chorar. - Quer dizer que a minha menina cresceu em segurança.

  Dava para ver o abalo emocional do mordomo ao que ele chorava. Lágrimas caíam do rosto dele enquanto o mesmo perdia totalmente a postura de antes, agora parecendo frágil, como se o peso do mundo fosse retirado de cima de seus ombros. O garoto se aproximou do homem, sentou o velho no chão com calma enquanto se abaixava.

- Sim, ela está bem. Ela não está aqui, está em casa. Mas, como você está aqui? Como saiu do livro?

 O velho mordomo esta tentando se acalmar, tossindo um pouco. Ele respirava fundo e olhava para Yue. Ainda com a voz trêmula ele dizia:

- Valeth percebeu que eu era um mago e me propôs a saída do livro em troca que eu trabalhasse para ele. Ele ainda não havia me contado sobre o que planejava fazer. Quando eu soube, juntei alguns poucos que foram libertados junto comigo e começamos a planejar algo para sabotar os planos dele. Mas somos apenas três contra o resto deles. Então ficamos evitando ao máximo falar do assunto.

- Entendo... Então... - O guri se sentou de lado para ele. - Você conheceu a mamãe?

- "Mamãe"? Ela é... Sua mãe? - O velho estava visivelmente tremendo. Ele põe as mãos sobre seus joelhos por um momento para que elas tremessem menos.

- Sim, ela é. Coroline é a minha mãe. E da Lilith, a garota de tatuagens azuis. Ela é minha irmã mais velha.

 O velho mordomo limpa suas lágrimas com a mão esquerda e ri um pouco.

- Eu bem que achei estranho o poder de vocês dois. Já sabia que eram irmãos, mas não imaginava que a mãe de vocês era a minha pequena garotinha. Isso agora só fortaleceu a minha vontade de vê-la novamente.

- Ela também iria gostar de vê-lo... - Era o que o menino acreditava. Yue passou a mão na nuca. - Você por me contar isso... Pode ter problemas.

- Sim... Irei ter... Mas para a minha sorte, eu fiz a Paranóia ir para o outro lado do castelo antes de encerrar a sua luta. Caso eu venha a ter problemas, eu irei tentar resolvê-los.

 Edward Crowley se levantava e tirava a poeira da roupa, dando leves tapinhas em si mesmo.

- Quero que entregue as cartas sem que viole os selos de cera. De preferência o mais rapido possível, está bem?

- Tudo bem, eu vou tentar.. O meu melhor. - Yue se levantou, então olhou para o chão perdido.

 O mordomo colocava as mãos na gola da roupa do garoto, arrumando-a.

- Um cavaleiro sempre deve andar arrumado e com o ar de confiança sempre aparente. Lembre-se disso e será respeitado aonde for mesmo sem falar uma palavra.


-  Eu não acredito muito nessas coisas. Eu só.. Deixa pra lá. - O garoto deu uma última olhada para o senhor. - Você não é uma memória é?

- Não. Sou de carne e osso. Assim como você.


- Bom. Há algo mais?

- Não apenas isso... Yue... Obrigado por ter me respondido a algumas coisas...Me sinto mais aliviado agora.

- O que eu puder ajudar...

- Por enquanto finja que não aconteceu nada neste momento. Assim não levantaremos suspeitas.

- Tudo bem. Eu farei isso.


====== Pedro Maia ======

 Uma grande confusão se armou quando os dois garotos Less e Lucas começaram a destruir os guardas que chegavam. Um batalhão de guardar portando armaduras azuis e escudos que cobriam a visão de boa parte de seus corpos foi reduzido a pedaços que se dissolviam em sombras após mortos. Então, entre os guardas ainda vivos surgiam quatro guardas que usavam armaduras de design iguais aos outros, porém estes possuíam uma pintura acabada em um tom metálico dourado (aqui chamados de guardiões para diferenciação). Todos eles armados com espadas tão longas e largas que deveriam ser manuseadas por pessoas comuns usando as duas mãos e com dificuldades. Esses guardiões as carregavam e manejavam apenas com uma.

 O garoto Ness atirou uma esfera elétrica em um deles, que ergueu a mão desocupada. Um escudo de energia acinzentada formou-se a frente do cavaleiro e a esfera de energia, ao tocar o escudo, se dissipou de maneira imediata. Lucas atacou outro com o seu bastão. O guardião defletiu o seu golpe usando a espada e agarrando o antebraço do garoto em seguida, atirando-o contra Ness. O que se defendeu do golpe elétrico de Ness faz um gesto com a cabeça e os outros dois guardiões saem junto aos guardas restantes na caça a João e Maria...

=====Painwheel=====

O mini-Nessiah estava deitado sobre a cabeça da Robo-Fortune. Ele parecia visivelmente cansado. Zhuan ainda estava com seu disfarce humano. Ela olhava para Painwheel:

- Nessiah teve um problema mais cedo. Um ferimento antigo dele se abriu de repente. Quando aconteceu, houve um blecaute da área ao redor do armazém por causa do poder magico dele.

- Não precisa parecer tão “acidental” assim. A ferida foi resultante de meu combate contra o Serafim que prendi no livro. – Diz Nessiah, sentando-se devagar sobre a cabeça de Robo-Fortune.

- Serafim? Você está falando de Ranael?- Dizia a jovem Yagami.

- Sim. Ela mesma... – começava Nessiah, antes de ser interrompido.

- Minha cabeça não é poltrona! Biih! Boop!
– a robô parecia um pouco mais irritada agora.

- ...A ferida foi decorrente do ultimo ataque dela. Isso nunca me aconteceu antes. Meu corpo está descansando enquanto está sendo guardado por várias barreiras mágicas no momento. Mas agora temos algo mais importante...- Dizia o pequeno mago ignorando a cabeça robótica abaixo dele. – A titereia Luna...

- Ela tomou os aposentos do Mestre-dos-Bonecos do castelo. – começava Zhuan.- Foi logo assim que Lezard invocou o castelo usando o livro. Ela absorveu a alma do monstro e tomou o poder para si. Eu nunca vi uma menina tão diferente. Quando ela não está usando seus poderes, Luna parece uma menina normal, do tipo que se comporta como uma dama. Mas...quando eu a vi lutar, eu senti uma essência da morte muito parecida com a que tem no cheiro de seu sangue, Painwheel.

 Zhuan não chamava Carol pelo nome como Nessiah o faz pois prefere um “nome de guerra” que o nome normal de uma pessoa. Ela havia pegado o pequeno Nessiah e o pôs sobre seu ombro. A miniatura do mago se segura na gola alta da roupa da Jhiang-shi. A morta-viva acenava com a cabeça para a janela e subia no parapeito.

- Venha. Vamos aproveitar que não está tendo nenhuma atração nos céus para ir por fora do castelo até o corredor mais próximo do quarto da Luna.

- Ei, eu quero ir também! Boop,bip! – falava Robo-Fortune.

- É mais fácil você ficar aí até voltarmos.- Dizia Carol. Obviamente só atrapalharia com aquela cabeça tagarela chegar lá.

 Zhuan se equilibra no parapeito e descia para uma pequena calçada ao lado de uma parede do castelo, com espaço o suficiente para se andar normalmente sem ter que se preocupar-se com o vento. Caso Painwheel fosse, não seria difícil seguir, especialmente para ela devido as suas aptidões físicas. Não demorava muito e Zhuan chegava em uma janela alta, que dava em um corredor vazio. Ao descer, ela sinalizava silêncio conforme chegava a um cruzamento de corredores. Zhuan olhava um pouco e indicava para Painweel ver. O cavaleiro Ouroboros estava saindo do aposento acompanhado por Aibell, a banshee. Os dois síam e subiam escadas próximas.

 Zhuan se aproximava e abria a porta devagar. A sala parecia vazia. Ela adentra primeiro, deixando a porta aberta para Painwheel. Nessiah parecia desconfiado de algo quando uma lança dentada feita de ossos voa pelo aposento e empala Zhuan na parede, prendendo-a pelo abdômem. A morta-viva tenta se soltar, com seu sangue esmeralda escoando pela boca e ferimento. Caso Painwheel já estivesse dentro da sala, uma enorme placa de metal bloquearia a porta vindo de um encaixe bem acima. Quatro grandes braços de madeira caíriam do teto, presos por grossos fios de material desconhecido. No teto, havia um enorme crânio feito de diferentes tipos de madeira. Na face, via-se algo que parecia um homem careca sem orelhas e olhos. Sob uma protuberância na parede, surgia Luna, acompanhada de dpois esqueletos-fantasmas. A garotinha olhava para Painwheel com uma aura azul-clara envolvendo-a. Agora naquele ambiente, não restavam dúvidas. Parecia a essência de alguém que havia de fato usado o Skullheath, mas não parecia ter sido transformado em Skullgirl, pareceria outro tipo de coisa.

- Uma lich. Uma morta-viva que possui controle total do seu post-mortem. – dizia Nessiah na mente de Carol. – Luna deve ter sido transformada nisso ao ter pego o poder do guardião da sala. O corpo dele está bem acima de nós.

- Mamãe...Papai...Fiquem aqui...- Dizia Luna para os fantasmas, antes de saltar para baixo, ficando a encarar Painwheel...

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Mensagem  Convidado Seg maio 28, 2018 6:53 pm

Peço perdão por um erro que comiti no post acima. Um trecho está com a informação errada. Está no diálogo entre Yue e o mordomo. Abaixo a correção do trecho em destaque:

"- Eu sou Conde Edward Crowley. Eu faço parte de uma ordem secreta que jurou proteger o mundo de ameaças que a humanidade não está pronta para conhecer..."

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Mensagem  Convidado Dom Jun 10, 2018 6:22 pm





O rapaz se afastou dele após se despedir com uma leve reverência. Yue voltava pensativo enquanto segurava aqueles envelopes consigo. O rapaz inspirou fundo, fechou os olhos pesadamente. O dia em que ele ajudou Dean a arrumar algumas coisas, ele se lembrava de ter visto aquele homem em uma foto, e uma mulher ao lado, uma senhora de olhos verdejantes e cabelos acastanhados.  Sua mãe lhe disse com clareza naquele dia: “Ela se foi há muito tempo, mas se não fosse por ela e a grande insistência dela, eu provavelmente estaria em outro lugar hoje”. A mulher havia morrido, e por algum motivo que ele não entendia, algo dentro de seu peito se contorceu o obrigando a privar-se de dar aquela informação ao velho Edward.


— Eu... — O garoto murmurou após parar no corredor dos quartos. — Foi o certo... Certo? — Ele falou consigo mesmo, como se quisesse se convencer de que seu ato anterior não foi o errado. — Eu sei que... Foi para o melhor.


Será que foi? Ele não teria essa certeza tão cedo.


Yue se arrastou para o quarto. Podia ter entrado no saguão e dois procurado a sala para ir se empanturrar de comida, mas ele não estava á fim. A forma que sentia era avassaladora, e o quer que estivesse na enorme não seria o suficiente para se satisfazer. Sua natureza proclamava por algo mais satisfatório que poderia ser acompanhado por todos aqueles pratos e doces. O Scion parecia uma criatura nascida para colocar novos cardápios na pirâmide alimentar. Ele não gostava muito de carne, por que algo lhe dava certeza que ela era mais suculenta se fosse crua, e isso o atiçava.


Essa mesa sensação foi a mesma que o arrebatou quando socou Yukimura, um aluno de sua escola em Osaka que estava ultrapassando todos os limites da sua paciência, ele quebrou os dentes e o nariz do rapaz, o acusaram de causar danos desumanos, mas ele não prestou atenção a gangue e aos colegas do Otoko, se lembrou apenas de sentir o cheiro do sangue em seu punho direito. Se o garoto não fosse arrogante o suficiente para fazer marcas físicas e garantir-se proteção através de medo, e imbecil o suficiente para tornar o rapaz de cabelos negros um de seus alvos, talvez ele tivesse notado o olhar perturbado do Yagami e não teria tentado queimar sua face com uma bituca de cigarro depois de chegar na metade do período querendo se mostrar como o tal.


Seu corpo às vezes exigia algo mais potente, que ele só conseguir suprimir o desejo se ingerisse uma quantidade de comida quase que absurda, mas é ele se recusava a sucumbir aos desejos. O garoto se tornava uma criatura cuja as coisas que estavam a sua frente, se transformavam aos seus olhos, em seres frívolos. E ele não queria isso, e a forma que descobriu para não ficar preso a isso, era tentar se desligar do mundo, esquecer a fragrância. Não preciso disso! Era o que o menino Yagami pensava, e assim ele ficava firme consigo mesmo.


Assim que o garoto entrou no quarto, ele fechou a porta atrás de si e então foi ao chão, escorregando ao pouco, Yue moveu uma das cartas em sua mão, empurrando-a de cima com o polegar, levando-a de um lado ao outro. Ele pensou em como se comunicar com o Nessiah. Tinha que entregar aquele envelope para ele. O garoto Yagami franziu o cenho, talvez o que pensasse não seria o suficiente, mas se tratando de algo relacionado a magia, qualquer coisa valia, não?


O garoto relaxou, pensou um pouco e por fim o chamou.


—Nessiah? — Ele chamou baixo, mas pensou muito bem no pequeno Mago antes de pronunciar o seu nome.


O garoto então balançou os dois envelopes e aguardou. Sentiu-se como uma pessoa fazendo papel de bobo. Lembrou-se de uma passagem distante, quando ouviu falar do Papai Noel, por alguma razão ele acreditou naquele conto infantil e realmente ficou aguardando ver alguma coisa no seu primeiro dia de Natal, bem antes de... Bom, bem antes de não ter mais vontade dessas baboseiras de criança. Acreditando estar fazendo papel de bobo, o rapaz estava quase se levantando quando uma miniatura de Nessiah surgiu a sua frente através de um floco de luz pequena. Esta que vagou até ficar bem próximo de Yue.


—... —Ele pendeu as duas sobrancelhas desconfiado, aproximou bem o rosto do pequeno e o cheirou. É, parece com o Nessiah... — Eu tenho uma coisa para você... — Ele então pegou o envelope destino a ele e o entregou. — Edward pediu para que eu entregasse isso á você. —O Yagami mais novo disse, sempre mantendo a voz baixa.


—Edward? — Nessiah pousava sobre a mão livre que o rapaz estendeu abaixo de seu corpinho, e abriu a carta que era muito maior que ele. A escrita que estava ali, Yue não entendi nada, mas pelo semblante do pequenino, ele sentiu que havia algo errado. — Hmm...


— Tem alguma coisa errada...? Você pode dividir a informação que há aí?


— A pior das minhas suspeitas se confirmou. O "Ovo de Prata da Babilônia" foi aberto. Um antigo ferimento meu abriu-se recentemente e me fez pôr meu corpo para descansar.


—Tem algo haver com aquele anjo que você contou a história?


— Sim. Eu sugiro que não fale o nome dela no momento. Anjos Serafins como ela ouvem quando seu nome é proferido.


Yue ficou confuso.


— É ela? Eu pensei que anjos não tivessem sexo.


— Eu também achei. Mas com aquelas características corporais, duvido muito disso. E olhe que eu já vi muita coisa.


— Eeer... Bom os meninos... Os meninos têm aquilo? — Ele não pode segurar essa pergunta na garganta.


—  Como acha que o famoso messias cristão veio a nascer?


— Mágica?


—Não existe mágica para criar uma gestação. Infelizmente, o coitado do carpinteiro sofreu um "adultério celestial".


Ele coçou a cabeça, não ia entender aquilo tão cedo.


— Ah! Lembrei de uma coisa! Sei quem está naquela armadura, Oroboros ou Ouroborus, eu não entendi o nome. Tenho certeza que ele é meu chefe.


—Você conhece o homem preso na armadura? Isso é uma boa informação. Pois agora falta apenas encontrarmos onde está a alma dele. É a única maneira de salva -lo.


— O QUÊ?! SUMIRAM COM A ALMA DELE? — Ele então levou a mão que ainda segurava a carta endereça a Condessa a boca, tentando abafar as suas próximas palavras enquanto ouvia Nessiah.


—Para prender alguém na armadura e subjugá-lo daquela maneira, a remoção da alma é necessária para que se tenha o controle daquele que usa a armadura.


—É sério? Droga. Vou ter que sair vasculhando de novo, mas é aonde eu deveria começar?! Eu não sei por onde olhar, o lugar que eu fui não tem mais passagem, só uma coisa estranha na água.


—Uma coisa estranha na água?


—Tinha tentáculos, me jogou que nem bolinha se não me engano e depois me lançou pra fora da água.


Hum... —Nessiah colocava a mão direita no queixo — O único monstro que sei neste castelo que possua tentáculos seria Scylla. Mas como ela é uma das guardiãs do Castelo, é provável que seu corpo principal ainda esteja selado para manter a barreira ao redor do castelo.


—Eu acho que não tem nada selado não, aquilo foi real, muito real.


—Temos que investigar isso. Eu só não vou poder ser de muita ajuda. Eu quase não tenho força magica enquanto uso esse substituto minúsculo.


—Eu entendo, eu vou ver o que consigo descobrir.


—Tome cuidado.





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The Book of Hermaeus * Enredo* - Página 2 Empty Re: The Book of Hermaeus * Enredo*

Mensagem  Convidado Seg Jul 02, 2018 10:06 am

O CASTELO MACABRO...



...estava me dando nos nervos. Isso estava estampado na forma com que eu falava com a mulher lá dentro. Ela parecia estranhar meu comportamento "agressivo" e ela resolve fazer algo mais rápido. ▬ Toque onde está minha mão. Será mais rápido que falar tudo de uma vez se eu lhe mostrar tudo em sua mente. ▬ Ela dizia, e eu continuei relutante mas acabei realizando o que a moça me pediu e pus a mão no meu lado do vidro.

"Que merda é essa?!"
Foi o que pensei quando comecei a ter visões de diversas coisas, pareciam... alucinações. O que eu vi? Vi um homem em uma espécie de passagem de um lugar pro outro, cheia de livros como suas paredes. Esse homem estava dando um rolê até que chegou em um laboratório onde continha em um pedestal um livro negro envolto por correntes flutuando dentro de uma esfera que parecia proteger aquele livro. Por fim, a outra visão foi uma espécie de altar onde fluia uma energia sinistra em direção a um ovo gigante... parece que eu tinha usado drogas.
Quando voltei da minha viagem louca, eu balancei a cabeça. ▬ Vi tudo e continuo entendendo nada. ▬ Comentei após isso.
Ranael: ▬ O ovo que viu era do “Destruidor da Babilônia”... ▬ Ela fez uma pausa, parecia querer ver se o bichão ia acordar. ▬ ...Valeth planeja absorver os poderes da criatura. Mas ele não poderá fazê-lo enquanto o ovo estiver em incubação, para isso ele precisa da energia do castelo. Mas no ritmo em que estava antes dele me prender aqui, ele ainda irá levar um mês. Eu estou presa aqui faz dois dias.
Eu: ▬ Continuo a entender nada...

A mulher sentiu que estava na hora da fera acordar e ela ia virar almoço então mais uma vez implorou que eu abrisse a porta. Relutei por alguns segundos, o suficiente para que duas larvas nojentas caíssem perto dela. Então, corri até o treco lá e meti a mão, abrindo meio que instantaneamente a bagaça lá que prendia ela. Ela correu mas as larvas vieram atrás e assim que tirei a mão canhota do negócio lá, saquei a Desert Eagle. Com o fechar da "cela", as larvas se partiram no meio e eu dei dois tiros no que sobrou dos bichos só pra confirmar. ▬ De nada, moça! ▬ Disse pra ela assim que me recompus mas a mulher nem agradeceu por eu ter salvo sua bunda.
Ranael: ▬ Agora vamos sair daqui o mais rapidamente possível... ▬ Enquanto ela falava isso, eu peguei mais um pente, removi o que estava na pistola e coloquei o carregado, batendo-o com força contra a arma para ouvir o estalo que confirmava o carregamento. Depois, puxei o ferrolho sobre o cano, esse movimento colocava um projétil na agulha, deixando a arma pronta para o disparo.
Eu: ▬ Os guardas devem ter ouvido os disparos, então provável que vamos encontrar resistência. ▬ Caminhei lentamente até a porta do local, ficando próximo a ela e tentando ouvir a possível aproximação dos guardas...





Isso é tudo, pessoal!



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