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☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second

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☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second - Página 7 Empty Re: ☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Convidado Sáb Abr 28, 2018 12:42 pm






Talk Ativide




ㅤㅤㅤㅤCandy estava mais a vontade do que nunca esteve naquele momento. Sua família e alguns de seus amigos estão presentes em um show que ela estava apresentando lhe deu gás para continuar com sua cantoria toda e seu desempenho no palco. Incluindo suas extravagancias, claro.
ㅤㅤㅤㅤEla estava fazendo um solo de guitarra, ressaltando que não é a que ela recebeu de presente, visto que ao fim do seu solo ela bate com a mesma no chão e caminha novamente em direção ao microfone encerrando mais uma de suas músicas.



ㅤㅤㅤㅤ- HEYYY EVERYBODY! COME’N ARE YOU LAZZY TODAY!
ㅤㅤㅤㅤEla chama atenção de todos que estavam presentes e também de seu pai que ela observou estar sentado na mesa que antes estava Yuriko.
ㅤㅤㅤㅤ- DADDY! YOUR TURN!
ㅤㅤㅤㅤEla fala fazendo uma careta para ele, onde ela puxa a bochecha abaixo do olho com um dedo se inclinando para frente e mostrando a língua para ele. Ela virou-se bruscamente, fazendo sua saia rodar e claramente mostrar mais uma vez sua calcinha, para ficar de costas para o publico e assim sair do palco.
ㅤㅤㅤㅤQuando ela saiu lá da área privada para os artistas, ela pode notar uma movimentação para reunir todos numa grande mesa. E ela não perdeu tempo em ficar para trás e apareceu ao lado de Andy e Terry.
ㅤㅤㅤㅤ- HI PEOPLE! I’M HERE NOW!
ㅤㅤㅤㅤGirou novamente e puxou uma cadeira para sentar entre os dois que deveriam estar conversando, coisa que ela não deu muita atenção, simplesmente sentou ali entre eles e levantou a mão acenando para alguns dos garçons que giravam pelo lugar entregando bebidas para todos que estavam sem.
ㅤㅤㅤㅤ- Tia Lilith! Are you okay? – ela fala inclinando por cima de Terry ficando entre ele e a mesa.
ㅤㅤㅤㅤA Yagami com certeza deveria estar atrapalhando ele fazer qualquer coisa, mas sem importar-se, leva as mãos para acariciar a barriga da ruiva com um sorriso no rosto e olhando para ela e perguntando.
ㅤㅤㅤㅤ- Boy or Girl?



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☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second - Página 7 Empty Re: ☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Convidado Sáb Abr 28, 2018 5:37 pm


De Volta ao Palco
Em 2ND South Town

ㅤㅤNa mesa ficou somente eu e Claudine. Yuriko foi se distanciando de nós dois a medida que acompanha Keith para sabe-se lá aonde. Eu não dei muita importância para isso, afinal, já estou acostumado a não ser um exemplo de pai mesmo para algumas de minhas filhas. Mas o olhar de Claudine era diferente. Não sou leitor de mentes e nem preciso ser para saber que isso afetou demais ela. Por mais forte que ela pudesse ser, e ignorante também, ela era mãe. E sentimento de mãe é algo que não pode ser ignorado com tamanha facilidade, principalmente com a rejeição. Esse era o castigo dela.

ㅤㅤ── Eu esperava um desfecho diferente. ── Comentou ela, olhando para a mesa.

ㅤㅤ── Não tinha como ter um desfecho melhor do que esse! ── Rebati.

ㅤㅤ── Como ela pode confiar mais nesse homem do que nos próprios pais?

ㅤㅤ── É exatamente onde nós dois falhamos, Claudine. Você por ter nos abandonado e eu por não ter a salvo.

ㅤㅤMeu comentário foi suficiente para calar a mulher sombria. Ela cruzou os braços e olhou para outro canto da festa. Eu observei que algumas pessoas estavam juntando as mesas para se reunirem e conversar. Mas não fiquei muito atento a isso. Ainda tinha que lidar com o fato dela estar aqui.

ㅤㅤ── O que você realmente esperava que fosse acontecer? Que ela ia pular nos teus braços, te chamar de mamãe e te convidar para ir às compras? ── Eu sei que meu tom não ajudava em nada. Mas estou de saco cheio para ficar aturando essa enrolação.

ㅤㅤ── Eu não me orgulho de todas as minhas escolhas, Iori. ── Novamente, ela olhou para a direção que Yuriko havia seguido. ── E essa é uma das que mais apertam o meu coração.

ㅤㅤQuem diria que eu fosse viver o bastante para ver Claudine Renko abatida por ter sido rejeitada? Prefiro não fazer comentários a respeito disso. Mas noto que ela ficou mesmo incomodada com o fato de Yuriko não ter dado uma chance sequer de reconciliação entre as duas.

ㅤㅤ── Quer um conselho?

ㅤㅤEla olhou para mim sem dizer uma palavra.

ㅤㅤ── Não vai adiantar nada você ficar pressionando a garota. Acredite. Também levou um tempo para ela me aceitar como pai e demonstrar algum carinho e afeição por mim. Eu não sou um exemplo de pai para a MAIORIA dos meus filhos. Observe aquela ruiva ali no palco; ela foi a que mais me odiou durante a infância por ter a deixado sozinha no Canadá! E no nosso reencontro, ela só sabia me chamar de filho da puta.

ㅤㅤ── Ela parece ser a que mais gosta de você. ── Comentou Claudine. ── Ela é praticamente você, só que mulher. E talvez com um parafuso a menos.

ㅤㅤ── Humph. O que eu quero dizer... Yuriko sempre teve dúvidas sobre várias coisas. E ela encontrou um modo de ser feliz ao lado desse cara. Já me conformei que sempre serei a segunda opção de agora em diante.

ㅤㅤ── Acho que eu não me encaixo nem na terceira.

ㅤㅤ── De tempo a ela. Vocês duas são idênticas e não falo somente por conta da aparência.

ㅤㅤEla sorriu. De alguma forma, acho que acabei reconfortando-a, mesmo que sem querer.

ㅤㅤ── O que era aquilo na cabeça dela?

ㅤㅤ── São inibidores psíquicos. ── Respondi.

ㅤㅤ── Pra que ela usa isso?

ㅤㅤ── Ela não tem controle absoluto dos poderes que possui. Sem aquilo, ela surta.

ㅤㅤAcabei dando uma pista de como as duas poderiam se dar bem, mesmo que uma parte não chegue a considerar a outra como membro da família. Claudine não disse mais nada. Ela botou as duas mãos sob a mesa, fechou os olhos e respirou fundo. Só então, ela arrastou a cadeira que estava sentada para trás e ficou em pé.

ㅤㅤ── Eu vou indo, Iori. Minha noite de natal já foi arruinada de qualquer forma. Obrigada pela oportunidade que me deu. ── Ela se despediu de mim com uma breve reverência. Não estava esperando por isso.

ㅤㅤ── É melhor não se acostumar. ── Eu continuei sentado.

ㅤㅤ── Não pretendo, mas não esquecerei disso. Tenha um feliz natal e até algum dia. ── Ela deu as costas e seguiu em rumo à saída.

ㅤㅤFiquei acompanhando Claudine até perde-la de vista. Procurei seguir até mesmo a presença espiritual dela para confirmar se a mesma foi embora... e foi.

ㅤㅤPassou alguns segundos e refleti bastante sobre tudo o que aconteceu hoje. Não sei se Yuriko irá buscar alguma explicação da minha parte por ter mentindo para ela esse tempo todo a respeito de sua outra parte. Sinceramente, eu não sei como vou fazer isso. Ser pai não é fácil, principalmente quando você entra em uma situação que acredita ser melhor para eles ficarem sem saber, mas estarei preparado para esse dia quando o mesmo chegar.

ㅤㅤNo palco, o som da guitarra de Candy batendo no chão chamou atenção de todos. Era a marca registrada da minha filha roqueira. Se não tivesse uma guitarra destruída em seus shows, não era a Candy Cane que todos conheciam. Ela encerrou sua apresentação e passou a vez para mim.

ㅤㅤMe levanto e sigo em direção ao palco, passando por entre os amigos dela, os meus fãs, entre aplausos, elogios, até mesmo xingamentos dos mais insanos. Ignoro todos, olhando sempre em frente. Quando subo ao palco, posso contar com as integrantes da banda de Candy, aquelas meninas que tinham nomes de doces e que eu não sabia quem era quem direito por conta disso. Mas dane-se.

ㅤㅤ── Vocês três! Dei tempo suficiente para que aprendessem minhas músicas! Se falharem comigo, vocês não serão pagas!

ㅤㅤAs meninas da banda se entreolharam por um momento e depois voltaram para mim.

ㅤㅤ── Estamos sendo pagas? ── Elas pareciam surpresas.

ㅤㅤ── Mas é claro que estão! Rebecca não falou nada disso? ── Olhei para a plateia tentando localizar a menina ruiva, mas era tanta gente aglomerada ali nas mesas juntas e mais as pessoas na frente do palco que não consegui acha-la.

ㅤㅤ── Bem... ela não disse nada sobre isso. Achamos que estávamos fazendo freelance. ── Comentou uma que eu pensava ser a pudinzinha, mas era a chicletinho. Eu sinceramente não sirvo para esses apelidos bestas.

ㅤㅤ── Que seja! Comecem com o Never Lose My Way!

ㅤㅤ── ALRIGHT! ── Gritou as três.

ㅤㅤNos meus shows, eu sempre fui a pessoa que chamava mais atenção na banda pelo meu jeito único de ser. As formas com a quais eu me vestia, a cor do meu cabelo, até mesmo o uso de minhas chamas em cima do palco faziam com que a plateia fosse a loucura. E exatamente o mesmo aconteceu essa noite quando o som do rock and roll pesado começou a tocar, com a música que reflete um pouco mais do meu lado sombrio, o meu lado antagonista de toda a história. A Never Lose My Way é um dos meus grandes sucessos de 1997 e talvez, um dos hits mais lembrados de toda a minha carreira musical ao longo de minha existência!

ㅤㅤ── O show não pode parar...



Genkai nante sonna mono wa nai ore ni wa
Hikari to kage no sekai de tatakai tsuzukeru
Egaku mirai he no proro guni
Hibiku kodo wa sou
Eien no Story Kakenukeru no sa
Chikara no kagiri Never lose my way

ㅤㅤNa primeira estrofe eu conto a todos que não existe limites em mim e que eu continuo uma luta constante de luz e sombras pela face da terra, e com isso posso desenhar o futuro como um profissional e dar ele um pulso ecoante. Essa era uma história que jamais teria fim e mesmo com a limitação dos meus poderes, eu nunca perderia o meu caminho.

Nemureru yoru mienai ashita mo negae ba
Miageta sora utsumuku kumo kara hi ga sasu
Fukaku kizutsuki shiru itami wa
Tsuyoku hageshiku kitto
Umarekawaru Chance tomeranenai
Jama wa sasenai Never lose my way

ㅤㅤAs noites que deveriam ser calmas sempre me trouxeram uma incerteza sobre o dia de amanhã. Enquanto alguns rezam para isso, eu procuro ir através das nuvens e poluir o mundo todo. Eu sempre vi que as pessoas dificilmente reconheciam a verdadeira dor de suas falhas, diferente de mim que sempre as usou para ficar mais e mais forte. Enquanto os tolos pensavam que as novas chances iriam me impedir, eu sempre as tirei do meu caminho. E eu nunca perderei o meu.

ㅤㅤAs garotas mandavam ver no instrumental. Eu tomei este tempo para dar a elas a oportunidade de brilharem também. Até agora, não percebi falha alguma na execução das mesmas sobre a melodia. E os meus fãs, os mais oldschools cantavam junto comigo. Posso ver a empolgação na entonação de suas vozes. Ouvi até mesmo alguém berrar para mim gritar Sonomama Shine. Huhuhu.

Takaku habataki tsuzukeru no sa
Atsuku moeru inochi wa
Mukai kaze wo kite
Tsubasa hirogete
Yami no naka demo Never lose my way

ㅤㅤA agitação continua por uma vida ardente. Uma vida que sempre veio do lado oposto soprado pelo vento. O momento que você pode abrir as suas asas mesmo que dentro da escuridão e continuar seguindo em frente, sem permitir que eles interfiram em seus planos. Eu nunca perderei o meu caminho.

Eien no Story kakenukeru no sa
Chikara no kagiri
Don't look back atarashiku
Umarekawaru Chance tomeranenai
Jama wa sasenai Never lose my way

ㅤㅤEssa história sem fim nunca irá aguentar os limites de meus poderes. Não adianta eles olharem para atrás e pensarem que irão ganhar uma nova chance. Sempre funcionou assim comigo. Nunca existirá alguém nesse mundo que me impedirá de concluir com os meus objetivos. É isso o que essa canção passava aos demais que ouviam, essa era a mensagem que eu deixei para os integrantes da banda C.Y.S que na época disputavam contra a minha imensa popularidade. Esta era a mensagem que eu deixava também para os demais Hakeshus de Orochi ou para aqueles que eram tolos o bastante de quererem controlar um poder que somente nós, os membros da família Yagami eram capazes de fazer! Eu nunca deixei que essas pessoas interferissem no meu caminho... I’ll Never Lose My Way.

ㅤㅤEu encerro essa canção com um estouro flamejante que assustou quem estivesse por perto, mas sem que ninguém se ferisse. Os que estavam comigo ali na frente foram à loucura com o show de pirotecnia, principalmente de me verem envolto das amaldiçoadas Chamas do Destino. E com isso, a empolgação percorrendo todo meu ser, eu não me contive e gargalhei alto.

ㅤㅤ── Huhuhuhuhu... hahahahahahaha HÁ HÁ HÁ HÁ AHAHAHAHAHAHAH!



Última edição por Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡ em Seg Abr 30, 2018 10:55 am, editado 1 vez(es)

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☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second - Página 7 Empty Re: ☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Convidado Dom Abr 29, 2018 8:15 pm







Não fora diferente do esperado. O ambiente era de descontração, amizade, conversas sem sentido e risos. Para o Ikari, nada mudava, ninguém ali o interessava. O Tenente apenas esperava pelo momento em que tudo se revelaria, pois acreditava que aquele grande show era apenas um truque para um propósito maior, diferentemente de seu superior que parecia não estar nem ai para nada. De poucos amigos, Clark se mantinha sério e afastado de todos, restringindo-se ao bar onde dialogava com o Coronel e, vez ou outra, com o barman. O olhar do loiro era atento a tudo e todos, mesmo o local estando lotado, conseguindo assim identificar alguns de seus companheiros de farda espalhados pelo show.

Certamente Heidern enviou outros agentes para investigar aquela festividade, pois o General acreditava que algum mal estaria sobre Second Southtown, afinal o quê faria Iori sair de seus esconderijos e se expôr, juntamente de suas proles, de tal forma para seus inimigos? E fora observando o cenário que o mercenário avistou três figuras potencialmente suspeitas, o que poderia sim confirmar as hipoteses de Heidern quanto ao real motivo daquele evento em tal local. As personagens avistadas certamente não eram fregueses do Old Line, pelo menos não pareciam ser de acordo com o perfil de cada uma, principalmente quando se tratava de Chizuru, Hisako e o General da 3YE. O Tenente comentava com seu superior sobre o fato em meio a uma conversa aleatória que tinham.

- Tomara que essa porra não demore muito hehehe

- Acho que não se deve falar "porra" quando se trata de espírito natalino, senhor...

- Ah oh, se foder, Clark!! HAHAHAHAHAHA mas olhando por ai, o seu amigo oculto já chegou?

- Talvez...

- Ah, qual é? Me fala, quem é? Dá uma dica ai... É homem ou mulher?

- ...

- O quê?

- O cara da 3YE, alguns Yagami... É estranho ver tantos inimigos juntos e trocar presentes com eles...

- HAHAHAHAHA Nem me fale, mas você se acostuma, Clark!!

A noite seguia e o número de pessoas chegando ao local parecia não ter fim, dentre os atrasados estavam aqueles que futuramente revelar-se-iam participantes do amigo oculto de 2017. No palco, o show de Candy Cane seguia firme com a música Let’s Have some fun até que a mesma parava para introduzir Iori Yagami ao público, deixando o Tenente e demais Ikari Warriors ali presentes em estado de atenção, pois os inimigos de Destroyer poderiam, supostamente, agir a qualquer momento, principalmente agora em que o ruivo se encontrava exposto. As luzes eram então direcionadas a Iori e sua filha, Candy. Aquele duelo certamente era um dos mais esperados para os fãs de ambos e atendendo ou não as expectativas, a dupla cantava Yuuhi to Tsuki, do antigo álbum de Destroyer, Never Lose My Way, de 1997. Ao fim da canção as luzes se apagavam, mexendo com as emoções de alguns mercenários, todos ficavam apreensivos. Quando as luzes voltavam, apenas a garota era iluminada. Onde estava Iori Yagami?

- Agora que vocês presenciaram esse fenômeno do Iori Yagami vencendo a vergonha e cantando pra vocês! LET’S START THE FUN! E como já estamos aqui no palco e falando, meu pai vai começar a entrega de presentes desse ano! ANNNNDDDD, não se esqueçam mais do meu convite! - Dizia Candy ao apresentar seu pai ao público, deixando uma pequena indireta a quem quer que fosse o responsável pelo amigo oculto de cada ano.

As luzes voltam a presentear ao público a imagem de Iori, que logo se pôs a falar: O show ainda não acabou. Haverá mais apresentações do Killer Bambies e do único integrante do Band of Fighters presente esta noite. O patriarca caminhava até o centro do palco um pouco antes de se pronunciar novamente e revelar quem tirou na brincadeira proposta. Antes de mais nada, gostaria de agradecer a presença de todos aqui. Sei que foi um ano difícil, mas acredito que todos conseguiram alcançar suas metas para este fim de ano e por isso estão aqui, comigo, com minha família e amigos. Pode parecer estranho para vocês me verem como o anfitrião de toda a festa no Old Line, mas não se assustem. Não venho para brigar com ninguém... nem para arranhar ninguém, e nem para queimar ninguém. Após tais palavras, Iori parecia procurar algo ou alguém em meio ao público. Peço que aguardem alguns minutos. Aquilo foi o suficiente para os agentes infiltrados se entreolharem e confirmarem a possível ameaça.

Os Ikari ficavam em alerta total enquanto Iori colocava o microfone na base e chamava sua filha para perto. O Yagami descia do palco e se aproximava de Chizuru, o que poderia ser um sinal para agirem. Clark se posicionava enquanto Ralf só queria saber de beber, recebendo uma bela bandejada de uma garçonete após estapear seu farto "bumbum". Iori novamente parecia procurar algo, Clark pensou em sair dali do bar, mas era preciso esperar o momento certo para agir e ainda não estava na hora.

- De todos os arrependimentos que tive em vida, um deles com certeza foi o de ter perdido o sorriso de uma das minhas filhas. Os que são pais sabem o quão doloroso é ver uma criança infeliz e tenho certeza que uma delas em especial passou por muitos e muitos anos em sofrimento, solitária, triste. Gostaria de aproveitar o momento aqui e fazer um pedido de desculpas em público para minha filha Yuriko. Eu não pude salvar você a tempo... me faltou apoio necessário para te tirar daquele inferno e mesmo quando nos reencontramos, ainda não fui capaz de fazê-la sorrir como antes.

Yuriko? Iori pedia desculpas a sua filha número 2 (dois), o que isso teria haver com a invasão à Second? Heidern precisava saber de tal detalhe, pois certamente o patriarca estava precisando de aliados para aquela que poderia ser uma das batalhas mais difíceis de enfrentar. Iori novamente olhava para todos, provavelmente procurando por aqueles que vieram atacá-lo, e que o motivou a criar tal evento. Então, uma pessoa foi responsável por essa mudança drástica dentro da minha família. Talvez a única pessoa com ousadia o suficiente para tirar uma das minhas filhas debaixo de minhas asas e resgatar o sorriso dela. No começo só pensei em surrar o infeliz, mas hoje... agora... estou convencido de que a presença dele foi necessária para o renascimento de Yuriko. Meu amigo oculto é você, Keith Wayne. Aquela revelação surpreendia até mesmo o Tenente, que não mudava expressão facial em nenhum momento. Iori e Keith, o traficante... Que tipo de inimigo a família Yagami tinha agora? O motivo daquela confraternização estava se tornando cada vez mais complexo, pois vindo de Iori não era esperado um Amigo Oculto só por que é natal, tinha que ter algum motivo muito forte por trás.

- Seja bem-vindo à família Yagami. E cuide bem da minha garotinha. Feliz natal e feliz ano novo. Espero que goste do presente. Eles apertavam as mãos e Keith dava um abraço no ruivo, agradecendo-o em seguida.

- Muito obrigado, Iori! De verdade! Você é um cara maneiro - Dizia Keith após pegar o microfone.

- Maneiro é o cu dele (Keith)... Iori é foda!! Ae, Clark, sabia disso, né? Tu sabia, fala pra mim, tu sabia que o Iori Yagami, aquele filho da puta cheio de... filho HAHAHAHAHA Tu sabia que ele é foda, né? Iori é o cara, ELE É O CARA!!! - Comentava o Coronel já completamente bêbado, catucando sem parar o peitoral de Clark com certa força.

- Sabe, galera! Meu lance com a Yuriko começou por acaso. Primeiro eu só queria sair com aquela ninfetinha de saia curta, mas daí eu vi o quanto diferente aquela menina é. A maioria de vocês ou a amam por ser de sangue, ou a odeiam por conta do poder destrutivo, ou se acautelam por qualquer outra bobagem. Eu já comi muitas mulheres nessa vida. De pernas grossas, de bunda roliça, de peito redondo e grande e etc… Não vale me estender. Mas essa garota tem algo diferente. Ela me faz lembrar a mãe do meu filho antes de ficar amalucada com lance de bichos… hehe… Não é algo para fazer rir… Só me deu no saco aquilo tudo e eu meti o pé. Infelizmente a vida não é um romance hollywoodiano - Comenta Keith, dando uma leve pausa em sua fala.

- Lance? LANCE? Clark, fala pra mim, o Iori disse "Bem-vindo a família" não disse? Agora esse filho da puta chama de "lance" o que ele tem com a guria ali HAHAHAHAHAHA Esse Keith é muito filho da puta, mano, ele é muito filho da puta... Tu tá ligado, né? - Ralf batia no ombro esquerdo do Tenente, fazendo sua garrafa de cerveja voar longe, atingindo qualquer um que estivesse por perto. Clark apenas olhava para o superior que levantava os mãos sinalizando não ter tido culpa de nada enquanto olhava com cara de retardado para o loiro.


Keith continuava a falar, deixando um belo discurso antes de revelar seu amigo oculto e, em meio a suas falas, o Coronel comentava para com o Tenente enquanto olhava uma bela moça de cabelos loiros também perto do bar, esta que futuramente viria a ser a amiga secreta do moreno. "E sabe o que ele me respondeu? Que os trabalhos dignos não pagavam os remédios da mãe. Vocês têm noção de uma porra dessas?" xiiii, lá vem discurso socialista HAHAHAHAHAHA Vamos abrir nossas carteiras e fazer doação ao Fundo das Crianças de Área Livre hehehe...

- Com todo respeito, Coronel... Cala a boca, o senhor esta chato pra caralho...

- Que isso, Tenente? Isso é jeito de falar comigo? Mando lhe prender, rapá HAHAHAHAHAHA Tu é foda, Clark... Você, Iori, Keith, Terry, Setsuna... São todos fodas... Cadê o moleque? Tu viu? Ele disse que vinha, não vi ainda...

- Ele está a 40 metros de distância, as 9h do senhor, em meio a multidão, veio com os irmãos Lilith e Yue Yagami.

O discurso de Keith continuava: Todos nós aqui lançamos poderes, quebramos construções em brigas de ruas, fazemos o caralho a quatro. Mas tem uma porrada de gente lá fora que não pode fazer isso. Tem uma porrada de gente lá fora que passa na 5th Ave e vê todo aquele luxo escancarado, mas não pode levar o básico pra dentro de casa. Essa porra é foda. Tem muito filho da puta nesse mundo e eu sou um deles, mas tem muita gente que só quer viver - e Ralf mais uma vez comentava em cima: "Todos nós aqui lançamos poderes", você lança poderes, Tenente? Eu não lanço poderes hehehe eu tenho lá minhas "explosões nos punhos", mas não lanço poder não HAHAHAHAHAHA - Após tal comentário Ralf via Keith piscar para ele, ficando sem graça, pois o malandro talvez tivesse ouvido tudo, ou não, foi só coincidência mesmo.

O natural de Chicago tirava Chizuru que olhava os presentes e franzia o cenho, voltando para sua mesa para deixar seu presente lá. Aquela breve ação da sacerdotisa chamava a atenção dos Ikari Warriors, confirmando ainda mais que algo por de trás de tudo aquilo existia. Havia aqueles que podiam ver a atitude de Chizuru como apreensão, a espera do ataque inimigo a qualquer momento, o que também deixava os militares apreensivos. Clark, enquanto isso, pegava uma água com gás, observando a namorada de Iori anunciar seu amigo oculto. O Coronel então avisava ao Tenente que iria ao banheiro e já voltava, mas não antes de cortejar a loira próxima ao bar, na qual já estava de olho, e que futuramente seria sua amiga oculta. O General da 3YE revelava quem tirou, mas antes de se pronunciar, os mercenários deduziam que era ele um dos possíveis inimigos da família Yagami, contudo, ainda não era a hora certa para agir, eles deveriam aguardar o sinal, o momento exato, para que assim não houvesse falhas e a verdadeira ameaça não consiga escapar ou se ocultar em meio a um engano.

- Eu definitivamente conheço poucos aqui, tendo em vista que é a primeira festa em que venho em anos....A pessoa a qual foi sorteada para mim é desconhecida para mim. Espero que seu presente seja de seu agrado, pois eu soube de suas preferências pelos dossiês da 3YE. Deu um certo trabalho conseguir, mas valeu a pena quando eu confirmei as informações quando cheguei aqui.

-Dossiês? A 3YE possui dossiês sobre a família Yagami... Talvez ainda mantenham dados sobre os principais lutadores de Second Southtown... O General Heidern precisa ser informado sobre isso o quanto antes - Clark pensava consigo mesmo. Ralf voltava do banheiro quando Gaster revelava quem tirou e Candy, logo em seguida, anunciava Blue Mary, que havia tirado o Coronel. O moreno ia de encontro a loira após uma insistência do Tenente para trazê-lo de volta a realidade. Ralf ia cambaleando entre as pessoas após ter pedido mais um Velho Barreiro, começando então um discurso sem fim e totalmente constrangedor. Aquele momento poderia estragar tudo, por tudo a perder... A missão dos Ikari poderia ir para o ralo e ao mesmo tempo não, pois o verdadeiro inimigo poderia se aproveitar daquela brecha para agir, contudo nada acontecia, apenas atenção no peito de cada mercenário.

- Seguinte, seus filhos da puta, eu não sei quem é o meu amigo oculto HAHAHAHAHAHA Única informação que eu tenho sobre essa pessoa é que deve ser uma mulher e o nome é algo como Celestial, Celestina, Cele qualquer coisa HAHAHAHAHAHA Após subir no bar, Ralf olhava para a loira ali do lado e dizia: Eu disse que voltava hehehe... O seu nome por um acaso não é Celestial, é? - O moreno perguntava sem maldade, mas recebendo em resposta uma expressão macabra por parte da mulher.


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☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second - Página 7 Empty Re: ☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Convidado Dom Abr 29, 2018 8:16 pm







- É Celestiah... - Ela respondia.

A bela mulher pegava seu presente e tocava no Coronel, puxando-o para si para lhe falar algo um pouco mais perto. Clark concluía que certamente Jones havia pensado que tinha ganhado para aquela noite, contudo o loiro estava um passo a frente do superior, ficando sempre atento a tudo a sua volta e a volta dos companheiros. O motivo do Tenente desconfiar que havia algo errado era a expressão facial de Celestiah, que se mantinha macabra, tornando-se normal após afastar o Coronel de si e se preparar para anunciar seu amigo oculto, além do fato da mesma ter pronunciado suas primeiras palavras em uma língua desconhecida, podendo ser alguma espécie de magia.

- Boa noite, pessoal. É a minha primeira vez em um evento como este desde que cheguei na cidade. Eu agradeço pelo convite e estou adorando a festa. Eu não sabia de absolutamente nada sobre a pessoa a qual eu tenho que presentear e pedi ajuda para saber quem era - Ela se aproximava de Clark - Clark Still, não é? Você é a pessoa que me é o "amigo oculto". Aqui está seu presente, e não tenha pena de usá-lo, pois é bem resistente.

Ironicamente ou não, ela havia sorteado o Tenente que imediatamente lhe pedia para retirar seja lá o que tenha colocado no superior apos o loiro pegar seu presente das mãos de Celestiah. Obrigado por este presente material, contudo, senhorita Loraqinere, peço-lhe que desfaça o que tenha feito ao meu superior. Perdoe-o caso tenha se sentido, de algum modo, ofendida pelo mesmo, tenho plena certeza que o Coronel Ralf Jones não o fez por mal. Peço-lhe que lembre que estamos comemorando o Natal e, nesta data, o que deve prevalecer é o espírito natalino, não as travessuras do Halloween. O Tenente se mantinha sério e falava com Celestiah de igual forma, porém não era grosseiro em seu pedido.

Imediatamente após, Clark se afastava dali e se preparava para revelar seu amigo oculto quando um homem corajoso ousou lhe roubar o relógio, sendo capturado pelo mercenário imediatamente após. Clark revelava então seu amigo secreto, esperando que nada daquilo tenha atrapalhado os planos dos Ikari e dos inimigos da família Yagami. A sortida por parte do militar fora a brasileira, Laura Matsuda que retirava seu namorado e este Andore, que parecia um tanto nervoso, retirava Yuriko Yagami, trazendo a tensão de volta aos Ikari, pois novamente era alguém da família Yagami discursando, podendo os supostos inimigos agirem a qualquer momento.

Durante o discurso da garota, uma mulher de tonalidade estranha e com um diamante em forma de losango vermelho em sua testa se aproximava do bar e pedia alguma bebida. Ralf não dizia nada, apenas catucava Clark para que o mesmo visse aquilo, deixando o Ikari curioso sobre a figura, imaginando que a mesma pudesse ser uma das envolvidas na trama contra a família Yagami. Yuriko tirava Alice que tirava Iori, deixando assim a família em evidência por muito tempo. Miu Yagami ficava apreensiva, talvez um dos raros momentos, e resolvia se aproximar de seus familiares durante o discurso de Alice, contudo, ela parava no meio do caminho ao ver que seu pai repentinamente também parava, ficando pasma ao ver o motivo.

Apesar de ser uma criança naquela época, a imagem daquela mulher permanecia na mente da primogênita até os dias atuais e vê-la ali era algo sem definição, tamanha a complexidade da situação. Não pode ser... Essa mulher... Ela é a... Como? Como isso é possível? - Miu questionava para si mesma. Ralf, Clark e os demais mercenários acreditavam que aquele era o momento. O verdadeiro motivo de tal "celebração" seria revelado naquele instante e tudo parecia realmente ter haver com aquela mulher que se aproximava do bar. Mas afinal, quem era ela? Que relação a mesma poderia ter com a família Yagami? O quê queria com eles?

- Não acredito nisso... só pode ser sacanagem! - Dizia Iori.

O clima de tensão parecia aumentar assim que aquela mulher mandava um beijo para o ruivo e, nesse mesmo instante, uma outra mulher se aproximava do bar onde estavam os dois Ikari. Clark tinha sua visão e atenção voltadas unicamente para a situação que envolvia sua missão enquanto Ralf olhava aquela mulher e a devorava com o olhar, fazendo-a elogios mentais que se falados certamente levariam a novos foras. Para a sorte do moreno, ou não, o feitiço de Celestiah não estava mais fazendo efeito, o que leva a crer que provavelmente a mesma o retirou de Jones.

- Obrigada - Dizia a bela mulher após pegar sua bebida.

Enquanto isso Iori parecia "ignorar" a presença daquela mulher, pelo menos por hora, para assim dar seguimento ao Amigo Oculto, indo ao palco pegar o presente que sua filha Alice tinha para lhe dar. Pai e filha então saíam de cena e iam de encontro a Setsuna, Lilith e Yue Yagami, nesse momento Terry Bogard assumia a vez e anunciava seu amigo oculto após dar uma leve passada no balcão (pela segunda vez), porém agora para pedir para Jill mandar duas canecas para sua mesa. O amigo oculto do Lobo de Aço era Hisako, a fantasma de 500 anos (ou mais). Ralf gargalhava alto ao ver o que Terry fazia com a fantasma.

O Coronel estava tão louco que chegava a falar com a mãe de Yuriko e a comentar sobre o ocorrido do outro lado do Old Line. O Ikari parecia começar a beber com a mulher sem que esta sequer o convidasse. Clark ficava sem reação ao notar o que estava acontecendo bem ao seu lado, virando-se para a bela mulher do seu outro lado (Cassy), ficando completamente sem jeito ao notar o modo como a mesma o olhava de volta, o que fez o Ikari voltar seu olhar em seguida para Hisako, que agora anunciava... A esposa de Terry, que anunciava Painwheel como sua amiga oculta.

A mulher (Cassy) se levantava e caminhava pelo local bem no instante em que o Tenente tomava coragem para lhe dirigir a palavra, mas estranhamente também era aliviador a mesma ter se afastado, pois o loiro pôde respirar mais calmo após aquela olhada que, de certo modo, mexeu com o mercenário sério e frio. O militar a observava caminhar exatamente pela mesa de cada um dos participantes do Amigo Oculto, deixando-o curioso sobre a mesma, ou seria o modo naturalmente sensual da mulher andar que hipnotizava o Ikari, fazendo-o acompanhar cada movimento da mesma? Mas afinal, o que ela queria? Será que estava junto da outra mulher misteriosa (Claudine Renko)? Ralf parecia se divertir ao lado da mesma, por sinal.

Clark levava a mão destra a testa, retirando seu boné e revelando seus cabelos loiros por um breve instante. Leona o olhava de longe e o militar não sabia o que dizer a respeito do Coronel. A Soldado parecia se incomodar com a missão e com o fato de Jones estar falando com outra mulher há muito tempo e ainda não ter levado um fora. Painwheel, enquanto isso, anunciava seu amigo oculto, era o velho Lobo de Aço, finalizando assim aquela "brincadeira", mas não antes de Running Wild parabenizar Clark pela "conquista", comentando: Tá fo-di-do!, ao menos foi o que o Tenente conseguiu entender em leitura labial, fazendo-o esconder sua fase ao colocar o boné de volta e puxar a aba para baixo. O fim da brincadeira era o momento em que os Ikari Warrios mais se preocuparam, pois não havia mais ninguém ou nada para se fazer ali e se existisse de fato alguma ameaça à Second Southtown ou a família Yagami o inimigo deveria agir naquele exato momento e não outro.

A mulher de outrora voltava para o bar e Clark agora já não podia mais falar com ela, seu foco deveria ser sua missão. Agora o silêncio tomava o local, nada acontecia, a festa parecia ter acabado... O inimigo não agiria? Clark novamente olhava para o lado daquela bela mulher e deixava escapar um sorriso, ficando sério novamente ao notar sua ação involuntária. HEY GYUS! I KNOW YOU HERE FOR FUN! AND ROOOCKK’N'ROOOOLLL! - Dizia Candy Cane ao retomar o show, fazendo a atenção do Ikari voltar para sua missão em meio àquele evento de descontração. O som parecia mais alto e envolvente do que antes, todos gritavam de euforia. O Old Line parecia pequeno para aquela multidão enlouquecida. LET’S PARTY ALL NIGHT!!!!!! YEEEAHHH! - Candy gritava. Enquanto isso o olhar do Tenente procurava pela família Yagami, notando vagamente Iori se levantar e Chizuru o impedir.

O que era dito entre o casal, não dava para saber. A leitura labial agora se tornava impossível com aquela luz piscando e mudando de cor toda hora, apenas algumas palavras podiam ser entendidas, mas não a frase como um todo. Clark decidia se aproximar e então resolvia chamar aquela mulher (Cassy) para frente do palco, contudo, a mesma já não estava mais ali. O mercenário estava sem sorte naquela noite, ele teria que ir "para a pista" sozinho, pois dali talvez fosse melhor para ver e entender o que estava acontecendo. Droga!! Iori se levantava e ia em direção a mulher que o Coronel Ralf Jones estava conversando. Clark, no entanto, não podia voltar ao bar, isso daria muito na cara e contar com Jones para ouvir a conversa seria um desastre considerando seu estado. Still apostou alto e perdeu, ele já não podia fazer mais nada.

- Hahaha foi ótimo conversar com você, querido... Muito bom saber que existem dois Yagamis dentro da Ikari Warriors e você foi o mestre de um dos filhos de Iori, porém... - Dizia a mulher já percebendo a aproximação de Destroyer. Claudine já havia conseguido boas informações com Ralf, agora era a vez de pôr em prática aquilo que veio fazer ali.

- O quê? O quê? Você também acha que já conversamos demais e devemos ir para outro lugar? Hehehe - Ele colocava sua mão destra na perna esquerda da mulher, alisando.

- Não, infelizmente não... Eu tenho outro assunto para resolver agora rsrs - Dizia Claudine enquanto retirava a mão do Ikari dali e dava dois leves tapas no rosto do Coronel, que logo pedia outra bebida para si. Iori se aproximava e já começava a falar com aquela mulher em um tom direto e um tanto seco. Ralf notava a situação, e, apesar de bêbado, preferia não se meter, pois alguma merda aquilo tinha e talvez houvesse alguma conexão com as desconfianças de Heidern, o difícil ali para o moreno seria ficar ligado a tudo o que fosse dito em meio ao barulho e sua embriagues. Leona se aproximava de Clark e o perguntava o que estava acontecendo, mas o militar não sabia informar... Eles deveriam esperar.

O loiro avistou aquela mesma garota de antes (Cassy) e pediu licença para sua companheira de farda, dizendo que talvez aquela mulher (Cassy) pudesse saber de algo ou estar envolvida. O Tenente passava entre as pessoas para chegar em seu objetivo, contudo, ao chegar ela já não estava mais ali. A mulher havia voltado para o bar, fazendo Clark estapear a própria testa. Whip, que estava por perto, apalpava a bunda do companheiro e dizia baixinho em seu ouvido: You Lose... - O Ikari balançava a cabeça negativamente, notando naquele instante que nem Iori e nem a mulher que Ralf conversa estavam mais ali. Still os procurava com olhar de águia, comentando com Whip sobre o fato. A ex-mulher de Destroyer então apontava para Clark, mostrando que Iori estava conversando com sua filha, Yuriko, juntamente de Keith e a suspeita.

Parece que finalmente a missão teria seu sentido. Os inimigos e/ou aquilo que veio assombrar Second talvez fossem, na verdade, uma mulher, que por sinal parecia ter poderes incalculáveis. O clima parecia tenso naquela mesa, Keith saía e Yuriko o acompanhava logo em seguida, deixando assim Iori e a mulher sozinhos na mesa. Naquele exato momento Still sentia um beliscão em seu braço direito, olhando para Whip, mas na verdade descobrindo que fora Blue Mary que havia o beliscado. A loira fazia sinal para o mercenário que acenava com a cabeça, pedindo desculpas pelo Coronel. Clark então voltava sua atenção para a mulher de outrora (Cassy), notando que esta agora conversava com outro homem.

Whip tocava no ombro destro do superior e o empurrava, mandando-o ir até lá e conseguir alguma informação sobre aquela mulher que parecia demonstrar interesse nos Ikari Warriors e assim o loiro o fazia, sentando-se do lado oposto ao do outro rapaz, mas ao do lado de Cassy, dando-lhe "Boa noite", algo talvez natural para quem não sabe iniciar uma conversa e/ou não ter a mesma cara de pau do Coronel para abordar uma mulher. Enquanto isso, Leona fazia sinal para Whip, ordenando-a que fosse lá fora em busca de Yuriko. A Soldado seguia até a mesa de Setsuna e o puxava pelo braço sem maiores explicações, apenas dizendo que precisava dele para irem atrás da mulher que falava com Iori a poucos minutos (Claudine). O Coronel Ralf Jones saía dali e ia para o banheiro, ficando por lá por um bom tempo, talvez vomitando ou talvez sentindo os efeitos do feitiço de Celestiah. Quanto a Yue e Lilith? Os outros Ikari Warriors infiltrados poderiam levá-los para casa.


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Mensagem  Convidado Seg maio 07, 2018 10:56 am

- Moro aqui, não pude perder o show da banda, eram limitados os ingressos para participar, mas aqui estou. Você vem de onde?
O homem responde a mulher virando-se para ela e sorrindo. Cassy continua com o olhar para ele e com a expressão tranquila, leva aos lábios a taça com sua bebida, toma um pequeno gole e volta à mesma para o balcão.
- Fora do país. É uma banda que vale a pena a viagem. E aqui têm paisagens lindas para me render boas fotos.
Ela fala apoiando o pé no escoro do banco dele, o que fez sua perna passar pela dele e ficar encostada. A aproximação do loiro da Ikari chamou atenção da agente, mas ela não mudou seu jeito, continuou a conversa que estava tendo, com certeza iria sair dali para algum lugar com aquele cara. O cumprimento de boa noite do outro homem a surpreendeu, mas não abalou muito.
- Uma bela noite.
Ela fala ao levantar-se e virar para ele com uma piscadela. Levou a mão para a do moreno que havia iniciado a conversa antes e o puxou para que ele a seguisse para fora da casa de shows.
- Te encontro por aí, grandão.
A voz dela ficou um tom mais alto, já que ela já estava afastando-se quando se virou para falar com ele. Logo virando para frente, passando a mão envolta a cintura do outro homem e aproximando os lábios da orelha dele para cochichar.

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Mensagem  Convidado Ter maio 08, 2018 2:39 pm




Os mais novos se sentaram com Setsuna, cada um se acomodou em uma cadeira e olhou para o palco, prontos para verem a entrega de presentes. Lilith apoiou a sua bolsa no colo e Yue os braços na mesa, olhando desanimado no palco, estava cheio de sono. A verdade era que queria estar na cama, mas foi intimado a estar ali, e aí dele se não estivesse. O ruivo do trio se levantou e o caçula já imaginou que este foi atrás de bebida e suspirou, a noite ia ser longa, só não imagina o quanto.


Setuna logo estava de volta com uma cerveja para si, uma Coca-Cola para ele e refrigerante de laranja para Lilith, que abriu de imediato a latinha e deu logo um gole longo no líquido gelado. No palco o pai do trio chamava um cara muito velho para presentear, e bem ao lado dele estava Yuriko, perto deles também estava uma ruiva que nenhum deles tinham conhecimento. Ambos deram de ombros. Era tanta gente ali. Mas mais estranha foi ouvir o velho Yagami dizer a ele que era bem-vindo a família. Os dois se entreolharam. O tal Keith era bem-vindo a uma família que eles mesmo não foram aceitos. Aquelas reuniões só serviam para dar informações a criançada.


No final, após aquele momento singelo e de desagrado, a única diversão que tiveram foram a reação de Setsuna, a qual eles nada entenderam. Olharam confusos para a careta que ele fazia, mas riram do mesmo quase se engasgar com sua bebida. O que tinha o irmão haver com o que acontecia ali encima? Iriam fazer perguntas na manhã seguinte, pois ele parecia entender algumas coisas melhor do que eles. O maior de todos, porém mais novo, se debruçou na mesa, fechando os olhos. Yue continuaria escutando o que acontecia.


A festa continuava, quem aquele homem chamaria? A menina esperou por um tempo ele continuar a sua pequena introdução que foi demorada até demais para a sua curta paciência, e quando ele chamou o seu amigo secreto, a sua vontade de continuar vendo cerimonia morreu. Lilith mudou seu foco para outros lugares e tentou reconhecer algumas figuras, mas não teve muito sucesso a não ser os Bogard, cujo o dia do casamento só trouxe nada de bom para a sua vida e alguém que ela ficou desconfiada.


— Crianças, eu vou pegar mais breja.


— Tá bom.


— Vai lá.


A ruivinha olhando aos seus arredores, deu uma levantadinha da sua cadeira, não saindo dela por completo, conseguindo assim identificar melhor uma figura bem inusitada de se ver por ali.


— Oh Yue, o nosso chefe tá por aqui.


— Qual deles?


— É o Gaster.


— Ih.


A garota voltou a beber o seu refrigerante, mas manteve um olho em seu patrão. Era estranho ver ele ali, não sabia muito bem o que o ser estava fazendo no meio daquela brincadeira, mas ao menos ele estava quieto e parecia estar se sentindo bem. Yue por outro lado, ao ouvir falar em Gaster, deixou de ficar debruçado e olhou desconfiado. Ele não tinha uma impressão muito boa do chefe, talvez por sentir que ele não era uma coisa normal, mas cada um era um caso diferente. Para a menina, o chefe até que era agradável.


— Ele foi o escolhido?


— Parece que sim.


— Ele podia ter dado sorte. — O Scion então bebeu sua Coca, com Setsuna já na mesa.


Lilith após o retorno de Setuna, abriu a sua bolsa em busca de algo para se distrair, seu objetivo não era maquiagem pois isso a Siren ainda não aceitava muito bem. Se tinha alguma na face foi por que Coroline passou para deixa-la mais apresentável para o ambiente a qual iria comparecer, mas ela encontrou sua certeira, um batom, estojo de maquiagem que com certeza era obra de sua mãe, e no meio disso tudo, a ruivinha achou o que procurava: um baralho.


A bolsa que a Firehawk tinha consigo era a mesma que saia com o grupo de jogos, então sempre tinha algo nela para se distrair. Ela tirou a caixinha, estendeu a mão e cutucou o meio do peito do rapaz, chamando a atenção dele de volta para si.


— Ei Red, vamos jogar um joguinho?


O garoto concordou, então sorriu para ela um sorriso fraco. Lilith queria desviar a atenção dela para outras coisas, tanto da troca de presentes para os olhares que haviam para cima de si. Haviam alguns convidados junto com aquele que perdeu o olho que olhavam para si, mas a ruivinha não era a única que possuía seus admiradores, ela não sabia como o mais novo lidava com isso, tinha certa inveja por Yue não dar a mínima para a presença dos outros, pois certas garotas tinham olhares nele, e pareciam fuzilar a ruivinha por conta disso. Ela queria não se importar dessa maneira. A mão coçava para não sair levantando e bater na mesa de alguns.


Nem todo mundo sabia que Lilith e Yue eram irmãos. A primeira impressão que os desavisados tinham quando os vinham, era que os dois eram um casal, isso por que Lilith apesar de parecer muito com o pai, tinha características da mãe, enquanto Yue, havia herdado um pouco mais dos aspectos do pai. Além dessa confusão, os dois não eram um simples casal, eram um par de beldades. Lilith deu um olhar mortal para algumas olheiras, ela até entendia as garotas. O rapaz tinha cílios cheios, lábio superior fino e o inferior grosso, até a coloração era invejável, a tonalidade de cada olho dele, as cores diferentes, se o mais novo fosse esperto ele ganhava uma grana boa como modelo.


— Qual joguinho vamos jogar?


— Podemos tentar o truco?


O Scion olhou confuso. Não era o tipo de jogo que ela gostava de jogar, mas, se assim ela queria, era melhor ter uma distração. O mais novo pegou a caixinha dela, tirou as cartas e separou as que não eram necessárias para o jogo.


— Você lembra das regras?


— Mais ou menos.


— Tá, eu vou falar elas para você de novo.


Ele começou as repassar as coisas para ela, mas não era só a pequena que estava prestando atenção. Setsuna também olhava para os meninos, curioso para ver o que os irmãos mais novos estavam tramando. Yue repassa as regras para ela com cuidado e paciência, o Truco que ele conhecia, era o tal Truco Paulista. O Scion aprendeu enquanto estava fazendo um trabalho para a 3YE. Às vezes ele estava com os policiais de Second, ao qual ele era designado a ajudar, por fazer parte de uma equipe tática, parte de sua função era ajudar. Ironicamente, o supervisor que Yue acabou tendo, foi a mesma pessoa que o deixou em cana uns dois dias, antes dele conhecer Krizalid e começar a trabalhar na organização. O garoto estava caçando um dos seus “amiguinhos”, mas teve uma recaída e acabou desmaiando dentro de um apartamento de uma senhora, nas alas baixas de Second. Ele não necessariamente estava invadindo por querer, mas não queria nenhum Obscurial que saíra de sua cabeça atuando por aí sem supervisão. E foi com esse mesmo brasileiro, que fez a sua vida ali, que o garoto estava aprendendo essas coisas, bem na “calmaria”, mas como híbrido sem muita informação, era visível que ele e Lilith aprendiam rápido. Ah se esse empenho fosse aplicado nas aulas de matemática...


— Entenderam?


— Não parece ser complicado.


— Bom, e agora?


— A gente começa o jogo ué.


— Vamos deixar as coisas interessantes?


— Tipo o que?


—  Vamos apostar. Eu trouxe minha carteira. Dez dólares por rodada.


— Vocês dois tão brincando? Coroline não vai aprovar isso.


— Mamãe não vai saber o que vamos fazer. Só você não contar.


— É só pra deixar isso mais interessante.


— Onde você aprendeu esse jogo Yue?!


— Com o Daril, a gente tava livre.


— E apostaram dinheiro?!


— Eu ganhei oitenta dólares.


— O que?!


— O que foi?


— Isso é dinheiro de aposta! Se sua mãe descobrir, ela vai te matar! É coisa suja. E isso é muito, muito errado para vocês dois.


Os dois mais novos pareciam não entender a gravidade do problema ao qual eles se encontravam, mas ele conseguia imaginar a situação se aquilo caísse nos ouvidos dela. Aqueles olhos dourados, compostos por uma imensidão de estrelas, se tornando brancas a medida que nervos saltavam por sua testa por saber que seus meninos estavam fazendo umas das pouquíssimas coisas que ela proibia na vida. Ele podia facilmente imaginar, os dois punhos de mão delicadas se juntando e estalando os dedos, enquanto davam desculpas fajutas para uma mãe enfurecida. Era mais do que visível, o soco vindo em sua direção, mas mais nítido do que isso em sua imaginação era a surra coletiva. As crianças pareciam que tinham memória de passarinho, ou simplesmente estavam testando a sorte para com a Éther.


— Eu acho que devíamos jogar outra coisa.


— O que é com essa cara?


— Eu só... Imaginei um lance.


A Siren ficou confusa e Yue deu de ombros. Quem é que entendia o Setsuna?


O ruivo passou um bom tempo tentando negociar um outro jogo com os dois, e quase não conseguiu um resultado muito bom entre eles, quando eles tinham algo em mente, era muito difícil tira-la, e enquanto ele pelejava com eles, alguém dos Ikari vinha em sua direção. O trio que compunha a família Yagami Hawkins, não parecia muito atento aos seus acontecimentos, tanto que Leona agarrou Setsuna e o estava levando embora.


Lilith se assustou com aquela ação repentina. Estavam tão focados em discutir sobre novos jogos que pouco se mantiveram atentos sobre o que acontecia além disso. A menina se levantou e segurou o irmão pela mão. Onde ele iria? Por que é que ele estava indo embora? Um pavor começou a tomar conta de si, a ideia de ser deixada para trás sempre a assustava. A Siren segurou a mão do ruivo com firmeza, o corpo dele se tornou intangível junto ao dela.


— Pops...?


Era sempre assim, o medo não deixava a entrar no Phasewalk, mas não impedia que as coisas que o compunham se manifestassem individualmente. Lilith trouxe Setsuna consigo. Quem era aquela azulada para sair arrastando ele do nada? Leona continuaria andando sem segurar nada com ela, pois isso era o que acontecia com quem era afetado por essa habilidade, parecia que rapaz havia se tornado um fantasma, por apenas um momento. A ruivinha encarou o mais velho.





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Mensagem  Ʀμηηɩηɡ ᗯɩℓɗ ✪ کƭєεℓ ᗯѳℓƒ Sex maio 11, 2018 4:36 pm

ㅤㅤㅤㅤ — Vamos ficar até o fim da festa, certo?
ㅤㅤㅤㅤ — Uhum…
ㅤㅤㅤㅤ Foi a resposta que Terry deu para a gostosa barriguda da sua esposa. Ambos estavam cara a cara e ele acabou dando um selinho de susto, daqueles rápidos, seguido de uma piscadela.
ㅤㅤㅤㅤ Então apareceu Laura com uma ideia oportuna para aquele tipo de festa. Ninguém sabia se veriam um ao outro depois daquele Natal. 2nd South estava se tornando uma cidade com um alto grau de risco, tanto para as manutenções das identidades de cada um quanto para uma simples vida sem problemas. O louro acenou positivamente para Laura, sorrindo para reiterar a afirmação. Havia realmente sido uma excelente ideia.
ㅤㅤㅤㅤ O vagabundo voltou ao assunto com o seu irmão. Tentavam colocar a conversa em dia. Quando os “Bogard Brothers.” se encontravam, era pra falar sobre porrada. Treinos, pancadaria, ou técnicas novas apreendidas… Ambos estavam num alto grau nas artes marciais onde, para muitos, não importava mais ficar se matando de treinar para dominar novas técnicas. Andy e Terry mantinham uma rivalidade bastante sadia, a ponto de um não deixar que o outro relaxasse para ser engolido por qualquer um por aí.
ㅤㅤㅤㅤ O vagabundo havia deixado pra lá o lance entre Clark e aquela misteriosa mulher de rabo grande. Tinha muito cana na área pra ele ficar bancando o “Super Policeman”. Sequer voltou a buscar a mulher com o olhar, pois a ruiva barriguda poderia achar outra coisa e aí fazer literalmente o inferno ali.
ㅤㅤㅤㅤ E lá ia a conversa entre os “Bogard Bros.” quando chegou Mary. Terry sabia mais do que qualquer outro que dificilmente alguém derrubava aquela mulher quando o assunto era cerveja. Muita gente podia bancar o fodão na hora de entornar a garrafa ‘guela abaixo’, mas Mary era o tipo de pessoa que fazia Franco Bash e Axel Hawk tombar à sua frente. Definitivamente ela não tinha os rins.
ㅤㅤㅤㅤ — Vem devagar, loura! Vem devagar senão vai dar ruim, hein?
ㅤㅤㅤㅤ Então Hisako foi a próxima a se juntar àquela mesa. A fantasma parecia um tanto sem graça com alguma situação ou o próprio fato de ela não ser como os demais. Terry fez um sinal negativo de cabeça pra ela, fazendo um arco com a mão e dando de ombros depois, um aceno significando perguntar: “Quem é normal aqui?”
ㅤㅤㅤㅤ Então foi a vez de um cara que Terry ainda não havia visto dar as caras ali na mesa. Primeiro o vagabundo encarou sua esposa, fazendo uma expressão de não saber quem era. Vai que ela sabia? Mas não, a gostosa barriguda não fazia ideia também e deu de ombros. Terry coçou a cabeça e voltou a conversar com Andy, deixando sua mão canhota sobre a coxa de Skyamiko. Porém… quando o cara revelou sua face… Terry e Andy gritaram em uníssono, apontando para o homem de cara branca.
ㅤㅤㅤㅤ — G-MANTLE!!!
ㅤㅤㅤㅤ Provavelmente aquele espanto dos “Bogard Bros.” chamaria a atenção de alguns ali presente, mas os louros filhos do falecido Jeff voltaram à conversa que estavam. O assunto sobre novas maneiras de executar antigas técnicas estava rendendo muito.
ㅤㅤㅤㅤ Um som estrepitoso tomou conta do lugar e repentinamente Andy fez um movimento quase que imperceptível com a mão…
ㅤㅤㅤㅤ — Tá dando mole, Terry?
ㅤㅤㅤㅤ — Coé?! Tô praticamente de costas para o palco, porra!
ㅤㅤㅤㅤ — Se fosse um inimigo, te aniquilaria!
ㅤㅤㅤㅤ Falavam sobre uma farpa de madeira que voou do impacto que o corpo da guitarra de Becky teve contra o solo, levando ao ar um pedaço do braço do instrumento. Esse pedaço partira perigosamente em direção ao vagabundo, entretanto seu irmão pulverizara com um impacto de ar. Ambos tocaram seus punhos, com o mais velho dando uma piscadela enquanto o mais novo balançava negativamente a cabeça.
ㅤㅤㅤㅤ Mas não tardou para a quase autora do assassinato de Terry Bogard chegar por ali. Candy Cane (Becky, como Terry sempre a chamava), fez questão de pegar uma cadeira e se interpor entre os “Bogard Bros.” Terry e Andy passaram a conversar tendo que mover o tronco para desviar da cabeça e das Marias Chiquinhas que bloqueavam seus campos de visão. E o negócio piorou quando ela se debruçou sobre Terry para falar com a barriguda gostosa. O problema é que Andy estava logo adiante e como Becky havia se debruçado, seu rabo havia ficado de fora devido àquela minúscula saia.
ㅤㅤㅤㅤ — Oh, garota! Tá doidona?! — dizia o louro inclinando a cabeça pra baixo pra falar com Becky que estava debruçada sobre si.
ㅤㅤㅤㅤ O Running Wild levantou as palmas das mãos para ar e deu de ombros. Afinal de contas, ao menos ela usava calcinha. Já pensaram se Becky não tivesse o costume? QUE PICA, HEIN?
ㅤㅤㅤㅤ O Bogard mais velho tratou de segurar a filha de Iori pela cintura, erguer seu tronco, oferecendo seu lugar para que ela pudesse ficar e brincar com a barriga de Skyamiko. Terry encarou a russa e fez um careta significando: “A culpa não é minha!”
ㅤㅤㅤㅤ Andy tinha a mão canhota sobre o rosto, ocultando seus olhos. Ele balançava a cabeça sabendo que por sorte Mai deveria estar distraída com alguma coisa, impossibilitando de fazer um Carnaval de bairro ali.
ㅤㅤㅤㅤ Iori havia voltado a fazer barulho no palco e Terry ovacionou com os habituais assovios. Neste pé da festa, o louro vagabundo notou que a filha de Iori e de Dean estava ali, com uma expressão que lembrava angústia. O Lobo comprimiu um lábio contra o outro e se levantou, fazendo aquele assovio característico na direção dela. Em seguida gritou dali, abanando com a mão no sentido de chamar a pessoa.
ㅤㅤㅤㅤ — HEY! C’MON, C’MON!
ㅤㅤㅤㅤ As horas foram passando e o Running Wild se levantou, avisando à gostosa russa que iria ao banheiro. Terry já tinha bebido além da conta e teve que se apoiar com uma das mãos contra a parede enquanto segurava o cacete com a outra. Mijava fazendo círculos no mictório com o feixe que a urina fazia, nitidamente o que não se faz quando se está sóbrio.
ㅤㅤㅤㅤ — Puta que pariu… Já tô chumbado!



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Mensagem  Convidado Sex maio 11, 2018 11:22 pm

E A FESTA CONTINUA


Eu já tinha parado de beber fazia uns 15 minutos naquela festa. Estava com meus irmãos mais novos e era responsável por eles então tinha que dar o exemplo mas toda a minha importância começou a ir pro vinagre quando Lilith puxou um baralho da bolsa. ▬ Ei Red, vamos jogar um joguinho? ▬ Disse a Siren pro mais novo porém mais alto e ele concordou e eu comecei a entender porra nenhuma que estava acontecendo ao meu redor. Tava feita a cagada.
Yue: ▬ Qual joguinho vamos jogar? ▬ Disse ele com aquela voz de tédio que era marca registrada dele.
Lilith: ▬ Podemos tentar o Truco? ▬ Yue olhou confuso e eu continuei entendendo porra nenhuma. Truco? Que jogo era esse?
Yue: ▬ Você lembra das regras?
Lilith: ▬ Mais ou menos.
Yue: ▬ Tá, vou falar elas pra você de novo. ▬ E ele começou a explicar pra ruiva um tal de "Truco Paulista" e eu, mais uma vez, entendia porra nenhuma. ▬ Entenderam? ▬ Fechou o moreno alto depois da explicação.
Lilith: ▬ Não parece ser complicado.
Eu: ▬ Bom, e agora?
Lilith: ▬ A gente começa o jogo ué.
Yue: ▬ Vamos deixar as coisas interessantes?
Eu: ▬ Tipo o que?
Yue: ▬  Vamos apostar. Eu trouxe minha carteira. Dez dólares por rodada.
Eu: ▬ Vocês dois tão brincando? Coroline não vai aprovar isso! ▬ Uma das coisas que Coroline mais odiava era dinheiro de aposta. Mas aqueles cabeças de vento esqueciam disso.
Yue: ▬ Mamãe não vai saber o que vamos fazer. Só você não contar.
Lilith: ▬ É só pra deixar isso mais interessante.
Eu: ▬ Onde você aprendeu esse jogo Yue?!
Yue: ▬ Com o Daril, a gente tava livre. ▬ Quem era Daril? Naquele momento eu já tava mais perdido que a zaga do Brasil no "fatídico dia" do 7x1.
Eu: ▬ E apostaram dinheiro?! ▬ Fiz uma pergunta retórica.
Yue: ▬ Eu ganhei oitenta dólares. ▬ Ele falou com a maior tranquilidade do mundo.
Eu: ▬ O quê?! ▬ Quase morri do coração só de cogitar Coroline pronta pra espancar nós três. ▬
Yue: ▬ O que foi?
Eu: ▬ Isso é dinheiro de aposta! Se sua mãe descobrir, ela vai te matar! É coisa suja. E isso é muito, muito errado para vocês dois!
Eles podiam não entender o porquê de eu estar com o cu na mão mas eu imaginava perfeitamente Coroline full putassa, com os olhos em chamas, estalando os dedos das mãos pronta pra dar uns cascudos em Yue por aprender o jogo, em Lilith por estar apostando e em mim por deixar eles fazerem merda.
Eu: ▬ Eu acho que devíamos jogar outra coisa.
Lilith: ▬ O que é com essa cara?
Eu: ▬ Eu só... Imaginei um lance. ▬ A Siren deu de ombros e já tava pronta pra começar o joguinho com o irmão e eu? Eu não sabia o que fazer.


Fiquei um puta tempão tentando convencer eles do contrário. "Podíamos jogar Uno, né? Podíamos jogar Adedonha! É legal!" Era o que eu dizia pra eles e eles "cagavam e andavam" pra mim até que do nada eu fui puxado por uma mão feminina e quando olhei era Leona que dizia me puxar porque precisava urgentemente de mim. Eu tava tão "away" que não tive reação, eu não conseguia pensar em nada, não conseguia falar nada e senti outra mão feminina me puxando do lado oposto ao que Leona segurava. Era Lilith. Ela usou uma de suas habilidades e fez Leona segurar o nada. Nisso, a ruiva parou em minha frente e podia ver em seu rosto uma expressão de tristeza... talvez angústia... não sei bem explicar. ▬ Pops...? ▬ A voz dela estava melancólica e no fundo, Yue se levantou pra ver o que tinha acontecido. ▬ Calma... eu tô aqui. ▬ Abracei a Siren. Eu tinha me lembrado de uma vez que Coroline me contou que ela tem medo do abandono.
Leona voltou sem entender muita coisa e achou que ia me tirar dali fácil. ▬ Capitão, precisamos de você agora! ▬ Disse ela, toda autoritária. Só que ela estava prestes a se dar mal.
Eu: ▬ Psiu! Eu tô de folga hoje, se não reparou. E além disso, estou com minha família! ▬ Apertei um pouco mais o abraço na ruivinha, escondendo o rosto dela no meu tórax. ▬ Se eu tiver que ir em algum lugar, levarei eles comigo! ▬ A musa da Ikari deu de ombros, dizendo um "tanto faz" frio, dando as costas e saindo do local. Yue se aproximou pra entender o que houve e eu tava tentando explicar até que escutei um assovio vindo pelas minhas costas. "Lili" levantou a cabeça pra ver quem era e eu larguei a ruivinha e virei pra trás, escutando um "HEY! C’MON, C’MON!" que era a marca registrada do Lobo de Aço de South Town.
Yue: ▬ Conhece aquele homem, Setsuna?
Lilith: ▬ É o senhor Bogard?
Eu: ▬ Ele mesmo... ▬ Dei uma olhada em quem estava por perto do loiro. Queria certificar que as crianças não se sentiriam incomodadas ou sendo o incômodo com aquele pessoal por perto. ▬ Querem ir lá?
Yue: ▬ Vamos então. ▬ Fui na frente. Acenei para os conhecidos e dei boa noite pra quem eu nunca tinha visto na vida e pra quem eu conhecia. As crianças sentaram-se perto do carinha estranho da 3YE, percebi que eles se sentiam mais a vontade com ele. Já eu fiquei um bocado perto do Hisako e tal como a fantasma, eu tava meio sem jeito e sentia que aquilo não era pra mim, como se não fosse bem vindo ali mas já que me convidaram, por quê eu negaria?





Isso é tudo, pessoal!



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☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second - Página 7 Empty Re: ☆ Natal 2017 ☆ Ocultos de Second

Mensagem  Convidado Dom maio 13, 2018 4:54 am

O celular vibra... Uma, duas, três vezes. A torrente de mensagens aparece na tela; as notificações se acumulam aos montes, assim como a ansiedade. Bloqueio o aparelho.

... Saco.

De longe visualizo o balcão, aos poucos as cadeiras se ocupam de gente. Tento identificar as pessoas que vejo, mas nenhuma delas me é familiar. O salão enche de pernas, elas dão voltas e caminham de um lado para outro... Se ocultam no aglomerado.

Outra música inicia, me atento a observar a dupla co-sanguínea. O tal Iori... Tem alguma coisa nesse cara que me causa uma sensação ruim, é parecido com a mesma sensação que tive desde que olhei para garota de cabelos lisos... Parecido, mas diferente.

De repente me sinto vigiado, não consigo localizar a fonte, mas algo me chama a atenção. O movimento em torno de um rapaz loiro e a observação que ele faz sobre os convidados.

Mais um cara em busca de mulher. Ou talvez...

Comenta alguma coisa com umas mulheres, troca olhares com outras; e uma dessas segue a garota que tirei na brincadeira. Desconfio de todo o grupo. Minha consciência avisa quase suplicando: "vai embora, Andore, vai embora...", ignoro-a... Por enquanto.

Minha curiosidade é maior que minha intuição. Sigo ao balcão, dissimuladamente vou para o banheiro. Em uma das cabines tenho a impressão de ouvir o barulho de alguém vomitando - deve ser só a impressão.

 - Sabia. - Na tela do aparelho confirmo a identidade de um dos convidados.

Volto ao balcão, dessa vez peço uma bebida, qualquer coisa fraca. Me resumo a ficar calado, daqui observo publico. O rapaz loiro sumiu, o movimento parece ter focado na mulher que conversou com a familia Yagami e em uma convidada avulsa.

... Saco. Parece que nem mesmo a observação matou o tédio.

Balanço levemente o copo, o cheiro da bebiba invade as narinas e traz consigo um calor estranho, desconfio. Sem muitas opções viro em um único gole, seguro cada parte do rosto com uma força descomunal, a vontade de expressar o gosto forte é engolida por uma pressão para manter a cara de dessinteresse.

... Argh, maldito álcool.

 - Quer mais uma dose?

 - Não! - Acelero em negar a dose oferecida. - Não sou acostumado a bebida, nem bebo na verdade... Bem, vou indo.

 - Tão cedo?

 - Tenho hora. Adeus.
 
Uma despedida breve para um barman que não conheço. Sigo sem cerimônias para fora do local, revejo a capa do disco para contemplar o presente ganhado, um suspiro.

 ... Ar puro.

 - ... Não tão puro assim, mas vale.

A garganta queima, sinto como se estive escaldando minhas entranhas. Ignoro possíveis pessoas, os passos rápidos só buscam um taxi e posteriormente uma cama.

Sorte!

O carro para ao perceber meu sinal, parece que foi enviado pelos deuses. Observo mais uma vez o céu escuro antes de entrar no taxi... A noite de natal.

... A noite de natal.

 - Para onde?

 - Segue em frente, no caminho eu falo.

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Mensagem  Convidado Qua maio 30, 2018 9:15 pm



Uma visita inesperada!


ㅤㅤㅤFinalmente aquela sensação de dúvida e receio passou. Eu entreguei o meu presente para o meu amigo oculto, o senhor Terry Bogard, dei um abraço bem apertado nele desejando-o felicidades e que a família dele seja muito feliz quando o bebê nascer. Desci do palco mais calma e passando por todas as pessoas que me olhavam, principalmente pelas minhas feridas cicatrizadas no rosto e pelas veias saltadas que eu tenho nos braços e pernas.

ㅤㅤㅤEu fiz de tudo para ignorar os olhares e principalmente os comentários. Não estou nenhum pouco interessada em saber o que eles pensam ao meu respeito. Só quero voltar para a minha mesa e sentar ao lado de Alice, terminar de beber o meu refrigerante e curtir o restante da festa. A brincadeira terminou em mim e a festa continuou com as apresentações da Candy e do meu pai. Eu não prestei muita atenção no que os outros lutadores e convidados estavam fazendo. Eu fiquei aérea por um momento, olhando Alice abrindo o presente dela e começar a montar o seu drone.

ㅤㅤㅤ── Alice, eu vou dar uma voltinha, ok? Esticar as pernas. Volto já.

ㅤㅤㅤ── Tá bem! ── Alice pareceu nem ter dado ouvidos direito. Tão pouco olhou para mim, tão animada com o que tinha ganhado de Yuriko.

ㅤㅤㅤEu deixei o meu presente ali ao lado dela. Sei que ninguém irá mexer nele. Primeiro eu fui até o banheiro feminino para fazer xixi e depois de lavar as mãos e sair dali, eu peguei mais um pouco de refrigerante para beber com um garçom que passavam com uma bandeja cheia de bebidas para quem quisesse pegar. No balcão tinha umas pessoas que eu não conhecia. Eu olhei para o restante da festa e localizei Amy, Miu... até que um par de mãos ocultou minha vista.

ㅤㅤㅤ── Adivinha quem é? ── Disse a pessoa que me abordou pelas costas.

ㅤㅤㅤMeu coração bateu tão rápido no instante que reconheci aquela voz. Senti que minha voz falhou de início mas tratei de me recuperar imediatamente.

ㅤㅤㅤ── Filia? É você? ── Me virei na hora, tirando as mãos dela do meu rosto.

ㅤㅤㅤ── Tudo bom com você, Carol?

ㅤㅤㅤEu nem respondi. Eu praticamente pulei aos braços dela, esfregando meu rostinho aos seios volumosos dela enquanto a envolvia em um abraço bem apertado.

ㅤㅤㅤ── Ei, ow... calma aí Carol... você é fortinha demais! ── Ela afagou meus cabelos e falou com bastante dificuldade, como se lhe faltasse ar. Aos poucos eu fui maneirando na força do abraço.

ㅤㅤㅤ── Puxa... eu não imaginei que fosse te ver hoje! Quando você chegou? O que faz em 2ND? ── Assim que soltei-a do abraço, matando um pouco da saudade que tenho da minha melhor amiga, eu segurei a mão dela e a puxei para uma mesa que estava vazia.

ㅤㅤㅤ── Ah... eu prometi que ia te visitar nas minhas férias escolares, não disse? E bem... Samson sentiu sua energia por essas redondezas e resolvi pegar o trem para chegar até aqui!

ㅤㅤㅤO Samson! Ele é uma parasita que vivia instalada na cabeça de Filia, assumindo o papel dos cabelos dela. Ele tem protegido Filia desde que a Skullgirl Bloody Marie apareceu em Nova Meridian, cinco anos atrás. Ele ensinou Filia a lutar e deu forças a ela com suas estranhas habilidades. A nuca de Filia tinha um par olhos grandes e amarelados e uma boca enorme e com dentes pontudos. Mas hoje, ela usava um chapéu que escondia a ‘face’ de Samson. Só ouvi a voz grossa dele ecoando ali de baixo.

ㅤㅤㅤ── Eae menina! Cê tá bem?

ㅤㅤㅤEu sorri com o cumprimento estranho dele. Bem típico do Samson.

ㅤㅤㅤ── Eu estou sim... Porque não me ligou? Eu poderia apresenta-la para a Alice, pro meu pai... e para o resto do pessoal!

ㅤㅤㅤFilia sorriu e fez sinal para um garçom que passava ao nosso lado. Ela pegou uma taça de água.

ㅤㅤㅤ── Eu preferi fazer surpresa. Sua família é legal, mas eu vim especialmente para ver e conversar com você.

ㅤㅤㅤ── Nossa... veio de tão longe só para poder me ver? Me senti muito amada agora! Haha!

ㅤㅤㅤEu não sei quanto tempo passamos conversando ali na mesa. Mas vimos que o pessoal do amigo oculto resolveu juntar as mesas para conversarem enquanto meu pai subia ao palco e levava a plateia a loucura. Eu continuei sentada ali com a Filia. Perguntei como estava o pessoal na escola, a professora Miss Victoria, meus pais biológicos e minha irmãzinha mais nova. Perguntei da Squigly, se ela tinha voltado a sair do túmulo desde a última vez... conversamos sobre várias coisas sobre Maplecrest e Nova Meridian. Foi me informado que a portadora da parasita Sekhmet desapareceu misteriosamente do mapa depois de ter tentado confrontar a Skullgirl. Desde então, a Máfia dos Medici continuou tentando dominar a cidade enquanto a filha da Rainha, a Princesa Parasoul continuava tentando manter a ordem na cidade.

ㅤㅤㅤFilia disse que não tem tido mais amigos desde que voltou a estudar. Os alunos passaram a temer a linhagem que ela pertencia. Ela era uma Medici também e muitos tinham medo do que eles fizeram comigo e se afastaram dela. Por conta disso, Filia tem se sentido muito sozinha desde a minha partida. Fico com pena dela de ter que passar por tudo isso, mas sei que ela vai encontrar uma maneira de superar essas dificuldades e dar a volta por cima. Afinal, Samson estará com ela até o fim da vida!

ㅤㅤㅤ── Mas e os seus pais? Eles não estão sentindo a sua falta? ── Me atrevi a perguntar.

ㅤㅤㅤ── Para ser sincera... eu não quis passar esse natal com eles. Depois que descobri o motivo por trás do seu sequestro... eu não consegui mais olhar na cara do meu pai. E minha mãe... bem... ela é cumplice dele em maioria dos seus esquemas... se duvidar até mesmo no casamento. Não os vejo mais como uma família feliz... ── E sem querer, eu acabei deprimindo ela um pouco.

ㅤㅤㅤ── Droga... eu deveria ter ficado quieta.

ㅤㅤㅤ── Não, está tudo bem. Estava mesmo precisando desabafar um pouco... ── Filia colocou a sua bolsa em cima da mesa. ── Quase me esqueço de uma coisa.

ㅤㅤㅤEla tirou uma caixinha pequena e embrulhada.

ㅤㅤㅤ── O que é isso?

ㅤㅤㅤ── É o seu presente de natal! ── Ela sorriu e me entregou.

ㅤㅤㅤEu abri a caixinha e vi que era um colar com um coração partido ao meio. Eu não entendi o que isso significava.

ㅤㅤㅤ── Vamos! ── Ela insistiu. ── Coloque-o.

ㅤㅤㅤE eu o fiz. Coloquei o colar em volta do meu pescoço. E só então, olhando para ela que eu a vi usando um mesmo colar com a outra metade.

ㅤㅤㅤ── Espera... então você tem o outro lado desse coração?

ㅤㅤㅤ── Sim! E sempre que nos reencontrarmos... ── Ela segurou a metade do colar dela e grudou ao meu, encaixando as duas partes e formando um único coração. ── Você saberá que sempre poderá contar comigo!

ㅤㅤㅤEu fiquei sem palavras. Sem jeito. Acho que corei um pouco.

ㅤㅤㅤ── O que foi? ── Filia me olhou. Ela sorria o tempo todo.

ㅤㅤㅤ── É que... eu... não sei o que dizer... ── Eu desviei o olhar dela. Fiquei um pouco sem jeito com o gesto de carinho e amizade dela.

ㅤㅤㅤA menina deu risada. E então, desencaixou a parte dela do meu colar, nos separando mais uma vez.

ㅤㅤㅤ── Você ficou vermelha igual um pimentão! ── Ela bebeu um pouco da água que havia pego.

ㅤㅤㅤ── Sério? Ai, que vergonha! ── E eu tampei o meu rosto com minhas duas mãos magras.

ㅤㅤㅤEu... estou tão feliz de ter visto Filia mais uma vez. E tão envergonhada por não ter nada para poder retribuir o presente dela. Queria sair correndo dali e comprar algo para ela nesse mesmo instante, mas acho que seria desespero demais da minha parte. Sei que ela não esperava que eu fosse dar um presente para ela, mas essa sou eu. Não consigo ficar tranquila comigo mesma enquanto eu não retribuir um favor ou uma gentileza. Fiquei por ali com ela. Ainda há muita coisa para colocarmos em dia e também, pouco tempo para aproveitarmos uma a outra. Não sei se estarei aqui em 2ND no dia de amanhã, logo... quero aproveitar o máximo da minha BFF.


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