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Mensagem  Convidado Dom Dez 08, 2019 8:47 pm

O enredo se passa na cidade de 2nd South, que será construído durante todas as narrativas das personagens que aqui irão participar. O conteúdo aqui postado é de inteira responsabilidade das participantes. Esse evento não aceita participação de terceiros.

Participantes:Cassy,Estela, Katarina, Blue Mary, Juri Han e Érika Roscova

Observação: Esse evento é proibido para menores de 18 anos. Contém: Sexo, Violência, Drogas e entre outros.

Cassy inicia.


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Perspectiva. Empty Re: Perspectiva.

Mensagem  Convidado Qui Dez 12, 2019 5:13 pm

Cassy estava vivendo em Second por vontade própria havia algum tempo. Com essa disponibilidade de locomoção dentro do território americano, a croata era bem assistida pelo MI6 na atribuições de tarefas na região.

- Serviço concluído. Informações anexadas na nuvem. - essa era a conversa que a morena encerrava após chegar na porta da sua cafeteria favorita.

Cassy mudava completamente sua expressão facial ao desligar o celular. Um grande sorriso apareceu, havia brilhos em seus olhos e ela se dirigia com ar de convívio até a atendente.

- Bom dia, Bella! Panquecas quentes com calda! Vou comer aqui. - a morena concluía indo em direção ao banco elevado do balcão do lugar.

Cassy inclinou a cabeça, roçou o rosto no tecido macio e escarlate do cachecol e começou a sentir o cheiro sutil que a fazia sentir a presença física de Kevin apressando-se para encontra-lá em casa. Ele havia comprado o perfume Guerlain (bastante inadequado, claro) e o cachecol na Dior. Pagara em dinheiro vivo, disse depois, para não deixar rastros. Sempre tivera uma intuição infalível para a arte do adultério.

Ela se lembrava de cada detalhe daquela noite. Ao voltar de Paris, onde havia entrevistado uma atriz, ele chegara sem avisar no apartamento. Ela estava no chuveiro, ouvindo música, enquanto lavava o cabelo. Quando de repente ele apareceu, e o chão ficou coberto com papéis de seda de lojas caras, e o apartamento ficou cheirando a Vol de Nuit.

Depois, com Cassy enrolando o cabelo na toalha e indo a cozinha pegar uma bebida para ambos, ela comentava.

- Shayna não está esperando você? - tentando carregar a voz com um sentimento de culpa.

- Ela deve estar dormindo. - respondera Kevin, de bom humor. - Passou o fim de semana cuidando dos sobrinhos.

- Já você, por outro lado...

- Eu sei, o mundo é cruel, não é mesmo?

No início, Cassy não entendia por que ele havia se casado com Shayna. A julgar pelo que ele falava, os dois não tinham absolutamente nada em comum. Kevin era fútil e hedonista e tinha uma percepção quase felina das coisas, ao passo que a mulher era uma acadêmica feminista e inflexível. Ela não parava de persegui-lo por não confiar nele, e ele não parava de se esquivar da sua ira rabugenta. Aparentemente, aquilo não fazia o menor sentido.

Mas Shayna não era o problema de Cassy. Kevin era. Ela não o amava, poderia ter problemas em seu trabalho por estar se relacionando com um jornalista, nada que não fosse contornável, mas era questionável, valia a dor de cabeça? Aquela guerrinha de casal, das promessas de separação já não colavam para a croata. Ela ainda foi percebendo que Shayna era a carga negativa da carga positiva de Kevin, a seu modo, formavam uma unidade que funcionava perfeitamente.

Sentada ali, naquela cafeteria, ela chegou à conclusão de que o que realmente excitava Kevin era o processo de transformação. Ele invadia a casa dela, eriçava suas pernas, ria de suas exigências, transformava-a com aquele sexo bem dominado, levando-a numa viagem de orgasmos gostosos. Se ela não tivesse gostado daquele jeito selvagem de fazer sexo, não daria a mínima para ele. Realmente precisava encerrar aquele assunto.

A atendente veio com as panquecas, tirando Cassy de seu pequeno devaneio.

- Pronto! Léia mandou duas extras para você. - Bella sorria deixando uma piscada para Cassy ao fazer a entrega do pedido.

- Obrigada! - o sorriso se alargou e a boca da morena encheu de água, ao passo que seu estomago protestou a demora da comida, após o cheiro das panquecas invadir as narinas de Cassyana.


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Mensagem  Convidado Sáb Dez 14, 2019 10:37 pm



Katarina Alves
em Perspectiva
Dia-a-dia



ㅤㅤㅤKatarina Alves estava indignada, sua irritação era tão grande que ela acabou percebendo que não era com Keith, mas consigo mesma. Por ter deixado se envolver, por acreditar poder ter um pouco de paz no meio daquela angustia de fazer justiça por seu pai. Sua mente rodou, seu corpo machucado parecia anestesiado. O caminho para casa pareceu mais longo, depois daquela luta, mas era o mesmo.
ㅤㅤㅤ— Boa noite, dona Cida. - ela murmurou para a vizinha ao subir a escada para seu pequeno apartamento.
ㅤㅤㅤA brasileira bateu a porta ao entrar e foi largando a roupa pelo apartamento e entrando no banheiro para tomar banho. A água fria caia sobre seu quarto quando as batidas na porta com os gritos chamou sua atenção.
ㅤㅤㅤ— Katarina! Abre! Vamos conversar! Katarina!
ㅤㅤㅤA morena fez uma careta, a dor de cabeça estava forte, ela pegou a toalha e enrolou no corpo. Com os cabelos escorrendo água ela foi até a entrada.
ㅤㅤㅤ— Quer ficar sem os dentes, Keith?
ㅤㅤㅤ— Porra, mulher! Você foi embora, nem quis conversar, que deu em você para querer me bater daquele jeito?
ㅤㅤㅤA morena largou a porta aberta e foi para a cozinha, pegou uma cerveja, abriu e virou quase toda a garrafa.
ㅤㅤㅤ— Você fica surdo quando está lutando? Não ouviu que eu falei? - a brasileira falou sentando na cadeira e colocando a garrafa gelada no rosto.
ㅤㅤㅤ— Caralho! Você estava falando coisas sem sentido, pra mim você estava me batendo por eu estar dando em cima da mulher lá no Old Line.
ㅤㅤㅤ— HAHAHAHA! Não se ache tanto. - a mulher finalizou a cerveja e tirou a toalha do corpo para secar o cabelo e continuou. - Você estava lá no iate fazendo negocio com aquela monte de bosta da corporação G! Sabe que seu amigo não está na cidade por causa deles? Perseguiram ele, atiraram! Ele chegou com ferimento de bala na lanchonete.
ㅤㅤㅤA mulher falou apertando o cabelo na toalha e depois parou para gesticular encarando o americano. Voltou para a geladeira, pegou a cerveja, mas dessa vez usou a garrafa para por no rosto novamente, por falar a dor de cabeça e no rosto aumentou.
ㅤㅤㅤ— Você pode ir embora agora? - ela pediu.
ㅤㅤㅤ— Mas eu não estou fazendo negocio com ninguém! - Keith falou olhando para o corpo da mulher e depois indo sentar no sofá. - Eles foram lá oferecer uma puta robô ou algo assim. Mas que história é essa?
ㅤㅤㅤ— Olha, estou cansada, com dor. Eu já falei, se você não entendeu, azar o seu. - a brasileira abriu a long neck e foi em direção ao quarto. - Feche a porta quando sair.
ㅤㅤㅤKatarina Alves estava em Second tentando reunir informações sobre a corporação G, havia entregado para Cassy os documentos para serem divulgados na mídia. E a discussão com Keith era por causa da interação do mesmo com alguns dos vendedores da empresa que ela estava denunciando.



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Mensagem  Convidado Seg Dez 16, 2019 7:55 pm






O Cotidiano.
Second.

ㅤㅤㅤ- Oi, John. - a negra sorriu abraçando o namorado e envolvendo os lábios dele com os seus. - Saudades, quando volta para o Texas? - ele pergunta deixando beijos no pescoço da mulher e sorrindo voltando a encará-la. John Carter era um banqueiro do Texas, que conhecera Estela durante uma análise de crédito para abertura da empresa da mulher. O negro alto, exercia um trabalho cotidiano e isso era conveniente para a agente, já que dispunha de uma rotina certa para acompanhar e poder colocar assim os encontros e convivência com John dentro dos seus horários. Ela não esperava ele em Second, apesar de ter informado ao mesmo onde estava, isso significava que ele havia pedido alguns dias no serviço. - Vai ficar quanto tempo? - ela perguntou abraçando-o mais forte. - Pedi duas semanas, mas tenho quatro na casa, se quiser prolongo presença. - A negra sorriu, e conduziu John para dentro do apartamento de Cassy. A amiga havia ido em uma viagem, aquele dia era de seu retorno, mas Estela possuía algumas horas antes da croata chegar em casa. - Vejamos se vai merecer ficar. - a texana brincou fechando a porta e agarrando o homem de forma mais safada, buscando remover as roupas do mesmo. Estela saiu do quarto para a cozinha, foi pegar um copo de água, foi nesse momento que ouviu Cassy entrando no apartamento. A negra estava nua, assim como John no quarto, que estava com a porta aberta. Sem muito que fazer, só deu de ombros para a presença da morena e foi de encontro da mesma para cumprimentar. - Demorou dessa vez. - ela comentou escorando no portal entre a cozinha e a sala. - Nem precisa fazer essa cara de recatada falsa. - ela bebeu a água e sorriu. Ela virou as costas levou o copo para a pia com seu rebolado, a negra sabia que a colega de apartamento olharia, ela não poderia esse tipo de oportunidade. Mas para sua surpresa, quando foi em direção ao quarto, pode observar a morena parada na porta olhando para dentro de seu quarto, mas logo voltou andar para seu próprio quarto. Estela sorriu e voltou para a cama. Seus planos mudariam naquele período, mas nada disso era tão grave assim. - Vê se não vai ficar de olho grande para a Cassy, com aquela ali você não aguenta, mal consegue ficar acordado depois de passar por mim. - Estela deu uma risada e abraçou ele. - Você acabou comigo, preta. Mas não fica contando vantagem, só uns minutinhos e eu estou pronta pra outra. - Outra risada invadiu o quarto, a texana sabia que John dormiria naqueles poucos minutinhos. Mas deixou um selinho nos lábios dele se acomodou. Já sua mente, estava em suas tarefas, ela começou a repassar o que deveria deixar para depois que o namorado voltasse para o Texas e o que poderia fazer naquele tempo com ele ali e ainda criar alguns encontros para os dois, mostrar a cidade e entre outras coisas.



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Mensagem  Convidado Seg Jan 13, 2020 8:40 am



Juri Han
Crossover
Atando e desatando.



ㅤㅤㅤJuri Han estava na cidade havia tempo de mais com sucesso de menos para conseguir descobrir os planos da Shadaloo.
Eu preciso saber o que Bison está planejando e foi isso que vocês falaram para mim que essa organização faria!
ㅤㅤㅤA coreana discutia com Kolin, a loira que havia lhe recrutado tempos atrás junto com outros integrantes.
ㅤㅤㅤ- Mas estamos seguindo as suas pistas, Juri! Você que nos manda para becos sem saída.
ㅤㅤㅤO olhar da mulher cruzou com o da loira, havia raiva misturado com uma admiração de saber que ela lhe respondia daquela forma sem um medo aparente por sua pessoa. Juri Han não tinha um gênio fácil, Kolin sabia disso, mas não era aquilo que faria a loira acatar todo tipo de desaforos, principalmente quando não havia culpa sobre o que acontecia. E mesmo com o olhar atravessado da chefe, ela continuou.
ㅤㅤㅤ- Foi você que decidiu que Bison estava nessa cidade. Então seja mais consciente das suas decisões, como foi a pesquisa de ontem?
ㅤㅤㅤA lutadora de Taekwondo estava caminhando com uma expressão irritada para um lado e outro. Acabou respondendo com um abano para a mulher e saiu da sala sem explicações de seu paradeiro.
ㅤㅤㅤApós muitas andanças pelo mundo, Juri Han, ficou conhecida para muitos e ela mesma teve interação com diferentes tipos de lutadores marciais. Foi assim que seu caminho cruzou com a brasileira, Katarina Alves. A primeira impressão da coreana foi que a mulher não valia nada, mas durante uma luta de igual para igual, Juri reconheceu as habilidades da brasileira e aquele jeito desaforado acabou sendo visto com bons olhos pela oriental.
ㅤㅤㅤA amizade entre as duas sempre foi mais a distância que vivendo lado a lado, mas sempre que se esbarravam os motivos de ambas coincidiam, Katarina buscava revelar o que era a corporação G para o mundo e Juri Han buscava parar Bison e a Shadaloo. O que acabou aproximando mais as duas, tanto que uma interferia na busca da outra, quando podiam encontrar pistas que fossem de grande valia para suas causas.
ㅤㅤㅤJuri apareceu sem convite ou aviso, aguardava no pequeno e simples apartamento de Katarina, sua entrada não foi misteriosa, ela sabia se infiltrar nos lugares, não teve resistência com a porta da casa da amiga.
ㅤㅤㅤEm suas mãos tinha uma pasta com imagens da câmera de vigilância de um local, a princípio Juri pensou que era uma das bases de Bison, mas na verdade se revelou mais um esquema da corporação G.
ㅤㅤㅤEntregar aquilo para Katarina Alves significava uma troca de favores, já que a brasileira tinha revelado para a oriental as movimentações pela cidade da Shadaloo, provas concretas da existência de uma base ali, tanto que fez a coreana ir para aquelas bandas. Esse era o motivo da cobrança da mulher para a equipe da S.I.N., Juri sabia que a informação era real e que mais uma vez Bison tentava camuflar suas operações com movimentos discretos por ali.
ㅤㅤㅤOu seja, estavam olhando no momento errado para a base de operações, mas que uma hora ou outra as coisas ficariam claras e úteis.



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Mensagem  Convidado Ter Jan 14, 2020 9:18 am




ㅤㅤㅤOS CASOS

ㅤㅤㅤEu queria manter a mente ocupada e principalmente não ter que ficar dentro de casa, estava ainda mais vazia que o costume após a morte de Anton. Terry não estava na cidade, Duck havia se mandado para Califórnia, foi o que descobri ao aparecer num dos finais de semana no Pao Pao. O que me restava era o trabalho e havia muito para se fazer naquele lugar.
ㅤㅤㅤ— E aí, algo para mim? - pergunto no balcão da delegacia, por ali sempre tem policial que adora procrastinar e coisas que tem mais detalhes para olhar é deixado de lado.
ㅤㅤㅤClaro que não falo isso para eles, mas é o que a mente concluiu após alguns anos revendo casos arquivados.
ㅤㅤㅤ— Ei Mary! Estava pensando justamente em você. - esse era o detetive do turno da manhã, era maleável e trocava uma ideia boa sobre os casos, pedindo conselhos e até me alertando sobre algo que tinha nos casos que ficavam mortos.
ㅤㅤㅤSempre que isso acontecia eu sabia que havia peixe grande envolvido, era sempre assim nesses casos que morriam antes mesmo de a investigação ser concluída.
ㅤㅤㅤ— Martin! Quanto tempo, estava de férias? - brinco ao respondê-lo e apertar a mão cumprimentando-o.
ㅤㅤㅤ— Quem dera! Você que demorou dar as caras por aqui. Tédio bateu? - ele sorria indicando a sala dele para conversa.
ㅤㅤㅤCaminhamos para lá em meio a papos aleatórios, principalmente da parte dele falando de sua filha, que agora completava dez anos e estava engajada nas peças da escola. Eu sempre ficava com um sorriso simpático e incentivando o papo, sempre mudando de rumo quando este se voltava para a minha vida pessoal.
ㅤㅤㅤ— E o que você tem pra mim, Martin? - pergunto sentando na cadeira em frente a sua mesa, numa tentativa desesperada de não falar sobre os detalhes da perda de Anton.
ㅤㅤㅤ— Homicídios. Está ocorrendo de uma forma muito limpa, nada é deixado para trás. A pessoa praticamente morre dentro do quarto ou é encontrada morta em algum ponto remoto das cidades. - ele fala e pega a pilha de cinco pastas e joga no centro da mesa.
ㅤㅤㅤ— Tem ligação entre os mortos? - pergunto pegando a primeira pasta da pilha.
ㅤㅤㅤ— Não. Pelo menos não achei nenhuma. - ouço a resposta já lendo o relatório do legista.
ㅤㅤㅤ— Importa se eu pegar para investigar eles? - ergo os olhos para encarar Martin assim que começo a pergunta.
ㅤㅤㅤ— Sem problemas. - ele sorrir escorando na cadeira.
ㅤㅤㅤPasso mais alguns minutos na frente dele olhando as pastas e me despeço com as mesmas em mãos. Por sorte estou com uma bolsa lateral, vai ajudar a carregar os documentos na moto.
ㅤㅤㅤJá em casa deixo a moto em frente ao portão da garagem, não fico muito tempo nas dependências da casa, vou para a garagem, onde tenho minha mesa de trabalho. É um lugar sossegado e ausente da presença familiar de casa. Ali é onde trabalho, sem pensar em mais nada ou ter a atenção desviada por algum devaneio de lembranças. Os mortos eram interessantes, três encontrados dentro de casa, na cama do quarto principal em áreas abastadas de Second e Southtown. E dois encontrados abandonados em áreas periféricas de Second.
ㅤㅤㅤO que mais chamou minha atenção e talvez fosse a ligação entre eles, era que os cinco foram mortos de forma precisa, exceto os dois último que estão com os corpos cobertos de hematomas, proveniente de tortura, mas do que se trata da morte, foi feita de forma muito rápida nos cinco casos, no momento que o assassino queria eles mortos, morreram em poucos segundos.
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Mensagem  Convidado Qui Jan 16, 2020 8:01 am






ㅤㅤㅤ- Você viu na televisão? Acharam corpos naquele incêndio no Dark Palace.
ㅤㅤㅤ- Sim, quem será que fez isso?
ㅤㅤㅤOs ajudantes de cozinha conversavam enquanto lavavam os pratos, Érika continuava fazendo o molho para a receita da noite. Ela sabia quem e porquê, mas não entrou na conversa alheia. O profeta fora longe demais, estava fazendo sacrifícios humanos para uma causa que ele acreditava ser certa.
ㅤㅤㅤA morena fez uma careta para si mesma sobre seus pensamentos, sabia que quando se desligava da comida que preparava sempre saia algo errado, não gostava disso. Mais uma prova, salgado, um suspiro profundo e Érika Roscova, uma das novas cozinheiras daquele restaurante buscava um modo de corrigir o sal a mais.
ㅤㅤㅤO dever da mulher era vigiar e reportar os passos do Profeta para seu superior sem ser descoberta, no momento eram essas as ordens. Viver entre os humanos era um meio para ter a tarefa concluída sem suspeitas.
ㅤㅤㅤ- Pode provar o molho? - Érika levava a prova para o chefe.
ㅤㅤㅤO homem pegou a colher e levou a boca, por sua demora a morena ficou apreensiva, algo estava errado.
ㅤㅤㅤ- Você já acrescentou todos os itens da receita?
ㅤㅤㅤ- Não, falta dois que vão após desligar o fogo.
ㅤㅤㅤ- Certo. Termine então.
ㅤㅤㅤÉrika assentiu e voltou para sua estação. O restaurante abriria em trinta minutos para começar o serviço e atenderia aberto até às vinte e três horas, após fechar a cozinha teria que dar conta dos clientes que já fizeram seus pedidos, geralmente a siberiana voltava para casa por volta das duas da manhã todos os dias.
ㅤㅤㅤAli, ninguém a esperava, somente mais uma madrugada ouvindo as escutas num dos esconderijos do profeta que ela havia localizado e depois dormiria. A polícia era preguiçosa ou negligente ali, isso ela podia perceber, o caso do incêndio logo foi arquivado e dado como acidente, mesmo com corpos no lugar. As vítimas são as culpadas de suas mortes, já que foram a causa do acidente, seguindo relatório. Claro que a morena não tinha acesso à essa informação, mas a falta de movimentação, notícias sobre o ocorrido a fazia deduzir que a polícia não fez grande alvoroço ou investigação.
ㅤㅤㅤÉrika foi deitar as três e meia em ponto, seu corpo protestava com cansaço, seus olhos ardiam, não demorou nem um minuto para a morena adormecer no conforto de sua cama. Seu corpo parecia perfeito ali, uma forma encantadora e sensual, com tatuagens e imperceptíveis manchas de queimaduras pelos braços. Precisaria estar bem perto e com bastante atenção para notá-las.
ㅤㅤㅤEm outro canto da cidade, o braço direito do Profeta começa a se incomodar com a falta de profissionalismo de alguns de seus recrutas. Podia ver algumas faces amedrontadas e ouvir cochichos pelos cantos.
ㅤㅤㅤ-  Ei! Você! - a voz é ríspida.
ㅤㅤㅤ-  Sim, senhor. - o homem responde se virando apressado.
ㅤㅤㅤ-  Vá buscar o material para amanhã na base norte, eles terminaram o trabalho. Está na nossa vez de agir.
ㅤㅤㅤO homem saiu de seu posto com passos apressados e foi cumprir a ordem, sabia que amanhã seria a noite de roubar o acervo. Tudo estava planejado há meses, seu emprego no lugar era a ferramenta perfeita para a ordem.
ㅤㅤㅤClaro que Érika não ouvira aquela conversa de imediato, estava em seu sono quando os homens agiam. E não tinha costume de ouvir as escutas no período da manhã, após dias fazendo tal ação sempre se deparava com estática, conversas só eram ouvidas após às duas da tarde.



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