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Quest - Legend Of Universe

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Quest - Legend Of Universe - Página 2 Empty Re: Quest - Legend Of Universe

Mensagem  Convidado Qua Dez 20, 2017 10:40 pm


Desfecho: Batalhas durante a guerra.




Entre Southtown & 2nd South.

ㅤㅤㅤㅤKyo demonstrava segurança e invencibilidade enquanto atacava os demônios. Os lacaios não estavam em seu cem por cento de força, estavam fora de seu habitat, faltavam pouco tempo e iriam morrer ali na Terra e voltar para suas casas. O japonês se exibia e parecia estar brincando com a horda, mas ele foi atingido sem perceber, num momento de coreografia e exibicionismo das suas chamas. Um ser um pouco mais rápido passou por ele dando um forte encontrão, assim Kyo foi ao chão recebendo um forte impacto com a queda.
ㅤㅤㅤㅤO barulho da moto chamou atenção de Chizuru e também de Kyo que estava no chão. Caso o casal seguisse para a cidade com o veículo, uma emboscada de demônios os deixaria novamente a pés, já que a moto seria atingida e perderia uma de suas rodas. Como consequência será perdido o controle da direção os dois cairão. No caso de irem a pé, a mesma emboscada irá servir como atraso, já que serão importunados com ataques surpresa de todos os lados.

ㅤㅤㅤㅤYuriko Yagami não será avistada pelo trio, este que seu pai faz parte, já que estará passando fora da rua, em meio um caminho alternativo. Aonde ainda irá se deparar com diversos obstáculos demoníacos, livrando-se deles somente após chegar a uma ponte de acesso para Second. Contudo, após atravessar essa ponte ela irá ter mais uma surpresa com demônios mais fortes do que encontrou no abrigo que havia saído.

ㅤㅤㅤㅤHisako que também fazia o caminho para Second será surpreendida por um grande numero de soldados que pegavam uma rota ‘sem obstáculos’ para invadirem a cidade de Southtown.

ㅤㅤㅤㅤA segunda horda de demônios começou a sair, exatamente uma hora após a primeira, dessa vez eram soldados. As serpentes estavam escondidas, arrumando um modo de avançar contra os lutadores selecionados do torneio.

No aeroporto.

ㅤㅤㅤㅤO tempo de descanso que as pessoas conseguiram naquele abrigo, talvez fosse o necessário para conseguirem vencer a próxima batalha que está indo em direção a eles a passos largos.
ㅤㅤㅤㅤOs demônios soldados estavam se espalhando e não iriam embora tão cedo. O fim da madrugada e o dia dos sobreviventes do abrigo serão bastante agitados.

Na rua do orfanato.

ㅤㅤㅤㅤO grupo que ali estava parecia bastante determinado a exterminar de vez aquela horada demoníaca que está tornando as cidades um caos. Estão bem próximos de sua origem, mas ainda não sabem disso. E talvez descubram tarde demais.

ㅤㅤㅤㅤKeith Wayne, Terry Bogard deveriam ser capturados, juntamente com outros lutadores, que deram um jeito de esconder-se. Mas os dois se safaram, por enquanto suas habilidades de lutadores estavam ajudando, mas até quando um corpo humano aguentaria lutar?
ㅤㅤㅤㅤE eles perceberiam a diferença, quando a horda de soldados passasse a substituir os lacaios, como também perceberiam que os restos e corpos que estavam caídos ao seu redor também sumiam.

Interior do ninho.

ㅤㅤㅤㅤLilith observava, sabia que podia passar despercebida ali com sua energia no mínimo. Ela não conseguia deixar de pensar no marido, mesmo tendo que manter a concentração em outras coisas naquele momento, incluindo em controlar sua energia.
ㅤㅤㅤㅤSeus olhos passavam de rosto em rosto, a ruiva estava oculta nas sombras, isso não era preciso muito poder para ser executado e naquele lugar o que mais chamava atenção no momento era o portal, ele emanava a maior quantidade de energia infernal ali. E era onde a mulher mantinha fixo seu olhar, sua preocupação ficou maior quando dois generais saíram por ele, pisando, após muitos séculos, na Terra.

Um reforço oculto.

ㅤㅤㅤㅤEtzel tomou um lugar pouco visível ao redor do orfanato, fora do campo de visão dos lutadores que estavam na rua de frente para a instituição. E de seu lugar conseguia impedir vários demônios de seguir seu caminho de destruição, seu pelo sujo de marrom tornava-se verde, a gosma sanguínea que pertencia aos seres infernais o estava deixando totalmente banhado.
ㅤㅤㅤㅤO odor não era um dos melhores, mas o general de Lilith precisava vigiar Terry, sabia que  ela estaria preocupada com ele e só conseguia agir sem vir em auxilio dele por que sabia que o lobo estava ali. Mas ele também precisava comer, descansar e cuidar dos ferimentos que recebia a cada demônio caído em suas patas. Não sabia até quando o homem ainda lutaria e nem se poderia aguentar muito tempo ali naquela briga e de olho no loiro.


Observações




ㅤㅤㅤㅤO grupo de jogadores: Candy, Duck, Laura, Keith, Yuriko e Hisako. Devem fazer suas postagens em suas respectivas lutas já abertas na área de ‘lutas de Quest’s’ aqui do fórum.
ㅤㅤㅤㅤOs outros jogadores da quest não citados a cima deverão postar aqui normalmente a continuação de seus enredos e participações na trama.
ㅤㅤㅤㅤTodos os participantes da quest e do torneio deverão prestar atenção no tempo do enredo, vocês tem dois dias de invasões demoníacas para narrar e cinco dias de “descanso” até a luta de vocês começarem. Então todo esse tempo tem que ser narrado em seus prólogos (para quem vai para as lutas) e próximas postagens aqui da quest (quem vai continuar postando aqui). É obrigatório enfrentarem demonios durante 48h, após esse tempo vocês terão que se protejerem da forma que encontrarem durante os cinco dias que vocês tem de descanso, evitando assim ao máximo um confronto direito com os demônios. Após esse tempo tudo vai acontecer, preparem-se.
ㅤㅤㅤㅤEssa atualização é o fim da segunda rodada e o início da terceira, o fim está próximo, mas não será hoje. Boa escrita para vocês.



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Mensagem  Convidado Sex Jan 05, 2018 9:06 am



O Ritual




ㅤㅤㅤChizuru está concentrada em suas orações, ficar a frente de um templo, isso dava a ela bastante fé. Sua religião mostrava caminhos e ela percorria-os. Conversar com Lilith foi o suficiente para entender que aquilo tudo era obra demoníaca. Deduzindo assim, que poderia combate-los com sua fé. Todos possuíam uma, seja neles próprios, em outros seres ou coisas.
ㅤㅤㅤMas a japonesa conhecia boa parte daqueles lutadores, preferiam ignorar as palavras e focar em bater, focar em usar poder. Terry Bogard deveria ter conversado com sua esposa e não pensar que ela era incapaz de lhe ajudar a resolver aquilo.
ㅤㅤㅤ- Mania desses homens, acharem que só socos resolvem as coisas. – ela resmunga sozinha enquanto derruba dois demônios no chão e com as contas sagradas que está em suas mãos os manda de volta ao inferno. – Bem, algumas vezes auxilia esses socos...
ㅤㅤㅤEla fala e levanta, olha para trás, um barulho conhecido se aproxima. Uma moto? O que a sacerdotisa viu há deixou espantada, passado uns minutos ela começou rir e quando ouviu Iori questiona-la ao seu lado ela apoiou a mão no rosto e abaixou a cabeça. Aproximou-se segurando o guidão da moto e fazendo sinal para ele levantar.
ㅤㅤㅤA mulher montou e acelerou, rodou com a moto ao redor do namorado e sorriu para ele e enquanto falava partiu.
ㅤㅤㅤ- Você e Kyo vão andando, irei na frente para ver o que tem nos aguardando.
ㅤㅤㅤE assim, a Yata partiu sobre a moto que o namorado havia conseguido. A distância que conseguiu chegar fora de quinhentos metros à frente deles. Uma emboscada, ela conseguiu reparar, mesmo que tarde depois para desviar, conseguiu fazer uma manobra para ajuda-la a ficar menos machucada possível e ainda exterminar alguns daqueles bichos.
ㅤㅤㅤVeio o tranco, a moto travou, o pneu dianteiro ficou preso, a carcaça voou com a japonesa ainda sobre ela, no ar ela girou e se soltou da moto, ela arremessa a mesma para longe, em direção alguns barris e caiu para o outro lado, rolando pelo chão no mesmo tempo que o veículo explodiu.
ㅤㅤㅤChizuru ficou com os braços e pernas ralados. Nada bonito, já caiu de moto no asfalto? Sorte que estava chovendo e não um sol quente. E após levantar ela nota que havia passado a fronteira das cidades, finalmente tinha entrado em Second. Os rapazes poderiam ir correndo ao ouvirem e ver rastros da explosão, mas ainda sim, estavam a quinhentos metros para trás.
ㅤㅤㅤ- Hora de expulsar essas coisas daqui... – ela murmurou e caminhou em direção ao orfanato.
ㅤㅤㅤDessa vez ela ia mais devagar, os ferimentos doíam, ela mancava e acabou por tirar os sapatos, já que um dos pés perdera o salto com o tombo. Mas o objetivo de Chizuru era criar um caminho ‘abençoado’, já que ela estava rezando e colocando símbolos com distancia de cinco metros entre cada um, fazendo um caminho que qualquer demônio ao pisar nele seria expulso da Terra.

ㅤㅤㅤNo fim das quarenta e oito horas de batalha contra aqueles seres, foi que Iori e Kyo conseguiram alcançar Chizuru, ela havia encontrado um abrigo para os três passarem os dias, afinal tinham que se recuperar para poderem enfrentar o consumo elevado de energia que iriam precisar para envolver aquele nodo negro e tentar a partir dele expulsar os demônios que ainda perambulavam pelas cidades.
ㅤㅤㅤOs três passaram cinco dias ali, estavam a uma quadra do orfanato, conseguiram um pouco de comida e água, parecia que as coisas ali não estavam atrativas para as pessoas roubarem tão próximas ao nodo negro. Chizuru teve que proteger a casa para eliminar a energia ruim, só assim os três poderiam se curar, caso contrário estariam todos mortos, consumidos pelo nodo.
ㅤㅤㅤO ritual estava preparado, só restava Kyo e Iori estarem igualmente preparados para fazerem aquilo, eles consumiriam 90% de suas energias, mas iriam fazer todos os demônios serem enviados de volta para o Inferno. Pelo menos aquelas pestes que estavam infestando a cidade, quanto aos mais fortes, à sacerdotisa sabia que não se livraria tão fácil assim deles.
ㅤㅤㅤChizuru instruiu novamente os dois, colocou cada um no lugar que deveriam sentar-se e concentrarem-se.
ㅤㅤㅤ- Vocês não devem sair daqui, quando acabar irei avisá-los. Vão sentir-se fracos ou cansados, como quiserem pensar que estão. Mas não saiam do lugar de vocês! Vamos usar o poder dos tesouros para expulsar os demônios inferiores daqui, aqueles que vieram nos importunando pelo caminho até aqui. Eles infestaram as duas cidades, ter eles como menos uma coisa para nos preocupar poderá auxiliar e focarmo-nos nos mais perigosos, os que mandam nesses baderneiros. Pelo que entendi da analise de energia desse lugar, temos um portal que está saindo essas criaturas, após expulsarmos os demônios das cidades iremos nos recuperar e fechar o portal. E se entendi bem a mulher do Terry, ela tentará também fazer o mesmo, mas ainda sim não vamos deixar ela sozinha com essa tarefa. Vocês dois acreditam no poder que possuem. É isso o que preciso para banir essas coisas, fé.
ㅤㅤㅤAo terminar de falar a mulher senta-se ao seu lugar, começando assim o ritual, iria durar horas, mas iria retirar aqueles bichos dali de uma vez por todas.






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Mensagem  Convidado Qua Jan 10, 2018 3:25 pm



LEGENDS OF UNIVERSE
Five Night's at Second's: Chizuru's Location
De South Town para 2ND South Town


ㅤㅤ── Quer carona ou prefere guiar? ── Que pergunta besta. Era claro que ela ia guiar. Mas o que não esperei foi que ela me sacaneasse ao montar na moto e dizer que era para ir junto do Kyo a pé. Chizuru sumiu, saiu com a moto à toda velocidade e me deixou comendo poeira. Fiquei por um segundo sem uma reação exata. E quando a perco de vista, só penso em uma única coisa: ── Na próxima eu pego um carro.

ㅤㅤLogo atrás de mim, Kyo continuava sua batalha contra a horda incessante de demônios, sendo até mesmo golpeado por um deles (igual diz a mestra do jogo), caindo ao chão. Não tive tempo sequer em provoca-lo, tendo que partir imediatamente para a ação. Evitei que meu rival tomasse mais danos do que já estaria tomando e golpeei uma criatura que era diferente das outras, assim que reparei melhor nelas.

ㅤㅤ── Finalmente, uma variação. Já estava de saco cheio de ver fracotes. ── Falei com um deles. Assim que Kyo ficou em pé novamente, acabou que ficamos costas a costas um para o outro. O Sol e o Eclipse Lunar. Rivais, inimigos mortais, uma guerra sem fim iniciada pelos nossos ancestrais há mais de setecentos anos atrás. Quem observa nossa trajetória de batalhas jamais pensaria na possibilidade de duas famílias que se odeiam fossem um dia trabalharem em conjunto para deter alguma ameaça. Aquele dia em Second South não era a primeira vez que tal união acontecia. Mas a frequência de ter que se aliar ao Kusanagi para resolver alguma questão tem se tornado incômoda para mim.

ㅤㅤPosiciono-me. Minhas mãos simulam as garras de um tigre. Fu Jia, como chamamos. Era comum que alguns lutadores do Boxe do Tigre usassem garras de madeira ou aço, com uma luva que cobrisse a palma das mãos simulando as presas de um tigre. Enquanto eu, graças à natureza selvagem dos Yagami que são habilidosos na arte de cortar qualquer coisa usando apenas as mãos, completando o domínio perfeito do controle de chi somado as técnicas pirocinéticas aperfeiçoadas ao longo dos anos, não havia necessidade alguma de utilizar um acessório como aquele para lutar ferozmente. Meu instinto desenfreado trouxe uma brutalidade maior à arte marcial e ainda existiam aqueles que ousavam dizer que as habilidades de luta de K’Dash fossem de ‘pura violência’. Quanta prepotência.

ㅤㅤOs inimigos agora são outros. Repara-se pelo preparo dos mesmos, o modo como se portavam, o olhar de suas caras. Eram guerreiros ansiosos por uma boa luta contra um oponente que para eles valesse a pena matar. Aquele olhar era tão vivo que posso sentir na pele o desejo imenso de todos eles querendo arrancar um pedaço de mim e presentear aos seus superiores. Essa sensação era boa. Ah, como eu adoro o perigo! Correr riscos sempre elevava meu orgulho. Meu ego. Me tornava aquilo que boa parte detestava.

ㅤㅤFoi neste momento que o primeiro deles avançou. E uma dura batalha iniciou-se. Não vou dizer pelo meu rival, mas ao todo, aqueles capirotinhos deram uma boa luta. A vantagem numérica deles acabou causando alguns danos em mim, estes que me fizeram ficar muito puto, mas não ao ponto de perder as estribeiras. Houve momentos que só o domínio marcial não estava ajudando, precisando apelar para uso de minhas técnicas elementais. Descubro então que os poderes de Orochi, fundidas às chamas do Destino faziam alguns deles recuarem com certo receio de serem golpeados. Aparentemente, eles sabiam do poder corrosivo que essas chamas carregam e o que acontece com as vítimas ao serem queimadas por elas. Isto me deu uma vantagem temporária sobre os que estavam incertos de continuarem.

ㅤㅤAquela vibração macabra me assombra. Meu corpo reage de um modo estranho toda vez que atinjo alguém com essas chamas. É um poder grandioso demais para um homem só controlar. O perigo que represento para qualquer um é o motivo que me coloca para treinar incansavelmente quase todos os dias da semana. Controle, esse que era difícil de ter, tem sido uma das metas mais arriscadas de toda minha vida para ter sucesso onde muitos Yagami fracassaram. Entendo o motivo de Chizuru repudiar minha decisão de querer manter este poder, mas ela sabe o que significaria abdicar-se do tesouro sagrado. Embora esteja corrompido pela maldição de Orochi, ainda era o artefato necessário para realizar os rituais de selamento. O mesmo ritual que pretendíamos realizar o quanto antes nessa cidade para expulsar esses invasores incômodos.

ㅤㅤ── Filho da... grrrr! ── Um dos demônios arranhou meu tórax, causando um sangramento superficial, danificando meu blazer preto e consequentemente a camisa branca que visto por baixo dele. Minha reação foi precisa e um gancho de direita ele tomou no queixo, tirando-o do chão com facilidade e apagando-o completamente com a velocidade e o peso de meu murro fechado. Outro veio pelo flanco esquerdo, com suas mãos cheias de garra tentando me atingir da mesma maneira. Recuei um passo para a direção oposta dele e posicionei a mão aberta rente ao rosto do demônio, causando uma forte pressão no ar com meu chi ao ponto de arrastá-lo para trás alguns centímetros e avançar imediatamente contra este, afundando a cara do infeliz com um murro envolto por chamas. Mais um cai desacordado. Haviam mais danos espalhados pelo meu corpo, um deles inclusive na minha perna, atrapalhando um pouco meus movimentos. No entanto, a adrenalina do momento ajudava a esquecer essa dor momentânea e atacar com chutes e ponta pés quando fosse necessário.

ㅤㅤ── Esses caras são um pé no saco! Kyo! Vamos sair logo daqui ou nunca alcançaremos a Chizuru! ── Acrescentei. Em seguida, realizei a mesma manobra de algumas horas atrás, a que nomeei de ‘Mundo em Chamas’. Essa manobra foi uma estratégia que havia bolado com Rebecca, Amy e Alice em ocasiões passadas, quando Misty e Ron realizaram um torneio aqui. Seria uma combinação de nossas técnicas de fogo para criar um verdadeiro incêndio no maior raio de alcance possível, consumindo vários oponentes de uma só vez sem que precisássemos nos expor em combates cansativos. O desgaste não era muito grande, graças a facilidade que a chama púrpura oferece com seus atributos especiais, no entanto, sozinho e sem auxílio das outras, ficaria mais desgastante para mim.

ㅤㅤSoquei o chão com a mão e espalhei meu fogo púrpuro por toda a área, poupando apenas Kyo. E era difícil demais ter de se concentrar para acabar não tragando ele, JUSTAMENTE ELE, que tanto detesto. Feito isso, maioria dos nossos inimigos estariam em chamas e nos daria a oportunidade que precisávamos para acelerar o passo enquanto as hordas seriam retardadas automaticamente pelo incêndio.

ㅤㅤ── Seria mais fácil se você me ajudasse. Sua Orochinagi não foi aperfeiçoada? ── Perguntei. Seria de grande ajuda se ele utilizasse a labareda de fogo para afugentar algumas das criaturas.

ㅤㅤCom o tempo fomos conseguindo nos afastar de onde estávamos... E levou horas. Como disse, a batalha foi longa. Dois dias inteiros para ser preciso. Passamos pelos destroços da moto que havia encontrado mais cedo, mas nada de Chizuru. Ela continuou. Encontrei um dos sapatos dela com o salto quebrado. Ela seguiu descalça. Mais à frente pude detectar energia sagrada deixada por ela, com vários pontos espalhados de cinco em cinco metros de distância um do outro.

ㅤㅤ── Ela não deve estar tão longe. ── Minha preocupação era visível. Não me alegrava nada o fato dela ter ido sozinha. Conheço as capacidades de Chizuru e confio em suas técnicas, mas fico preocupado do mesmo jeito. Acelerei o passo. Estava difícil. O esforço apenas piorava minhas condições. O cansaço estava quase me vencendo. Mas não precisei ir até o limite de minhas forças.

ㅤㅤ── Lá está ela. ── Alcançamos Chizuru em um abrigo improvisado. Uma casa abandonada próxima aos arredores de Philantrophy Belfry. Ela estava esperando por nós, com alguns ferimentos que devem ter sido causados pela queda de moto e pela batalha deve ter enfrentado até chegar aqui. Ela não parecia muito bem também, a expressão de cansaço que ela nos mostrava indicava isso. ── Parece que eles recuaram... ── Lembrei. Nossos inimigos foram diminuindo com o passar das horas. Talvez, estivessem se recolhendo para uma mudança de estratégia? Não se sabe. Foi a deixa para um merecido descanso.

ㅤㅤNos dias que se passaram, ficamos escondidos e abrigados naquela mesma casa, com nossas presenças ocultas para não chamar atenção indesejada. Durante o dia, vasculhei os arredores e encontrei alguns macarrões instantâneos daqueles Cup Noodles, de fácil preparo com água fervida. Agua tínhamos o suficiente para preparar a comida. Fogo era fácil de providenciar e nem preciso dizer os motivos. Foram cinco dias ao total. Chizuru havia esquematizado um ritual que precisaria de concentração total de ambas as partes. Kyo foi posicionado por ela em um canto e eu noutro. Ela nos instrui o tempo todo para nunca sair do lugar e manter o foco ao máximo, mesmo que isso sobrecarregue nossas forças. Assenti. Não havia por que questionar, uma vez que ela fosse a expert em exorcismos.

ㅤㅤA casa toda havia sido abençoada por ela e serviu também como um refúgio para mim. Estar naquele nodo negro começou a me incomodar por dentro. O ambiente sagrado acalmou meus nervos e afastou temporariamente aquele monstro que vive adormecido em meu subconsciente, mas que de vez em quando desperta somente para zombar de minhas capacidades. Sentado, dobrei as pernas em posição de flor de lótus. Fechei os olhos, canalizei minha energia e limpei minha mente. O princípio era igual meditação. Purifiquei meus pensamentos ao ponto de existir somente eu, minha crença e nada mais. De imediato resultou uma aura púrpura que contornava todo meu corpo e em dados momentos, durante o ritual, essa aura cintilava de cor diferente. Não posso observar de forma apropriada, mas sinto uma... vibração nesses momentos... como se um poder oculto estivesse rompendo seu casulo e mostrando-se novamente depois de muito tempo esquecido... as chamas vermelhas dos Yagami... a chama que só se manifesta quando minhas intenções em ajudar são puras e isentas de arrogância.

ㅤㅤ── Hmm... ── Foi como ela disse. Minhas forças foram ficando abaladas. Meu corpo estava quente e uma gota de suor escorreu pelo meu rosto. Franzi o cenho enquanto de olhos fechados, rangi os dentes ao sentir o cansaço me tomar mais e mais. Mas mantive o ritmo que ela precisava. Como resultado, esperávamos que boa parte dos monstros que rondam a cidade tivessem seus corpos banidos de volta para o buraco de onde saíram, este que, segundo Chizuru, também era alvo de Lilith Skyamiko.






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Mensagem  Convidado Sex Jan 19, 2018 5:50 pm





Surpresa




ㅤㅤㅤㅤEntre o Inferno e a Terra.

ㅤㅤㅤㅤEstou vigiando a movimentação há alguns dias. Todos estão tão atarefados que não percebem os intrusos. Consigo ver o rosto de cada besta que está se passando por humano e andando normalmente dentro do orfanato.
ㅤㅤㅤㅤTodos atarefados, uma rotina que se estabeleceu para salvar vidas e tentar mantê-las. Busca por suprimentos médicos, comida e água. Posso dizer que não gosto de estar presenciando isso, mas sei que poderia vir acontecer, não tão rápido como aconteceu, mas esperava.
ㅤㅤㅤㅤMeus irmãos nunca foram bons perdedores e quando acham um ponto fraco, eles sabem como fazer qualquer um dançar como eles quiserem. E eu sou a dançarina da vez. Mas está na hora de eu mostrar meus passos agora, eles já se exibiram demais.
ㅤㅤㅤㅤEstou no quarto que dá acesso ao túnel que leva direto para o portal, esconder-se nas sombras é fácil, qualquer demônio com casta a cima dos lacaios já é capaz dessa façanha, logo sou só mais uma entre eles, não vejo como podem me descobrir. Não enquanto eu estiver fazendo uso da técnica que estou aprendendo e diminuir meus poderes.
ㅤㅤㅤㅤEntro no túnel após deixar carcaças mortas no quarto, chega de brincar está na hora de dar as caras. Algo acontece, estaco a corrida. Sinto tremores e mais duas presenças poderosas surgirem distantes do orfanato, isso me preocupa e me distraí.
ㅤㅤㅤㅤ- Chert! (Porra!)
ㅤㅤㅤㅤEntendo o que são, mas tarde demais para o ataque surpresa, sinto meu corpo ser golpeado e puxado com força em direção ao portal.
ㅤㅤㅤㅤ- Está atrasada, irmã.
ㅤㅤㅤㅤConheço essa voz, Agliareth, suspiro e pisco algumas vezes para focar minha visão nele. Sinto um pouco de dor, estou deitada no chão, algo pesado está sobre mim é difícil respirar. Desisto de me levantar ou de fazer qualquer coisa, encaro meu irmão.
ㅤㅤㅤㅤ- O que você vai ganhar com isso tudo? – pergunto encarando-o.
ㅤㅤㅤㅤ- Almas, poder, a morte do seu humano e a sua. – ela fala com desprezo.
ㅤㅤㅤㅤEle não ligava, mas ele sabia que eu não iria morrer, mas ainda sim estava com aquele papo todo.
ㅤㅤㅤㅤ- O que você está esperando? Precisou me prender e está com papos aleatórios demais.
ㅤㅤㅤㅤ- Ora... Ora... Sabe que estou enrolando, mas não sabe o motivo? Está perdendo o jeito, irmãzinha.
ㅤㅤㅤㅤA voz dele é cheia de sarcasmo e ele chuta terra contra meu rosto. Viro-me para o outro lado, ridículo, mas também preciso saber o que ele está planejando para agir.
ㅤㅤㅤㅤSinto-o mais perto que deveria estar, abro os olhos virando-se para olhar meu irmão. Entendo o que ele está esperando.
ㅤㅤㅤㅤ- Não! Não! NÃO!
ㅤㅤㅤㅤ- HAHAHAHAHAHAHAHAHA... O que foi irmã? Com medo?
ㅤㅤㅤㅤChega de joguinhos, isso tudo já me custou muita coisa. Estou cansada, ele jamais vai me perdoar por tudo isso que fizeram aqui, por minha culpa. Não vou deixar esse imbecil do meu irmão estragar mais nada.
ㅤㅤㅤㅤ- Não... Você que deveria estar.
ㅤㅤㅤㅤResmungo encarando ele, meus olhos mudaram de cor, o preto tomou conta de todo ele, breves instantes dando lugar as íris vermelhas. Seja qual for o peso que estava me mantendo deitada, jogo para o lado, sinto lascas batendo contra mim. Provavelmente era uma pedra.
ㅤㅤㅤㅤAgliareth arregala os olhos, minha vez de sorrir.
ㅤㅤㅤㅤ- O que foi irmão? Com medo? – questiono inclinando a cabeça de lado.
ㅤㅤㅤㅤMinhas asas surgem, com elas toda minha aparência muda, meu corpo demoníaco substitui o humano e todo o meu poder vem a tona, de vez, sem limites.
ㅤㅤㅤㅤ- C-como? – ele fala e da um passo para trás.
ㅤㅤㅤㅤO poder fluir pelo meu corpo novamente foi mais que uma descarga de adrenalina, um ruído sai do fundo da minha garganta.
ㅤㅤㅤㅤ- Você vai aprender a ter respeito, pensar mais antes de querer botar os pés fora da sua toca de novo.
ㅤㅤㅤㅤFalo e avanço contra ele, com o movimento em minhas mãos aparece minha espada. Não era brincadeira, minha tentativa é arrancar a cabeça dele do lugar. E investi contra ele. Sei a consequência de uma luta dessas na Terra, mas não poderia o deixar vencer e nem ter o que veio buscar.

Observação


ㅤㅤㅤㅤEssa postagem é atualização da personagem, irá ocorrer atualização do enredo da quest mais adiante, após a postagem do restante do pessoal. Obrigada.



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Mensagem  Convidado Qui Fev 01, 2018 8:22 am







ㅤㅤㅤ Aquela luta incansável continuava. Por um momento, Iori se desviou do caminhou, me deixando com Chizuru sozinha. E a mulher resmungava, hein? Mas não deixava de bater. Continuava mandando demônios para o inferno, o que era muito bom, mostrando que estava concentrada naquela missão.
ㅤㅤㅤ Eu até aquele momento não havia visto qualquer ameaça concreta. Havia sim uma energia que podíamos sentir a todo momento. Uma energia espantosa, ameaçadora, entretanto nada de concreto, apenas aqueles capetinhas atazanando o tempo todo.
ㅤㅤㅤ Então o som de um motor de motocicleta soou ao longe. Não demorou para Iori dar as caras, pilotando uma máquina daquelas. Ele fez uma graça com a moto, parou em frente a Chizuru. Enquanto os dois estavam de namorico, com a sacerdotisa rindo e tudo de não sei o quê, eu estava ali me virando de um lado a outro com aqueles capetinhas.
ㅤㅤㅤ — Dá pra pensar em namoricos depois? Ikuze!
ㅤㅤㅤ Naquele meio tempo em que Chizuru tirava a moto das mãos do Iori e ele ficava com cara de paisagem, acabei sendo golpeado pelas costas, minha retaguarda ficou desprotegida e assim fui ao chão. Foi então que Iori voltou a si àquela situação, e evitou que eu recebesse um golpe mortal de um outro capeta.
ㅤㅤㅤ — Otto! — disse ao fazer um rolamento e me recuperar naquele combate infinito. — Finalmente viu que a hora para namorar não era agora, certo Yagami?
ㅤㅤㅤ Nós ficamos de costas um para o outro. Os estilos das famílias Kusanagi e Yasakani juntas novamente, mesmo que essas corrompidas. Apesar de Iori querer manter aquela picuinha quase milenar, ele já sabia que nada daquilo tinha sentido, os problemas entre as duas famílias não havia sido originado nem em uma, nem em outra… Mas até que eram divertidas as trocas de farpas.
ㅤㅤㅤ Eu entrei na postura de combate. Utilizando o Kenpo do estilo Kusanagi modificado por mim, misturava duas posturas. Gedan Gamae, que é defensiva, e Chudan Gamae, a ofensiva. Ambas com a diferença ligeira de movimento de tronco e sutis avanços e ou recuos dos punhos. O direito não saía da linha do peito e o esquerdo permeava a cintura. As pernas semiflexionadas só revesavam o peso do corpo devido a troca de posturas.
ㅤㅤㅤ Era muito mais fácil fazer do meu próprio jeito do que seguir o que tataratataratataravô do meu pai mandava fazer. Ninguém merece ter que manter um estilo de luta intacto simplesmente porque tem que ser assim. Os tempos são outros, as necessidades também. O que eu precisava, eu tinha em mãos. Minhas chamas.
Enquanto Iori agia por sua conta e risco, eu preferia manter à base dos contra-ataques, avançando apenas quando um golpe entrava. Assim passava a usar a força dos golpes de meus oponentes contra eles mesmos, terminando por carbonizá-los com as Kusanagi.
ㅤㅤㅤ — MOERO!
ㅤㅤㅤ Eu não tinha tempo para vigiar Yagami,, mas percebi quando ele se feriu. Infelizmente às vezes ele deixava o instinto falar mais alto. Tão logo ele se recuperou, se colocando no combate. Chizuru havia dado no pé e lá estávamos eu e ele pra dar conta daquela capetada toda. Quando ele me chamou, dizendo que nunca alcançaríamos a Chizuru, percebi que havia preocupação da parte dele. Então ele pediu que eu o ajudasse. Eu ri, dizendo:
ㅤㅤㅤ — Não precisa pedir duas vezes, maegami!
ㅤㅤㅤ Concentrei minha energia. Com o braço semiflexionado e estendido ao alto, onde os dedos se contraíam suavemente contra a palma da mão que exibia as chamas, eu rosnei…
ㅤㅤㅤ — Kurai…
ㅤㅤㅤ Logo espalhei a mão a frente do corpo, fazendo um arco no ar. As chamas fizeram um incêndio à frente, acabando com grande parte daqueles capetas, exibindo o poder do Ura 108 – Shiki Orochinagi.

ㅤㅤㅤ Encontramos Chizuru num abrigo improvisado. Ficamos dias ali. Eu não queria fazer nada, enquanto Iori bancava o Bruce Willis. Chizuru fazendo oração pra todo canto e o ruivo achando que estava no fim do mundo. Eu só queria enfrentar a aberração dona de toda aquela energia que podíamos sentir dali. Mas a manda chuva disse pra ficarmos sentados por causa de mais um ritual.
ㅤㅤㅤ — Ikuze! — eu disse em tom desanimador.




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Mensagem  Convidado Seg Fev 19, 2018 12:14 pm


A invasão acabou. Perto da porta observo o horizonte; os corpos sumiram, a sombra de guerra e batalha desapareceram, até mesmo parte do sangue se apagou.

... Realmente acabou?

Algumas pessoas saem cabisbaixas, a maioria está amendrotada. O terror estampado em suas caras mostra o tamanho da pancada e consecutivamente a ferida causada em seus emocionais e suas mentes.

...Inferno.

 - Vamos.

Nos levantamos. Miro novamente o ambiente, uma sensação ruim nasce no meu peito e sobe pela garganta, um misto de angustia e lamuria... Empatia, talvez. Renego o crescimento de tal sentimento e sigo pela saída.

A caminhada é longa, busco o lugar mais afastado das barracas e do refeitório. O turbilhão de pensamentos e teorias invade minha mente, e ainda que os passos sejam ligeiros, a pista só parece alongar cada vez mais.

 - Você vai fazer um banimento... Mas eles já não foram embora? - A pergunta serviu para quebrar o silêncio que reinava no local.

 - Sim e não. Eles foram, mas a energia fica... E na verdade não tem como saber se foram de vez. Prevenir é melhor do que remediar.

Chegamos. Estamos desolados, longe o suficiente para não sermos vistos. Agacho para tocar o chão - concreto puro. Do outro lado há uma faixa de mato, o capim pisado denuncia a passagem da tropa infernal. Ao retirar a faca noto o brilho peculiar que ela produz, estranho.

 - As coisas. - Extendo a destra para pegar os objetos que ele carregava. - Pode pegar um pouco de terra para mim?

 - Claro. - Junto as velas veio um isqueiro cinza, sua mão está suando, um suor frio e que acabou molhando a parafina. - Você tem sorte que eu trouxe esse isqueiro.

Sorrio lateralmete. Foco minha atenção no ritual, deposito o prato no solo, com o isqueiro acendo o pávio da vela maior e espero a parafina começar a derreter. Ao formar uma boa quantidade de liquído, pingo-o na superfície do pires e a fixo no mesmo local, repito o processo com a segunda, colocando-a a direita. Ele me entrega um punhado grande de terra, uma parte vai para o prato, aos pés das velas, o resto é usado para circular a borda do objeto.

Assumo a posição de lótus, onde as palmas ficam viradas para cima... Respiro... Me concentro. E por fim inicio o rito.

 - Aquele que permanece entre os planos, ao lado dos homens e liderando suas almas aos portões do inferno, o chamo...

As palavras entonam a reza. A energia do fogo invade meu corpo através do calor da chama, calmaria e força se unem e crescem progressivamente. Paz.

Derrepente a voz se torna o único som do ambiente, os olhos fecham e a escuridão toma conta de tudo. Estou sereno; as mãos não são sentidas, a postura não incomoda mais, e por pequenos minutos o corpo morre... Tudo morre.

A temperatura aumenta, o miasma se retorce e vai sendo queimado lentamente. A energia que transpassa meu espiríto se espalha pelo solo e apaga o rastro negativo dos demônios. O peso, a densidade, a angustia e até mesmo a essência infernal são banidos pelo fogo ritualístico.

Os minutos passaram.

 - ...Que a vossa vontade seja incorporada pela chama do fogo sagrado, e queime até o fim. - Enfim finalizo a oração.

A sensação tranquilizante relaxa todos meus músculos, ao abrir os olhos encaro diretamente a luminosidade, o poder que tem sobre mim é quase hipnótico. Demoro um pouco para abandonar o efeito do êxtase.

 - ... - Eles voltaram.

 - Outra vez? - A voz tremilicou. - Mas você não fez o banimento?

 - A vela não terminou de queimar... O miasma só é limpo quando a vela termina. - Levantei tentando encontrar a direção das pisadas. - Precisamos sair daqui.

Assentiu. Ele pega a faca que está de frente para o prato, o suor corre pela sua face, a mão firme se prende ao cabo da lâmina - medo. Aceleramos o passo, não demora para percebemos silhuetas escuras, espalhadas pelo cenário a frente.

Voltamos. Agora é o rapaz que toma a frente, sua canhota limpa o excesso de transpiração na testa, ainda andamos rápido, mas o medo começa a engessar nossas pernas.

Regressamos para o ponto inicial: o local de banimento. No horizonte a mancha preta toma forma... Enorme, corpulenta, obscura - suas pisadas são trovões na terra. Exercito. A vibração energética muda completamente, a prescença se torna a enxurada de terror que abate violentamente.

 - E agora?

 - ... Ou ficamos aqui, ou vamos para o abrigo... De qualquer modo seremos pegos.

 - Então vamos!

Tarde demais. Já estão aqui, avançam sem piedade, os primeiros gritos ecoam pela pista. De um lado a invasão reina no abrigo, de outro se aproximam por trás... Estamos cercados. Nossa situação piora cada vez mais, estou sem armas e pressinto que minha vida acabará aqui.

... Pelos deuses, que Climeno me ajude.

Um grupo se aproxima, seis ou sete deles, nos encaram com malicia, um olhar sádico e ao mesmo tempo faminto. O rapaz de cabelos negros ameaça um ataque - tolo. Seu braço é pego e pressionado até deixar a faca cair, os golpes que recebe exprime a dor e faz o sangue tingir o solo. Ele está no chão.

Sou chutado nas costas, miro seus pés e depois seus punhos, não quero ver os olhos, mas a tentação me consome lentalmente. Outro chute... Eu sangro, e o sangue se mistura a saliva, a mescla de liquídos flui dos meus lábios, a visão falha. Resisto.

 - Banimento?

Nesse momento fixo seus olhos, e um movimento repetitivo se forma: observo as velas, observo o chão e observo ele. Tenho medo, bastante, mas o corpo se desconecta das emoções e por isso não consigo cessar os movimentos ou os olhares.

O terceiro chute. Agora sou eu que estou no chão, meu próprio sangue mancha minha cara, as dores se multiplicam e começo a perder a esperança. Um deles coloca o pé em minha cabeça, eles riem de algo, mas já estou longe demais para ouvir.

Morrerei... Morrerei... Morrerei... Morrerei...

A chama ainda brilha, e o seu brilho é hipnotizante.

Morrerei... Morrerei... Morrerei... Morrerei...

Me relaxa. Não sinto o corpo... Não ouço nada... E quando fecho os olhos, entro em um profundo escuro.

Morrerei... Morrerei... Morrerei... Morrerei...

.    .    .

Possuo. Minha energia se propaga nessa carcaça humana, aos poucos vou tomando o controle dos membros; um calor estranho vai crescendo, a energia se espalha e sinto cada célula desse corpo. A visão está ruim, só enxergo borrões... Estou tonto.

 - ...

Eu escuto algo... Vozes. Eles desferem palavras sujas, xingam e riem. Não percebaram que estou aqui. O olho começa a criar foco e enxergo seus corpos e caras.

Estão chutando um homem... Detesto isso.

 - Uh... - Mumuro algo sem sentido enquanto me levanto um pouco zonso.
 
As pernas tremem, minha força ainda não voltou. Um deles me nota, ele vem em minha direção - forte, bravo, perigoso. Seu cheiro fede a carniça de inferno, enoja. Prepara o ataque, corre e branda.

Me desvio, minha canhota pressiona sua cabeça, seu olhar é pura sede de sangue... O meu também.

 - S... Saí... - Ordeno.

Ele demora... Por acaso é um soldado?

Seu punho me atinge, um golpe tão rápido que rodopio sem entender de onde veio o soco. No chão analiso melhor a situação.

Há fogo aqui, foi feito um ritual... Entendi.

Vejo uma faca ao meu lado, ao esticar meu braço consigo encostar no objeto, antes de pegar sinto a pisada na mão. O encaro novamente, a raiva traz um borbulhar no sangue e começo a liberar força espiritual.

 - Uhhh.

Nossa egrégora se choca. Ele retrai lentamente, com o objeto em mãos finalmente me ergo e fixo sua face - ele quer matar. Avança, mas dessa vez é ele que cai; suas pernas falham e tomba de joelhos, não demora e seu rosto se encontra com o chão.

 - .... - Coloco meu pé sobre sua cabeça. - O meu é maior que o seu.

Piso... Agacho sutilmente, levando a lâmina até a chama da vela. A sola pressiona um pouco mais.

Aperto... O calor é conduzido rápidamente, observo os outros, cada um deles... Famintos, se seguram aguardando o momento certo. Cães.

Com a faca já aquecida, movimento o braço lentamente, ainda mantêm a cor avermelhada. Os pulmões enchem... Os pulsos fecham... O sangue flui loucamente... E o pé... Bem, o pé...

...Esmaga.

Correm! Todos de uma única vez, os dois primeiros são desviados, o terceiro urra, tenta me agredir com um direito. Esquivo para o lado, a faca avança contra sua costela, próximo a axilia se cria o primeiro furo, puxo-a com força até a frente, o corte se alonga até o peito e o plasma vermelho jorra em mim.

Sangue!

Flexiono o braço para retirar a arma, giro-a na mão e preparo a próxima ofensa, o quarto tem seu ombro perfurado, o joelho atinge a barriga, ele curva seu corpo, e nesse curto intervalo de tempo a lâmina se choca contra a nuca.

Dois a menos.

Sigo para o quinto, esse consegue me acertar com violência, meu receptáculo recebe o golpe, mas eu sinto toda a dor no estomago. Não há tempo para reclamar da dor. Seguro sua cabeça, dessa vez propulsiono minha energia através da mão e a transfiro para seu corpo, ele cai.

Um dos primeiros volta com força, sou agarrado por atrás e levado ao chão. Nos enfrentamos deitados, a faca cai por perto, trocamos socos até que finalmente fico por cima, agarro seu crânio com as duas mãos e bato sucessivamente contra o concreto. Está morto.

Me chutam com força, só vejo o agressor depois de me virar na pista - o ultimo demônio. Enraivado, bruto, e profundamente mediocre; seus pasos são longos e velozes, não demora muito para descontar a raiva através dos chutes que recebo.

Ele para, um jovem moreno o segura pelo pescoço. Irritado, pega com brutalidade o braço do rapaz e o lança com força no solo, agora é nele que vomita sua ira. Tusso, não demoro para ficar de pé, mas a dor fisíca atrassa meu apoio ao garoto.

Demônio imundo.

Recupero a faca, ela ainda arde e brilha como antes. Caminho em direção a ambos, o corpo parece se recuperar com rapidez - num instante estou dolorido, e em outro é como se ignorasse toda a dor. O toco com o pé, ele reage furiosamente tentando continuar seu ataque.

 - Uhhh...

Acerta meu rosto! O sangue desce pela boca trazendo o armagor misturado ao ferro... As gotas pingam pouco a pouco. A destra massageia o maxilar e a bochecha; e sem esperar devolvo o golpe. Agora é ele que sangra. Estou irritado.

Puxo seu rosto, um movimento rápido ajuda a penetrar a testa. O liquído vermelho corre entre seus olhos, em menos de cinco segundos uma longa listra carmesin separa os lados do seu rosto. Mas ele ainda está vivo.

 - S... SAÍ! - Comando outra vez.

O corpo treme, as mãos se contorcem e são acompanhadas pelo som dos dedos que estralam, um a um. De seus lábios sobe uma fumaça fina, um cheiro que beira ao enxofre forte, os olhos antes compostos por uma pupila, agora deixam o branco amarelado de suas escleras. Ele caí.

 - ... - O rapaz tem medo, sinto isso... Vejo isso. - C-Cara? Você matou ele!

 - Va... mos. - Aponto para o horizente, a tropa avança rápido, agora nossa única fuga é para o abrigo.

.

.

.

Desperto, pelo teto de pano concluo que estou na barraca, ao meu lado está o rapaz de cabelos negros, tenho frio e minha face dói. Ao me levantar com sutileza acabo acordando ele. Não parece confortável dormir na cadeira.

 - Você acordou... Pensei que não fosse acordar hoje.

 - Quanto tempo estou dormindo? - Toco a bochecha, um dor fina surge imediatamente. - Aí!

 - Não toque! Ainda está inchado. - Surpreendo-me. - Não lembra? Ontem a gente lutou contra a segunda invasão, mas não era você... Quer dizer, não parecia.

 - Não parecia?

 - Sim. Você ficou calado a maior parte do tempo, usou aquela faca do ritual para cortar os demônios. Mas literalmente não era você.

 - O ritual! Consegui terminar? A vela derreteu?

 - Fique calmo. A vela possivelmente derreteu, quando estavamos vindo formos parados por outros demônios, mas você protegeu elas por um longo tempo.

 - Quanto tempo ficamos lá? Como eu estava? Digo como o outro eu estava? Não entendi essa coisa de não parecer eu.

 - Wow! Uma de cada... Lutamos por dois dias desde o ritual, na verdade eu demorei um pouco para me recuperar, você me ajudou enquanto estavamos voltando. - Sua explicação me deixa com mais dúvidas. - Era como se você tivesse apagado quando nos cercaram, e depois, quando acordou, fosse outra pessoa... Mais sério, mais violento, mais forte.

Mais violento...

 - Hum... Não explica muito... E você, se machucou muito?

 - Não se peocupe, só foram alguns chutes e socos, isso vai voltar a cor normal...

 - Será que vão voltar?

 - Espero que não.

.   .   .

Já fazem dois dias desde que acordei, hoje é a primeira vez que saio por mais tempo. Eu ainda não entendi o que ocorreu naquele dia, mesmo que ele tenha me explicado com detalhes... Desconfio que tenha sido possuído, mas é algo muito improvável.

O crepúsculo começa a cair, o céu alaranjado ganha tons de púrpura que se misturam em um azul petróleo, as estrelas brilham fortemente. O cansaço começa a surgir, a troca entre as posições de meditação e reza provocam dores nas articulações.

Estou ficando velho... Essa foi a sétima ou oitava reza, farei mais uma meditação e descansarei.

Coloco-me em posição: coluna ereta, palmas para baixo, pernas cruzadas. Inspiro profundamente, soltando lentamente pela boca afim de calar meus pensamentos. Derrepente estou em um ambiente escuro, aos meus pés se forma o piso de pedras cinzentas e geladas, não possuo calçados e mantenho roupas leves.

... Ele está aqui.

A minha frente se encontra um grande portão de ferro, a estrutura de metal ranje ao ser tocada, o abro sem muitas cerimônias. Do outro lado um animal feroz, suas pupilas se dilatam quando me vêem, mesmo visitando-o tantas vezes ainda tenho medo.

 - Eu vim ver ele, peço permisão. - Sua grande cabeça abaixa, deixando a passagem livre.

Adiante tem um grande corredor sombrio, uso as mãos para me guiar pelas paredes. Quando mais adentro, mais me separo das emoções antigas, o coração se acalma e a carne morre. Ao fim, uma luz fraca mostra o fim, depois de terminar o trajeto miro a grande sala sombria.

Finalmente.

Reverencio, diante de mim o trono cinzento se mostra majestoso, a escadaria que nos separa mostra o nível em que ambos se encontram.

 - Heya...

... Deus.

.  .  .

Os abrigados saem do refeitório assim que acabam de comer, percebo que muitos deles ainda estão preocupados, a situação psicológica não tem tido grandes melhorias desde o incidente no começo da semana. Preocupante.

 - Você se recuperou bem. Ainda está com a cara dolorida?

 - Você acha? - A pergunta sai naturalmente. - Sim sim, ainda dói... Acho que foi por culpa do osso, e os seus ferimentos, melhoraram?

 - Ah, um pouco. - Seus olhos visualizam o pessoal se retirando do local, a expressão que ele faz me intriga. - Puxa, já fazem cinco dias, acho que eles não voltam mais.

 - Tomara.

 - Parece que seu banimento deu certo.

 - Não acho... Tenho uma má impressão sobre essa calmaria. - A careta denuncia a dúvida sobre a resposta. - Não sei... Ontem eu fiz mais alguns banimentos e preces, mas hoje tive um pesadelo muito real.

 - E o que tem a ver?

 - Meus sonhos normalmente indicam algo no futuro, principalmente os ruins ou estranhos. Eu sonhei que o abrigo estava sendo atacado por dois homens fortes, eram demônios, mas muito maiores... Tinha algumas pessoas lutando contra eles, mas mesmo assim conseguiam destruir boa parte das coisas.

 - Estamos em um abrigo que foi invadido duas vezes... Metade das pessoas aqui estão tendo pesadelos ou ganharam novos traumas.

 - Eu sei...

Finalmente tinhamos acabado de organizar o lugar, nos despertimos e seguimos para nossas barracas. Não tenho sono, rolo de um lado para outro na cama, estou iniquieto demais para dormir.

Hoje fazem cinco dias, e logo o quinto vai amanhecer... Preciso dormir...

 - Inferno.

Agoniado sobre o sonho, me levando rapidamente e busco pela caixa de metal onde guardo o baralho de tarot. Recolho as cartas embaralhando-as com pressa, ao fim deposito três delas na cama.

 - Treze, a morte... Sete, o carro... Vinte e um, o julgamento. - Analiso-as por alguns instantes, já compreendendo a mensagem. - O fim está próximo.

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Mensagem  Convidado Sex Fev 23, 2018 5:57 pm




ㅤㅤㅤ Mortes, mortes e mais mortes. Era impressionante ver como as duas cidades perderam tantas vidas em tão pouco tempo. As autoridades não faziam nada, nunca faziam. Aqueles que tinham condições de se abrigar de toda aquela tragédia, certamente estava muito bem seguro. Mas a maioria não.
ㅤㅤㅤ Eu vivi dos dois lados. Já fui rica, já fui pobre e hoje sou fora da lei. Fora da lei padrão da sociedade. Ser uma assassina de aluguel lhe custa muito. Não apenas financeiramente, porém pessoalmente.
ㅤㅤㅤ Vejo a Hotaru alguns passos a minha frente e me imagino como minha vida poderia ter sido diferente, como meu coração poderia ser mais quente hoje. Mas a vida não arma o sol para todos, há dias de chuva para muitos.
ㅤㅤㅤ Eu vi o loiro partir e enquanto encarava suas costas, as perguntas voltavam à minha mente. O que fez a compatriota se deixar cair pelos encantos daquele americano? O que ele tinha de tão especial que aquela ruiva misteriosa se deixou levar?
ㅤㅤㅤ — Sonia! Tá pensando em quê? Me ajude aqui…
ㅤㅤㅤ A voz de Hotaru me tirou do torpor. Aquele monge que estava próximo me observava, parecendo saber o que se passava em minha cabeça. Era assustador.

ㅤㅤㅤ Aquela essência de miasma impregnava o lugar. Hotaru começou a passar mal, era uma garota muito bondosa. Toda aquela maldade só tinha que fazê-la mal. O monge pediu que eu a retirasse dali, a levasse para o lugar mais longe possível.
ㅤㅤㅤ — E você, monge? Vai ficar por aqui sozinho?
ㅤㅤㅤ Ele me encarou, me assustando mais uma vez com aquela maneira incisiva de encarar. Eu não tinha escolha, precisava ajudar aquela menina que fora tão prestativa em me ajudar antes.
ㅤㅤㅤ Ao sair daquela região, já muitos passos distante, pude ouvir o ruir de parte das estruturas da instituição. Hotaru, ao perceber do que se tratava, deu um berro.
ㅤㅤㅤ — NÃÃÃÃOOO!









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Mensagem  Convidado Sáb Mar 17, 2018 12:33 pm





A Verdade




ㅤㅤㅤㅤAs ruas das cidades estão lameadas, quebradas e cheias de lixo e escombros de construções destruídas. O odor que exala dos montes de lama é da morte, podridão, decomposição de corpos com a acidez da maresia.
ㅤㅤㅤㅤEra isso que os humanos, ainda vivos, capitavam com seus sentidos. Mas há aqueles que podem ver além, criaturas chafurdando tais despojos, almas se arrastando para um vale envolto a chamas e lavas, com criaturas se amontanhando sobre elas, lhe sugando a vitalidade e lhe dando a eternidade com o que mais se temia em vida, a grande verdade escondida dos olhos de todos. E a Terra era o Inferno. E o Inferno era a Terra.
ㅤㅤㅤㅤA grande batalha fora perdida, a humanidade mais uma vez se entrega ao lado do mal, são poucos que ainda crê que existe um lado bom. A corrupção está em tudo e em todos. Mas o fio que salva, transparente, invisível a qualquer olhar é suficiente para deter e guardar o mal por um pouco mais de tempo.
ㅤㅤㅤㅤA fé do homem estrangeiro, salva Southtown, expulsa de se seu solo os demônios mais fracos e enfraquece os demônios que se mostram mais fortes. A fé da estrangeira salva a outra cidade, Second tem seus demônios expulsos e tem os grandes demônios enfraquecidos. Não qualquer uma fé, não qualquer uma crença, mas a verdadeira.
ㅤㅤㅤㅤAs ondas de poderes se chocam, é sentida sua vibração por aqueles sensíveis. O que é mal é expurgando da Terra mais uma vez. E uma torrente caí dos céus, uma tempestade que nunca antes havia caído sobre as duas cidades com tal intensidade. A lama foi lavada, a podridão arrastada e o odor da morte amenizado.
ㅤㅤㅤㅤO que há para ser feito em duas cidades devastadas e que está sendo lava pelos céus? Será que podemos deixar de temer? O que aguarda os humanos que vivem ali?

ㅤㅤㅤㅤDemorou pouco tempo, Etzeu retornou ao Inferno, ele se deixou ser arrastado para lá. Ela estava em seu Reino, com fúria criando mais um portal para retornar ao plano da Terra. Quando o general chegou e encostou em sua mão o focinho gelado ela saí de seu transe e o encara.
ㅤㅤㅤㅤ- Eu falhei novamente em evitar o pior. Eu sempre vou ser a culpada de tragédias tão grandes? - ela fala sozinha, por que o general sabe que nenhuma resposta lhe dará conforto.

ㅤㅤㅤㅤDepois de passar um dia de chuva intensa ela parou, o sol do meio dia aqueceu o solo novamente. E das cinzas tudo poderá renascer.



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Mensagem  Convidado Sáb Mar 17, 2018 1:14 pm





Observações




ㅤㅤㅤㅤEsse é o final, vocês deverão concluir sua aventura de acordo com o enredo que criaram para entrar nela.
ㅤㅤㅤㅤOs participantes do torneio e os que tão em luta devem levar em consideração o que foi narrado aqui para finalizarem seus embates.
ㅤㅤㅤㅤApós todos encerrarem suas postagens haverá um encerramento do enredo, para que saibam o que aconteceu também aos demônios e como tudo ficará.



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Mensagem  Convidado Ter Mar 27, 2018 8:39 am



Expurgo




ㅤㅤㅤChizuru tinha feito uma preparação precária para o exorcismo de duas cidades. Em papel branco, que os três sentaram envolta, estava o desenho das cidades. O ritual começou com a sacerdotisa proferindo as preces e em seguida agitando a vareta que ela carregava com papeis pendurados, por algum modo a mulher tinha pedido nas buscas por comida para eles trazerem todo e qualquer sal que encontrassem. E de um pote ela jogou sal sobre os desenhos das cidades.
ㅤㅤㅤA intensidade do exorcismo e purificação de Southtown e 2nd foi grande, a energia que emanava do corpo da japonesa e se juntava a dos dois que estavam com ela ia crescendo, foi nesse momento que ao arremessar o sal contra as cidades era mais que um simbolismo e as forças infernais iam deteriorando.
ㅤㅤㅤO corpo da mulher estava encharcado de suor, ela continuava sentada sobre os pés, agitando os papéis e arremessando punhados de sal, rezando e seu Ki juntamente com de Kyo e Iori se expandiam.
ㅤㅤㅤO inicio da chuva foi a certeza que tudo havia dado certo, os grossos pingos entraram pelas frestas da construção que eles estavam, Chizuru respirou aliviada e caiu de lado. Ela estava esgotada, ficando assim completamente desacordada.
ㅤㅤㅤEla sabia o procedimento do ritual, mas não sabia o quanto de si seria necessário para concluir, foram horas, era duas cidades para purificar e expurgar de demônios. Sua pouca alimentação e todas as outras restrições que passaram até aquele momento foram suficientes para derrubar a sacerdotisa japonesa.
ㅤㅤㅤSua cabeça pendeu para frente e seu corpo caiu de lado, ela desmaiou ali mesmo na roda que havia feito. Desconhecia a situação dos dois, mas com certeza a energia deles também havia sido usada para o ritual.






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